Temperaturas elevadas ( por vezes) , ventos fortes (nem sempre ) , abandono de terrenos, especulação imobiliária, pirómanos ... são o cocktail para vagas de incêndios como mais uma vez vivemos este Verão. Mas deixo-vos a opinião dos leitores do a-sul (imagem Jornal Comercio Seixal e Sesimbra via Blogue A Revolta das Laranjas):« Moro há 35 anos encostado a uma zona de pinhal denso, onde NUNCA houve qualquer incêndio. Trata-se de uma das maiores manchas florestais da Margem Sul e um pulmão essencial para a qualidade de vida dos habitantes locais e de grande parte das aves e micromamíferos da zona. Nem nos anos de maior calor houve incêndios. Nada. Porquê?- Porque não é terreno urbanizável - trata-se da mata da Base da Marinha, que vai desde a Cova da Piedade até às margens da Praia dos Tesos, já frente ao Seixal.No entanto, aqui nos concelhos, não há pingo de pasto crescido, tronco de árvore escanzelada, eucaliptal, pinhal ou montado de sobro que não arda, certinho como um relógio, todos os anos. Alguns, mais do que uma vez ao ano. Em anos quentes, médios ou frescos. Porquê? Porque as negociatas da abertura de caminhos, venda de madeira queimada, e muito especialmente as "despromoções" de zonas protegidas, ou todas as maneiras de impedir que outras ainda não protegidas o venham a ser, valem muito dinheiro em futuras urbanizações, em trocas e baldrocas feitas offshore, em Gibraltar; é um jogo de cartas mafioso e jogado por gente oleosa e esconsa, sonsos que se apregoam representantes da população e empresários da betoneira, onde tudo está à venda, para quem tudo tem uma etiqueta de preço e só vale pelo que vale quando transformado em Euros. Uma maneira boa de acabar com estes incêndios era deixar arder lá dentro uns quantos destes sebosos e seus comparsas. Uma ideia a considerar... Ah, e aproveitar as brasas para grelhar passarocos grasnadores. oze , 7/23/2010 »______________________________________ULTIMA HORA - O "FUNCIONÁRIO" DO MÊS . Em plena época de "silly season" e de pregos e tintas na Festa, Agostinho Lopes parece ter sido a personagem destacada pelo PCP para fazer o seu papel sazonal.É ver o homem cada dia com uma exigência, cada dia com um protesto, cada dia com uma proposta, e os jornais lá lhe vão dando espaço e tempo de antena . Ontem, aproveitando-se pornográficamente da desgraça alheia, lá veio o homem pôr a descoberto que "a culpa dos incêndios eram as politicas "de direita do governo , nomeadamente do PEC" ... isentando claro está as autarquias (também as de "direita" ? ) ... Não sei era se a mensagem se destinava aos emigrantes de férias, ou a qualquer ET que não viva cá ! Os jornalistas lá vão fazendo o papel de embrulho e deixam o homem dizer os maiores dos disparates sem o menor contraditório, enfim, a "silly season" no seu melhor.E ninguém disse ao homem que se estava a limitar a ler a cassete do costume e que já tinha declamado por exemplo em 2003 (veja aqui link) ou noutras ocasiões enquanto mandatário do Partido para este tema, e só estava à espera de algumas vítimas no meio das fagulhas, para lá vir repetir a rábula mais uma vez.E não há vergonha na cara !
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Temperaturas elevadas ( por vezes) , ventos fortes (nem sempre ) , abandono de terrenos, especulação imobiliária, pirómanos ... são o cocktail para vagas de incêndios como mais uma vez vivemos este Verão. Mas deixo-vos a opinião dos leitores do a-sul (imagem Jornal Comercio Seixal e Sesimbra via Blogue A Revolta das Laranjas):« Moro há 35 anos encostado a uma zona de pinhal denso, onde NUNCA houve qualquer incêndio. Trata-se de uma das maiores manchas florestais da Margem Sul e um pulmão essencial para a qualidade de vida dos habitantes locais e de grande parte das aves e micromamíferos da zona. Nem nos anos de maior calor houve incêndios. Nada. Porquê?- Porque não é terreno urbanizável - trata-se da mata da Base da Marinha, que vai desde a Cova da Piedade até às margens da Praia dos Tesos, já frente ao Seixal.No entanto, aqui nos concelhos, não há pingo de pasto crescido, tronco de árvore escanzelada, eucaliptal, pinhal ou montado de sobro que não arda, certinho como um relógio, todos os anos. Alguns, mais do que uma vez ao ano. Em anos quentes, médios ou frescos. Porquê? Porque as negociatas da abertura de caminhos, venda de madeira queimada, e muito especialmente as "despromoções" de zonas protegidas, ou todas as maneiras de impedir que outras ainda não protegidas o venham a ser, valem muito dinheiro em futuras urbanizações, em trocas e baldrocas feitas offshore, em Gibraltar; é um jogo de cartas mafioso e jogado por gente oleosa e esconsa, sonsos que se apregoam representantes da população e empresários da betoneira, onde tudo está à venda, para quem tudo tem uma etiqueta de preço e só vale pelo que vale quando transformado em Euros. Uma maneira boa de acabar com estes incêndios era deixar arder lá dentro uns quantos destes sebosos e seus comparsas. Uma ideia a considerar... Ah, e aproveitar as brasas para grelhar passarocos grasnadores. oze , 7/23/2010 »______________________________________ULTIMA HORA - O "FUNCIONÁRIO" DO MÊS . Em plena época de "silly season" e de pregos e tintas na Festa, Agostinho Lopes parece ter sido a personagem destacada pelo PCP para fazer o seu papel sazonal.É ver o homem cada dia com uma exigência, cada dia com um protesto, cada dia com uma proposta, e os jornais lá lhe vão dando espaço e tempo de antena . Ontem, aproveitando-se pornográficamente da desgraça alheia, lá veio o homem pôr a descoberto que "a culpa dos incêndios eram as politicas "de direita do governo , nomeadamente do PEC" ... isentando claro está as autarquias (também as de "direita" ? ) ... Não sei era se a mensagem se destinava aos emigrantes de férias, ou a qualquer ET que não viva cá ! Os jornalistas lá vão fazendo o papel de embrulho e deixam o homem dizer os maiores dos disparates sem o menor contraditório, enfim, a "silly season" no seu melhor.E ninguém disse ao homem que se estava a limitar a ler a cassete do costume e que já tinha declamado por exemplo em 2003 (veja aqui link) ou noutras ocasiões enquanto mandatário do Partido para este tema, e só estava à espera de algumas vítimas no meio das fagulhas, para lá vir repetir a rábula mais uma vez.E não há vergonha na cara !