o tempo das cerejas*: Sim, na véspera de Natal

24-05-2011
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Hipermercados e democracia Sim, há dias em que até mesmo um persistente crítico de tiques e truques da generalidade da imprensa se consegue reconciliar com o frequente objecto das suas críticas. É o que acontece hoje comigo graças à reportagem de Paulo Moura no Público sobre as condições de trabalho dos trabalhadores dos hipermercados (e logo nas páginas 2 e 3 da edição de hoje). Recomendo vivamente a sua leitura ainda por cima num dia em que todos corremos os riscos de nos vermos apenas como consumidores. Por mim, limito-me a fazer duas citações deste trabalho: «Filomena está a recolher toda esta informação."Se houver greve, eu não faço. Já me avisaram que as chefias vão ter de comunicar à gerência quem foram as trabalhadoras que faltaram. E depois, quando for para renovar o contrato..."»; «(*) Marisa, Ana, Filomena, Raquel e Maria são, por pedido das entrevistadas, nomes fícticios».E, depois disto, que venham os pândegos do costume dizer que é um exagero afirmar que em Portugal, na maior parte das empresas, a democracia não passa além da porta de entrada.


Hipermercados e democracia Sim, há dias em que até mesmo um persistente crítico de tiques e truques da generalidade da imprensa se consegue reconciliar com o frequente objecto das suas críticas. É o que acontece hoje comigo graças à reportagem de Paulo Moura no Público sobre as condições de trabalho dos trabalhadores dos hipermercados (e logo nas páginas 2 e 3 da edição de hoje). Recomendo vivamente a sua leitura ainda por cima num dia em que todos corremos os riscos de nos vermos apenas como consumidores. Por mim, limito-me a fazer duas citações deste trabalho: «Filomena está a recolher toda esta informação."Se houver greve, eu não faço. Já me avisaram que as chefias vão ter de comunicar à gerência quem foram as trabalhadoras que faltaram. E depois, quando for para renovar o contrato..."»; «(*) Marisa, Ana, Filomena, Raquel e Maria são, por pedido das entrevistadas, nomes fícticios».E, depois disto, que venham os pândegos do costume dizer que é um exagero afirmar que em Portugal, na maior parte das empresas, a democracia não passa além da porta de entrada.

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