Câmara Corporativa: Blasfémias pouco encorpadas

25-05-2011
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1. “(…) Agora a Espanha até tem uma ministra da defesa. Está grávida de 7 meses (…). As mulheres estão a chegar à política e já descobriram a sua vocação. Dão um belo objecto de decoração ao serviço [de] primeiros-ministros com gosto pelo efémero, o simbólico, o moderno e o inconsequente. Suspeito, no entanto, que desta vez o efeito acabará por se esvaziar muito rapidamente.” Um evidente eufemismo de João Miranda (num post aparentemente misógino), que não desconhece certamente que “o efeito acabará por se esvaziar” em dois meses — no cenário mais pessimista.2. O Banco de Portugal divulgou o Boletim Económico da Primavera. Carlos Loureiro cita uma notícia em que se sintetiza o teor do boletim. Não estando o extracto reproduzido (sequer) descontextualizado, é caso para dizer, em relação aos breves comentários de Carlos Loureiro, que a bota não bate com a perdigota.3. Estava a concordar com o que CAA aqui escreve, quando me pareceu que, no remate final, o autor se coloca deliberadamente fora-de-jogo:“Braga da Cruz [reitor da Católica], se continuar a falar como o tem feito, arrisca-se a ser para a Igreja aquilo que Rui Gomes da Silva é para o PSD: um excelente argumento ‘a contrario’, um penoso embaraço que ainda não se pode desmentir publicamente enquanto todos rezam para que se cale.”Tendo em conta que, nos últimos tempos, Rui Gomes da Silva apenas abriu a boca por uma vez, para dizer umas alarvidades na tal conferência de imprensa convocada à meia-noite de sexta-feira, não se percebe por que são deixados de fora Agostinho Branquinho e Ribau Esteves, cujas declarações não foram menos abjectas do que as do n.º 2 do PSD — isto para não falar das responsabilidades de Menezes, que consta ser ainda o líder do partido. Há também uma guerra Norte/Sul no seio do actual PSD?


1. “(…) Agora a Espanha até tem uma ministra da defesa. Está grávida de 7 meses (…). As mulheres estão a chegar à política e já descobriram a sua vocação. Dão um belo objecto de decoração ao serviço [de] primeiros-ministros com gosto pelo efémero, o simbólico, o moderno e o inconsequente. Suspeito, no entanto, que desta vez o efeito acabará por se esvaziar muito rapidamente.” Um evidente eufemismo de João Miranda (num post aparentemente misógino), que não desconhece certamente que “o efeito acabará por se esvaziar” em dois meses — no cenário mais pessimista.2. O Banco de Portugal divulgou o Boletim Económico da Primavera. Carlos Loureiro cita uma notícia em que se sintetiza o teor do boletim. Não estando o extracto reproduzido (sequer) descontextualizado, é caso para dizer, em relação aos breves comentários de Carlos Loureiro, que a bota não bate com a perdigota.3. Estava a concordar com o que CAA aqui escreve, quando me pareceu que, no remate final, o autor se coloca deliberadamente fora-de-jogo:“Braga da Cruz [reitor da Católica], se continuar a falar como o tem feito, arrisca-se a ser para a Igreja aquilo que Rui Gomes da Silva é para o PSD: um excelente argumento ‘a contrario’, um penoso embaraço que ainda não se pode desmentir publicamente enquanto todos rezam para que se cale.”Tendo em conta que, nos últimos tempos, Rui Gomes da Silva apenas abriu a boca por uma vez, para dizer umas alarvidades na tal conferência de imprensa convocada à meia-noite de sexta-feira, não se percebe por que são deixados de fora Agostinho Branquinho e Ribau Esteves, cujas declarações não foram menos abjectas do que as do n.º 2 do PSD — isto para não falar das responsabilidades de Menezes, que consta ser ainda o líder do partido. Há também uma guerra Norte/Sul no seio do actual PSD?

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