Movimento Mobilização e Unidade dos Professores: DEPOIS DA CHANTAGEM, O SUBORNO

03-07-2011
marcar artigo


As palavras que seguem ganham mais força por serem de um colega dirigente sindical. Talvez assim os sindicatos não nos acusem de "caluniadores". (A este propósito veja ou reveja o "post" PONTO 8 DA NEGOCIAÇÃO VAI DAR QUE FALAR)Depois da chantagem, o suborno. O ME, prosseguindo na sua estratégia pacóvia, primitiva e arcaica de "dividir para reinar", propôs aos Sindicatos, na reunião de 8 de Abril, dois pontos de negociação que, não fosse o historial de comportamento político a que já nos habituaram o trio ministerial da deseducação, pensaríamos que tinham sido afectados por algum vírus da generosidade. Ora atente-se a algumas das suas propostas: ponto 7) criação de mais um escalão remuneratório para a categoria de Professor Titular; ponto 8) estabelecimento de regras especiais de acesso à categoria de Professor Titular para… (entre outros, imagine-se a quem), Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais (em maiúsculas que fica bem!).Já tinham isolado os Contratados (em maiúscula que também merecem) com a ignóbil chantagem que todos conhecem; agora querem subornar (!?) os Titulares e os Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais.Nada obsta a que os Sindicatos negoceiem e que nessa negociação, necessariamente, façam algumas cedências. Por isso, é admissível e até compreensível, alguma cedência na avaliação dos Contratados. Mas, os Professores exigem que o essencial da Resolução aprovada, no dia 8 de Março, por dois terços dos Docentes, seja respeitado. Nunca é demais recordar esse facto.Alguns pontos essenciais dessa Resolução:1. a) Renegociação dos horários dos Professores Avaliadores;b) Exigência de pagamento das horas extraordinárias, relativas às aulas de substituição;2. a) Renegociação do ECD, particularmente, a estrutura da Carreira Docente e a sua divisão em categorias, bem como a prova de ingresso na profissão;b) Renegociação do Regime de direcção e gestão escolar;c) Renegociação da legislação aprovada sobre a educação especial;f) A garantia de que nenhum Docente será remetido para a mobilidade especial.Relativamente à avaliação dos Professores é absolutamente imprescindível uma posição de força em relação a alguns aspectos que atentam contra a dignidade profissional, nomeadamente:- Fim da Divisão da Carreira em duas;- Recusa liminar de fazer depender a progressão na Carreira dos resultados dos alunos e do abandono escolar;- Renegociação da componente assiduidade na avaliação, recusando que as faltas não imputáveis aos Docentes entrem nesse item de avaliação;- Renegociação do modelo de avaliação pelos pares.Os professores estão atentos. Nunca como agora depositaram um voto de confiança na Acção Sindical. É forçoso que os seus Dirigentes não os desiludam!José Rui Rebelo, Professor na Esc. Sec. de Barcelos e Dirigente Sindical


As palavras que seguem ganham mais força por serem de um colega dirigente sindical. Talvez assim os sindicatos não nos acusem de "caluniadores". (A este propósito veja ou reveja o "post" PONTO 8 DA NEGOCIAÇÃO VAI DAR QUE FALAR)Depois da chantagem, o suborno. O ME, prosseguindo na sua estratégia pacóvia, primitiva e arcaica de "dividir para reinar", propôs aos Sindicatos, na reunião de 8 de Abril, dois pontos de negociação que, não fosse o historial de comportamento político a que já nos habituaram o trio ministerial da deseducação, pensaríamos que tinham sido afectados por algum vírus da generosidade. Ora atente-se a algumas das suas propostas: ponto 7) criação de mais um escalão remuneratório para a categoria de Professor Titular; ponto 8) estabelecimento de regras especiais de acesso à categoria de Professor Titular para… (entre outros, imagine-se a quem), Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais (em maiúsculas que fica bem!).Já tinham isolado os Contratados (em maiúscula que também merecem) com a ignóbil chantagem que todos conhecem; agora querem subornar (!?) os Titulares e os Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais.Nada obsta a que os Sindicatos negoceiem e que nessa negociação, necessariamente, façam algumas cedências. Por isso, é admissível e até compreensível, alguma cedência na avaliação dos Contratados. Mas, os Professores exigem que o essencial da Resolução aprovada, no dia 8 de Março, por dois terços dos Docentes, seja respeitado. Nunca é demais recordar esse facto.Alguns pontos essenciais dessa Resolução:1. a) Renegociação dos horários dos Professores Avaliadores;b) Exigência de pagamento das horas extraordinárias, relativas às aulas de substituição;2. a) Renegociação do ECD, particularmente, a estrutura da Carreira Docente e a sua divisão em categorias, bem como a prova de ingresso na profissão;b) Renegociação do Regime de direcção e gestão escolar;c) Renegociação da legislação aprovada sobre a educação especial;f) A garantia de que nenhum Docente será remetido para a mobilidade especial.Relativamente à avaliação dos Professores é absolutamente imprescindível uma posição de força em relação a alguns aspectos que atentam contra a dignidade profissional, nomeadamente:- Fim da Divisão da Carreira em duas;- Recusa liminar de fazer depender a progressão na Carreira dos resultados dos alunos e do abandono escolar;- Renegociação da componente assiduidade na avaliação, recusando que as faltas não imputáveis aos Docentes entrem nesse item de avaliação;- Renegociação do modelo de avaliação pelos pares.Os professores estão atentos. Nunca como agora depositaram um voto de confiança na Acção Sindical. É forçoso que os seus Dirigentes não os desiludam!José Rui Rebelo, Professor na Esc. Sec. de Barcelos e Dirigente Sindical

marcar artigo