Papelaria Fernandes regressa com menos ambições

23-10-2010
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A Papelaria Fernandes (PF), declarada insolvente no ano passado, já passou para as mãos de uma nova sociedade, que se vai encarregar de gerir o património e explorar as marcas da empresa. A Papetarget, detida pelo actual presidente da empresa, vai avançar com um projecto de renovação das duas lojas que restam àquela que foi a maior papelaria do país, estimando um investimento inicial de meio milhão de euros.

Quando o plano de recuperação da PF foi homologado, em Fevereiro deste ano, as ambições da empresa eram diferentes. Até porque, nessa altura, ainda não tinha sido obrigada a despedir mais 100 trabalhadores (que se juntaram aos 270 que já tinham saído) e a fechar a quase totalidade dos espaços comerciais, ficando apenas com as duas lojas mais emblemáticas, no Largo do Rato e na Rua do Ouro, em Lisboa. Decisões que foram impulsionadas pela oposição do fisco à viabilização do projecto, por causa de dívidas de 3,3 milhões de euros.

A impugnação movida pelas Finanças fez com que "os investidores que queriam apostar na PF" se retraíssem, disse ao PÚBLICO o presidente, José Morgado Henriques. E, por isso, os contratos só foram assinados na passada quinta-feira, oito meses após a homologação do plano de recuperação. A Papetarget vai começar por "consolidar o que já existe e avançar com uma renovação das lojas", o que implicará um investimento de meio milhão de euros, afirmou o gestor.

Uma ambição diferente daquela que tinha há alguns meses, quando o objectivo era investir quatro milhões de euros para chegar a uma rede de 25 lojas, com receitas de 73 milhões, num prazo de quatro anos. Mantém-se o plano de pagamentos dos credores, que poderão receber, no mínimo, seis milhões e, no máximo, 30 milhões, sendo que os períodos de carência do reembolso vão de um ano, para os trabalhadores, a dois anos, para os restantes lesados.

A Papelaria Fernandes (PF), declarada insolvente no ano passado, já passou para as mãos de uma nova sociedade, que se vai encarregar de gerir o património e explorar as marcas da empresa. A Papetarget, detida pelo actual presidente da empresa, vai avançar com um projecto de renovação das duas lojas que restam àquela que foi a maior papelaria do país, estimando um investimento inicial de meio milhão de euros.

Quando o plano de recuperação da PF foi homologado, em Fevereiro deste ano, as ambições da empresa eram diferentes. Até porque, nessa altura, ainda não tinha sido obrigada a despedir mais 100 trabalhadores (que se juntaram aos 270 que já tinham saído) e a fechar a quase totalidade dos espaços comerciais, ficando apenas com as duas lojas mais emblemáticas, no Largo do Rato e na Rua do Ouro, em Lisboa. Decisões que foram impulsionadas pela oposição do fisco à viabilização do projecto, por causa de dívidas de 3,3 milhões de euros.

A impugnação movida pelas Finanças fez com que "os investidores que queriam apostar na PF" se retraíssem, disse ao PÚBLICO o presidente, José Morgado Henriques. E, por isso, os contratos só foram assinados na passada quinta-feira, oito meses após a homologação do plano de recuperação. A Papetarget vai começar por "consolidar o que já existe e avançar com uma renovação das lojas", o que implicará um investimento de meio milhão de euros, afirmou o gestor.

Uma ambição diferente daquela que tinha há alguns meses, quando o objectivo era investir quatro milhões de euros para chegar a uma rede de 25 lojas, com receitas de 73 milhões, num prazo de quatro anos. Mantém-se o plano de pagamentos dos credores, que poderão receber, no mínimo, seis milhões e, no máximo, 30 milhões, sendo que os períodos de carência do reembolso vão de um ano, para os trabalhadores, a dois anos, para os restantes lesados.

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