Rio Maior quer recuperar estação de tratamento

23-10-2010
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A estação de tratamento de efluentes suinícolas de Alcobertas, Rio Maior, considerada pioneira quando entrou em funcionamento, em 1995, está abandonada e em estado de "degradação", em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. A presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, está a tentar assumir a posse da infra-estrutura para poder arrancar com um projecto de recuperação, orçado em 100 mil euros numa primeira fase, sublinhando que seria urgente uma intervenção antes de começar o Inverno.

A estação, um dos bens geridos pela Associação para o Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros, foi construída com o objectivo de resolver o problema da poluição provocada pelas pequenas explorações suinícolas da zona, introduzindo, ao mesmo tempo, uma inovação à época, a produção de energia através do biogás, explicou o presidente da associação, José Alho, citado pela Lusa.

Situada em solos de elevada permeabilidade, mais vulneráveis à poluição dos recursos hídricos subterrâneos, a estação foi feita de modo a permitir a recolha dos efluentes para produção de biogás, usado como combustível de um motor de co-geração que produzia energia vendida à Rede Eléctrica Nacional. Por outro lado, as lamas da estação passaram a ser aproveitadas para fins agrícolas, como fertilizantes.

Com as alterações introduzidas na Associação para o Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros, na sequência da transformação do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, a manutenção da estação foi-se degradando, já que o técnico que acompanhava a infra-estrutura foi afastado da função e o funcionário que retirava as lamas entrou de baixa e não foi substituído, de acordo com fontes conhecedoras do processo.

José Alho acredita que a resolução do problema está agora "encaminhada" com o projecto de recuperação proposto pela Câmara de Rio Maior, mas reconhece algum risco na situação, já que nem o gás acumulado na manga gigante que liga ao motor estava a ser drenado. É um problema "complicadíssimo" que representa "um risco ambiental", diz o presidente da Associação para o Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros.

A estação de tratamento de efluentes suinícolas de Alcobertas, Rio Maior, considerada pioneira quando entrou em funcionamento, em 1995, está abandonada e em estado de "degradação", em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. A presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, está a tentar assumir a posse da infra-estrutura para poder arrancar com um projecto de recuperação, orçado em 100 mil euros numa primeira fase, sublinhando que seria urgente uma intervenção antes de começar o Inverno.

A estação, um dos bens geridos pela Associação para o Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros, foi construída com o objectivo de resolver o problema da poluição provocada pelas pequenas explorações suinícolas da zona, introduzindo, ao mesmo tempo, uma inovação à época, a produção de energia através do biogás, explicou o presidente da associação, José Alho, citado pela Lusa.

Situada em solos de elevada permeabilidade, mais vulneráveis à poluição dos recursos hídricos subterrâneos, a estação foi feita de modo a permitir a recolha dos efluentes para produção de biogás, usado como combustível de um motor de co-geração que produzia energia vendida à Rede Eléctrica Nacional. Por outro lado, as lamas da estação passaram a ser aproveitadas para fins agrícolas, como fertilizantes.

Com as alterações introduzidas na Associação para o Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros, na sequência da transformação do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, a manutenção da estação foi-se degradando, já que o técnico que acompanhava a infra-estrutura foi afastado da função e o funcionário que retirava as lamas entrou de baixa e não foi substituído, de acordo com fontes conhecedoras do processo.

José Alho acredita que a resolução do problema está agora "encaminhada" com o projecto de recuperação proposto pela Câmara de Rio Maior, mas reconhece algum risco na situação, já que nem o gás acumulado na manga gigante que liga ao motor estava a ser drenado. É um problema "complicadíssimo" que representa "um risco ambiental", diz o presidente da Associação para o Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros.

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