Juros são “extorsão” e “suicídio”, reclamam BE e PCP

23-01-2011
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Francisco Louçã notou que a emissão de dívida de hoje foi “um pequeno alívio”, com os juros a ficarem abaixo do leilão anterior, mas sublinhou que ainda assim são o triplo do que era cobrado há um ano.

O dirigente do Bloco de Esquerda advertiu que Portugal está a pagar para se financiar e, por isso, exigiu “uma Europa que proteja as economias contra a especulação” em vez da “extorsão” e do “abuso” que diz serem os juros pagos por Portugal.

O Estado português conseguiu colocar a leilão 1249 milhões de euros, dos quais 599 milhões são relativos à emissão de Obrigações do Tesouro a dez anos. Neste caso, os juros desceram ligeiramente, para 6,716 por cento.

No mesmo tom, o deputado comunista, Agostinho Lopes, defendeu que a emissão de dívida a “estas taxas de juro” é um “suicídio” do país.

O deputado afirmou que as taxas “continuam manifestamente insustentáveis face à situação económica do país” e por isso o PCP não percebe a “euforia do Governo”.

Em declarações à Lusa, o parlamentar apontou soluções alternativas a uma situação que, “por esta via de emissão da dívida a estas taxas de juro, corresponde ao suicídio do país através da dívida pública”.

Notando que a procura foi “ligeiramente superior”, Agostinho Lopes não deixou de considerar que a situação do país “não tem saída e que o caminho tem de ser outro”.

Para Louçã, a “grande mudança tem de ser feita em Portugal e na União Europeia”. E a emissão de dívida europeia poderia ser uma forma de defesa contra a especulação, entende.

Francisco Louçã notou que a emissão de dívida de hoje foi “um pequeno alívio”, com os juros a ficarem abaixo do leilão anterior, mas sublinhou que ainda assim são o triplo do que era cobrado há um ano.

O dirigente do Bloco de Esquerda advertiu que Portugal está a pagar para se financiar e, por isso, exigiu “uma Europa que proteja as economias contra a especulação” em vez da “extorsão” e do “abuso” que diz serem os juros pagos por Portugal.

O Estado português conseguiu colocar a leilão 1249 milhões de euros, dos quais 599 milhões são relativos à emissão de Obrigações do Tesouro a dez anos. Neste caso, os juros desceram ligeiramente, para 6,716 por cento.

No mesmo tom, o deputado comunista, Agostinho Lopes, defendeu que a emissão de dívida a “estas taxas de juro” é um “suicídio” do país.

O deputado afirmou que as taxas “continuam manifestamente insustentáveis face à situação económica do país” e por isso o PCP não percebe a “euforia do Governo”.

Em declarações à Lusa, o parlamentar apontou soluções alternativas a uma situação que, “por esta via de emissão da dívida a estas taxas de juro, corresponde ao suicídio do país através da dívida pública”.

Notando que a procura foi “ligeiramente superior”, Agostinho Lopes não deixou de considerar que a situação do país “não tem saída e que o caminho tem de ser outro”.

Para Louçã, a “grande mudança tem de ser feita em Portugal e na União Europeia”. E a emissão de dívida europeia poderia ser uma forma de defesa contra a especulação, entende.

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