PCP rejeita 'brutal pacote de austeridade' que só serve a banca

21-05-2011
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O deputado comunista Agostinho Lopes defendeu hoje que o país vai ficar pior com o acordo com a `troika', que classificou como «um brutal pacote de austeridade» cujo objectivo é «salvar a banca» nacional e estrangeira.

O dirigente comunista adiantou que comunicou ao ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Pedro Silva Pereira, a «rejeição» do PCP face ao plano e advertiu que os portugueses «vão perder muito mais que o 13º e o 14º mês».

Em declarações aos jornalistas no final da reunião, Agostinho Lopes disse que o documento contém «uma redução brutal do investimento público, o encerramento de serviços públicos, privatizações a grande velocidade» incluindo «activos no estrangeiro da Caixa Geral de Depósitos que pode por em causa o apoio aos exportadores» e aumentos «da carga fiscal».

Questionado sobre se o acordo é um documento fechado ou se o Governo terá ainda margem de manobra, Agostinho Lopes respondeu que «as margens de manobra presentes [na documentação] são extremamente curtas para não dizer que não representam nada».

Como exemplo, o deputado referiu que o documento prevê que em 2012 «vão fechar 20 por cento das repartições de finanças no país».

Para Agostinho Lopes, que esteve acompanhado de José Lourenço e Ricardo Oliveira, da Comissão de Assuntos Económicos do PCP, o plano «é o caminho do desastre» e no fim «o país estará em piores condições, inclusivamente para pagar a própria dívida externa».

O deputado sublinhou que não há no documento «uma linha» sobre a necessidade de apoiar a produção nacional nem sobre a renegociação da dívida.

Agostinho Lopes destacou ainda que, segundo o documento, «a `troika' pretende impor uma reorganização administrativa do país, com junção administrativa de concelhos».

No global, o documento constitui «uma versão do PEC agravada», afirmando que «é completamente inaceitável».

Agostinho Lopes disse que há um conjunto de aspectos que constam no documento que «irão à Assembleia da República como propostas de lei».

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou na terça-feira à noite, numa comunicação ao país, que o Governo conseguiu um «bom acordo» com a ‘troika’ internacional com vista à ajuda financeira a Portugal. O empréstimo será de 78 mil milhões de euros durante três anos e inclui a recapitalização da banca, caso seja necessária.

Lusa/SOL

O deputado comunista Agostinho Lopes defendeu hoje que o país vai ficar pior com o acordo com a `troika', que classificou como «um brutal pacote de austeridade» cujo objectivo é «salvar a banca» nacional e estrangeira.

O dirigente comunista adiantou que comunicou ao ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Pedro Silva Pereira, a «rejeição» do PCP face ao plano e advertiu que os portugueses «vão perder muito mais que o 13º e o 14º mês».

Em declarações aos jornalistas no final da reunião, Agostinho Lopes disse que o documento contém «uma redução brutal do investimento público, o encerramento de serviços públicos, privatizações a grande velocidade» incluindo «activos no estrangeiro da Caixa Geral de Depósitos que pode por em causa o apoio aos exportadores» e aumentos «da carga fiscal».

Questionado sobre se o acordo é um documento fechado ou se o Governo terá ainda margem de manobra, Agostinho Lopes respondeu que «as margens de manobra presentes [na documentação] são extremamente curtas para não dizer que não representam nada».

Como exemplo, o deputado referiu que o documento prevê que em 2012 «vão fechar 20 por cento das repartições de finanças no país».

Para Agostinho Lopes, que esteve acompanhado de José Lourenço e Ricardo Oliveira, da Comissão de Assuntos Económicos do PCP, o plano «é o caminho do desastre» e no fim «o país estará em piores condições, inclusivamente para pagar a própria dívida externa».

O deputado sublinhou que não há no documento «uma linha» sobre a necessidade de apoiar a produção nacional nem sobre a renegociação da dívida.

Agostinho Lopes destacou ainda que, segundo o documento, «a `troika' pretende impor uma reorganização administrativa do país, com junção administrativa de concelhos».

No global, o documento constitui «uma versão do PEC agravada», afirmando que «é completamente inaceitável».

Agostinho Lopes disse que há um conjunto de aspectos que constam no documento que «irão à Assembleia da República como propostas de lei».

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou na terça-feira à noite, numa comunicação ao país, que o Governo conseguiu um «bom acordo» com a ‘troika’ internacional com vista à ajuda financeira a Portugal. O empréstimo será de 78 mil milhões de euros durante três anos e inclui a recapitalização da banca, caso seja necessária.

Lusa/SOL

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