CDS-PP: Concelhia de Lisboa

23-12-2009
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Paulo Portas do CDS-PP diz que «há cada vez menos luz e mais túnel» e que o Governo escolheu não agir perante a crise em que o país se encontra, tendo o seu partido apresentado a terceira moção de censura em seis meses contra este Executivo.«Foi à custa do contribuinte que foi possível melhorar as contas públicas», critica o deputado.A moção de censura interposta pelo CDS-PP pretende mostrar «os fracassos» do Executivo e propor políticas alternativas.Defendendo uma redução dos impostos sobre os combustíveis, Portas frisou que parte do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos se destina a financiar as SCUTs (auto-estrads sem custos para o utilizador), uma medida que «não é uma inevitabilidade mas sim uma promessa que não tem utilidade». «O país não compreende que não faça uma justa repartição do esforço. O primeiro-ministro faz de si próprio um retrato que não corresponde à verdade. Não é um verdadeiro herói», afirmou, perguntando qual foi o resultado das reformas da Administração Pública e na Saúde e na Segurança Social.E assim diz que «não foi o Estado que emagreceu, foi o contribuinte que pagou».No parlamento, o primeiro-ministro respondeu que esta moção de censura é um caso de oportunismo, sustentando que o CDS-PP se aproveitou problemas que o Governo não pode resolver, como a subida do preço do petróleo e dos bens alimentares.O primeiro-ministro disse que o crescimento económico em 2007 foi «superior ao crescimento económico acumulado dos três anos anteriores» (1,8%). Acrescentou ainda que o défice orçamental foi de 2,6%, as exportações foram - 7,3%, e criaram-se mais 97 mil emprego.Sócrates disse ainda que já em 2008 foram criados 56 mil empregos e 43 mil desempregados deixaram de o ser.Ana Drago do Bloco de Esquerda acusou José Sócrates de arrogância durante a sua intervenção. E disse que a moção de censura se estava a manifestar nas ruas.Hugo Velosa, do PSD, diz concordar que os portugueses têm razões para censurar o Governo. Mas o PSD já anunciou que se iria abster na votação.Agostinho Lopes do PCP questinou o Governo sobre medidas para combater a subida dos combustíveis nos táxis, reboques e agicultura.Sócrates defende que o Governo resolveu a crise de accionistas da Galp e que depois com o relatório da autoridade da concorrência obrigou a empresa a ter autonomia em relação às contas do armazenamento de combustíveis.Outro deputado do CDS-PP, Diogo Feio, pediu ao primeiro-ministro que confirmasse a previsão de que a electricidade vai subir.in Sol online

Paulo Portas do CDS-PP diz que «há cada vez menos luz e mais túnel» e que o Governo escolheu não agir perante a crise em que o país se encontra, tendo o seu partido apresentado a terceira moção de censura em seis meses contra este Executivo.«Foi à custa do contribuinte que foi possível melhorar as contas públicas», critica o deputado.A moção de censura interposta pelo CDS-PP pretende mostrar «os fracassos» do Executivo e propor políticas alternativas.Defendendo uma redução dos impostos sobre os combustíveis, Portas frisou que parte do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos se destina a financiar as SCUTs (auto-estrads sem custos para o utilizador), uma medida que «não é uma inevitabilidade mas sim uma promessa que não tem utilidade». «O país não compreende que não faça uma justa repartição do esforço. O primeiro-ministro faz de si próprio um retrato que não corresponde à verdade. Não é um verdadeiro herói», afirmou, perguntando qual foi o resultado das reformas da Administração Pública e na Saúde e na Segurança Social.E assim diz que «não foi o Estado que emagreceu, foi o contribuinte que pagou».No parlamento, o primeiro-ministro respondeu que esta moção de censura é um caso de oportunismo, sustentando que o CDS-PP se aproveitou problemas que o Governo não pode resolver, como a subida do preço do petróleo e dos bens alimentares.O primeiro-ministro disse que o crescimento económico em 2007 foi «superior ao crescimento económico acumulado dos três anos anteriores» (1,8%). Acrescentou ainda que o défice orçamental foi de 2,6%, as exportações foram - 7,3%, e criaram-se mais 97 mil emprego.Sócrates disse ainda que já em 2008 foram criados 56 mil empregos e 43 mil desempregados deixaram de o ser.Ana Drago do Bloco de Esquerda acusou José Sócrates de arrogância durante a sua intervenção. E disse que a moção de censura se estava a manifestar nas ruas.Hugo Velosa, do PSD, diz concordar que os portugueses têm razões para censurar o Governo. Mas o PSD já anunciou que se iria abster na votação.Agostinho Lopes do PCP questinou o Governo sobre medidas para combater a subida dos combustíveis nos táxis, reboques e agicultura.Sócrates defende que o Governo resolveu a crise de accionistas da Galp e que depois com o relatório da autoridade da concorrência obrigou a empresa a ter autonomia em relação às contas do armazenamento de combustíveis.Outro deputado do CDS-PP, Diogo Feio, pediu ao primeiro-ministro que confirmasse a previsão de que a electricidade vai subir.in Sol online

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