Censura pois claro. Ou preferem andar de mão dada?

30-05-2010
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Censura pois claro. Ou preferem andar de mão dada?

Temos um governo que notoriamente mente, que enganou os eleitores, que desinforma por sistema, que com as declarações irresponsáveis e negadoras da realidade do seu ministro das finanças e primeiro-ministro agrava as condições financeiras, que apenas sabe recorrer ao saque do contribuinte, que não pretende tocar nas benesses, e privilégios das castas não-contribuintes e que protege as elites empresariais e parasitárias…

e, face a uma hipótese de colocar termo a tão penosa situação, eis que aqueles que deveriam agarrar a oportunidade, lançarem-se para a frente, assumir as responsabilidades, mostrar que eram capazes de fazer diferente…, guterram forte e feio.

Ah e tal e coisa «era só o que faltava, agora a instabilidade política». Como? Optar pela podre e inútil «estabilidade», deixando que em vez de se resolverem os problemas estes sejam agravados? Afinal ,o que será melhor: matar os problemas pela raiz, quando estão a ser criados e alimentados, ou preferir ficar no sofá de mão dada com o parceiro não assumido esperando ser chamado a resolver as consequências daquilo que, agora mesmo, por omissão e compadrio se deixa impunemente passar? É preciso lata para vir dizer, como fez o parceiro do governo Passos Coelho: «primeiro o país e não a estratégia partidária». Pindérico e muito mau disfarce de quem optou precisamente pelo seu inverso: pela estratégia partidária de «deixa-os queimar», não pensando nas consequências para o país.

Votar favoravelmente a moção de censura a um governo que manifestamente é incapaz, parte do problema e que agrava a situação, seria o mínimo exigível. Se há justificação para medidas de emergência seria a rápida alteração da legislação eleitoral de forma a que as eleições possam ser convocadas e realizadas num espaço de 30 dias.

O que assim não seja, mesmo o dito «sentido de estado» que alguns irão invocar é mero equivalente a conluio, compadrio e cobardia, desejando-se desde já que no futuro o paguem bem caro pois será mais do que merecido (embora seja nenhum consolo, pois quem se lixa entretanto…).

Censura pois claro. Ou preferem andar de mão dada?

Temos um governo que notoriamente mente, que enganou os eleitores, que desinforma por sistema, que com as declarações irresponsáveis e negadoras da realidade do seu ministro das finanças e primeiro-ministro agrava as condições financeiras, que apenas sabe recorrer ao saque do contribuinte, que não pretende tocar nas benesses, e privilégios das castas não-contribuintes e que protege as elites empresariais e parasitárias…

e, face a uma hipótese de colocar termo a tão penosa situação, eis que aqueles que deveriam agarrar a oportunidade, lançarem-se para a frente, assumir as responsabilidades, mostrar que eram capazes de fazer diferente…, guterram forte e feio.

Ah e tal e coisa «era só o que faltava, agora a instabilidade política». Como? Optar pela podre e inútil «estabilidade», deixando que em vez de se resolverem os problemas estes sejam agravados? Afinal ,o que será melhor: matar os problemas pela raiz, quando estão a ser criados e alimentados, ou preferir ficar no sofá de mão dada com o parceiro não assumido esperando ser chamado a resolver as consequências daquilo que, agora mesmo, por omissão e compadrio se deixa impunemente passar? É preciso lata para vir dizer, como fez o parceiro do governo Passos Coelho: «primeiro o país e não a estratégia partidária». Pindérico e muito mau disfarce de quem optou precisamente pelo seu inverso: pela estratégia partidária de «deixa-os queimar», não pensando nas consequências para o país.

Votar favoravelmente a moção de censura a um governo que manifestamente é incapaz, parte do problema e que agrava a situação, seria o mínimo exigível. Se há justificação para medidas de emergência seria a rápida alteração da legislação eleitoral de forma a que as eleições possam ser convocadas e realizadas num espaço de 30 dias.

O que assim não seja, mesmo o dito «sentido de estado» que alguns irão invocar é mero equivalente a conluio, compadrio e cobardia, desejando-se desde já que no futuro o paguem bem caro pois será mais do que merecido (embora seja nenhum consolo, pois quem se lixa entretanto…).

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