PCP vai pedir apreciação parlamentar para impedir alargamento de horários dos hipermercados

05-08-2010
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“Foi um autêntico golpe legislativo para liberalizar o que faltava”, considerou o deputado do PCP Agostinho Lopes, em declarações à agência Lusa, depois de um encontro com a Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora.

“Vamos pedir a apreciação parlamentar e sabemos que as associações de comerciantes terão um papel fundamental para que esta apreciação parlamentar tenha resultados”, afirmou o deputado comunista, sublinhando estranhar o “volte face” do PS que até agora tinha dito que em ano de eleições não se avançava para esta opção “porque não havia estudos aprofundados”.

A este respeito, Agostinho Lopes disse igualmente que na passada sexta feira enviou um requerimento do Governo para saber que estudos existem para se tomar tal decisão e acrescentando que o PCP tem recebido “muitos protestos de diversas associações”.

Há duas semanas, o Conselho de Ministros aprovou o alargamento do horário das grandes superfícies (mais de dois mil metros quadrados) ao domingo, passando estes estabelecimentos a poder funcionar todos os dias das 06h as 24h.

A propósito de todo este processo, o parlamentar do PCP lembrou que houve uma petição com mais de seis mil assinaturas contra a abertura das grandes superfícies ao domingo, que foi entregue em 2009 e cuja subida a plenário acabou por ser travada pelo PS e PSD.

Agostinho Lopes contrariou ainda o argumento de que a abertura das grandes superfícies ao domingo pode trazer um aumento dos postos de trabalho, apontando precisamente declarações nesse sentido do patrão da Sonae aquando da apresentação de resultados da empresa.

“Nem os dados do INE permitem concluir isso e nem o Governo sabe. Esse argumento é uma fraude”, afirmou, sublinhando que em toda a Europa “a tendência é para fechar ao domingo, com exceções”.

“É uma negociação com o grupo Jerónimo Martins e Belmiro de Azevedo, que avançou para esta decisão sem sequer consultar nenhuma estrutura associativa”, afirmou, realçando que a decisão abrange 155 grandes superfícies e que Portugal “já é recordista em termos de metros quadrados de superfícies comerciais na União Europeia”.

“Foi um autêntico golpe legislativo para liberalizar o que faltava”, considerou o deputado do PCP Agostinho Lopes, em declarações à agência Lusa, depois de um encontro com a Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora.

“Vamos pedir a apreciação parlamentar e sabemos que as associações de comerciantes terão um papel fundamental para que esta apreciação parlamentar tenha resultados”, afirmou o deputado comunista, sublinhando estranhar o “volte face” do PS que até agora tinha dito que em ano de eleições não se avançava para esta opção “porque não havia estudos aprofundados”.

A este respeito, Agostinho Lopes disse igualmente que na passada sexta feira enviou um requerimento do Governo para saber que estudos existem para se tomar tal decisão e acrescentando que o PCP tem recebido “muitos protestos de diversas associações”.

Há duas semanas, o Conselho de Ministros aprovou o alargamento do horário das grandes superfícies (mais de dois mil metros quadrados) ao domingo, passando estes estabelecimentos a poder funcionar todos os dias das 06h as 24h.

A propósito de todo este processo, o parlamentar do PCP lembrou que houve uma petição com mais de seis mil assinaturas contra a abertura das grandes superfícies ao domingo, que foi entregue em 2009 e cuja subida a plenário acabou por ser travada pelo PS e PSD.

Agostinho Lopes contrariou ainda o argumento de que a abertura das grandes superfícies ao domingo pode trazer um aumento dos postos de trabalho, apontando precisamente declarações nesse sentido do patrão da Sonae aquando da apresentação de resultados da empresa.

“Nem os dados do INE permitem concluir isso e nem o Governo sabe. Esse argumento é uma fraude”, afirmou, sublinhando que em toda a Europa “a tendência é para fechar ao domingo, com exceções”.

“É uma negociação com o grupo Jerónimo Martins e Belmiro de Azevedo, que avançou para esta decisão sem sequer consultar nenhuma estrutura associativa”, afirmou, realçando que a decisão abrange 155 grandes superfícies e que Portugal “já é recordista em termos de metros quadrados de superfícies comerciais na União Europeia”.

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