Ataque sangrento na capital iraquiana

23-10-2010
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Mais de 50 mortos num atentado a um centro de recrutamento militar em Bagdad

Pelo menos 59 pessoas, segundo os dados da BBC, morreram ontem quando um bombista suicida se fez explodir nas proximidades de um centro de recrutamento militar do bairro de Bab al-Muadham, no centro da capital iraquiana, Bagdad.

As autoridades disseram que pelo menos outras 129 pessoas ficaram feridas na altura em que o homem fez detonar o engenho junto à fila de homens que se tinham apresentado, a fim de serem recrutados para a tropa.

O ataque verificou-se logo pela manhã no local histórico do Ministério da Defesa, um prédio transformado em centro de recrutamento desde que o Iraque foi invadido em 2003 por tropas sob comando norte-americano. Também serve de quartel-geral à XI Divisão do Exército.

Este atentado ocorreu numa altura em que os Estados Unidos se preparam para acabar no fim do mês com as operações de combate no Iraque, deixando no entanto no país, em princípio até ao próximo ano, 50.000 soldados, de modo a aconselhar e treinar as forças iraquianas de segurança. A partir do dia 1 de Setembro, o nome operacional norte-americano para a sua presença deixa de ser operação Liberdade Iraquiana e passa a ser operação Nova Alvorada.

O ataque, que recordou as acções violentas que em 2006 e 2007 visavam quase diariamente o Exército, surgiu numa altura em que o país se encontra tenso, devido às eleições inconclusivas de há cinco meses, que ainda não permitiram a formação de novo governo.

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Foi um dos mais sangrentos ataques deste ano e verificou-se numa altura em que as forças rebeldes também lançaram uma campanha para o assassínio de juízes, tanto na capital como na província de Diyala, que fica a norte de Bagdad. Foram atacados oito magistrados, dois dos quais morreram.

Uma fonte militar citada pela Reuters e que pediu o anonimato afirmou que poderiam ter sido dois os bombistas suicidas, como é costume na rede de terrorismo Al-Qaeda e nas suas ramificações.

O Los Angeles Times afirmou ter sido "o mais sangrento ataque suicida" verificado desde há meses. Dia 7 cerca de 45 pessoas tinham sido mortas, quando se verificaram explosões num mercado da cidade de Bassorá.

Mais de 50 mortos num atentado a um centro de recrutamento militar em Bagdad

Pelo menos 59 pessoas, segundo os dados da BBC, morreram ontem quando um bombista suicida se fez explodir nas proximidades de um centro de recrutamento militar do bairro de Bab al-Muadham, no centro da capital iraquiana, Bagdad.

As autoridades disseram que pelo menos outras 129 pessoas ficaram feridas na altura em que o homem fez detonar o engenho junto à fila de homens que se tinham apresentado, a fim de serem recrutados para a tropa.

O ataque verificou-se logo pela manhã no local histórico do Ministério da Defesa, um prédio transformado em centro de recrutamento desde que o Iraque foi invadido em 2003 por tropas sob comando norte-americano. Também serve de quartel-geral à XI Divisão do Exército.

Este atentado ocorreu numa altura em que os Estados Unidos se preparam para acabar no fim do mês com as operações de combate no Iraque, deixando no entanto no país, em princípio até ao próximo ano, 50.000 soldados, de modo a aconselhar e treinar as forças iraquianas de segurança. A partir do dia 1 de Setembro, o nome operacional norte-americano para a sua presença deixa de ser operação Liberdade Iraquiana e passa a ser operação Nova Alvorada.

O ataque, que recordou as acções violentas que em 2006 e 2007 visavam quase diariamente o Exército, surgiu numa altura em que o país se encontra tenso, devido às eleições inconclusivas de há cinco meses, que ainda não permitiram a formação de novo governo.

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Foi um dos mais sangrentos ataques deste ano e verificou-se numa altura em que as forças rebeldes também lançaram uma campanha para o assassínio de juízes, tanto na capital como na província de Diyala, que fica a norte de Bagdad. Foram atacados oito magistrados, dois dos quais morreram.

Uma fonte militar citada pela Reuters e que pediu o anonimato afirmou que poderiam ter sido dois os bombistas suicidas, como é costume na rede de terrorismo Al-Qaeda e nas suas ramificações.

O Los Angeles Times afirmou ter sido "o mais sangrento ataque suicida" verificado desde há meses. Dia 7 cerca de 45 pessoas tinham sido mortas, quando se verificaram explosões num mercado da cidade de Bassorá.

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