Irão vê com bons olhos retoma de negociações sobre o nuclear

23-10-2010
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Teerão afirmou ontem por duas vezes a disponibilidade para retomar as negociações com as grandes potências mundiais sobre o seu programa nuclear, contestado pelo Ocidente. Diz que vê com bons olhos o encontro marcado para o efeito, cinco meses depois das últimas sanções contra o regime votadas pela ONU.

Para o Irão, "Outubro ou Novembro é um bom período para restabelecer o diálogo com o grupo 5+1" - os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha mais a Alemanha -, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Manouchehr Mottaki, à margem de uma reunião, em Bruxelas, sobre a ajuda internacional ao Paquistão.

As palavras foram mais tarde repetidas pelo negociador nuclear iraniano, Said Jalili, que se referiu também de forma positiva à data proposta pela alta-representante para a política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, intermediária das negociações. "O processo custoso e sem resultados do passado deve servir de experiência [aos países do grupo 5+1] para que respeitem a nação iraniana", disse em declarações à AFP.

No entanto, a República Islâmica tem criticado abertamente a alta-representante para a política externa da UE, dizendo que ela é menos activa do que o seu antecessor, Javier Solana, adianta a agência AFP.

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Se tudo correr como Ashton espera, o encontro terá lugar na sede da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), em Viena, na Áustria, um ano após as últimas negociações, que fracassaram em Outubro de 2009 e que levaram o Conselho de Segurança das Nações Unidas a reforçar, a 9 de Junho, as sanções económicas internacionais contra o Irão.

No mês passado, o Presidente Mahmoud Ahmadinejad tinha já reafirmado a disponibilidade do seu país para travar o programa de enriquecimento de urânio a 20 por cento, caso as potências fornecessem combustível para o seu reactor nuclear.

Um mês antes, apesar da supervisão da AIEA sobre o aumento do stock de urânio enriquecido na primeira central nuclear com combustível atómico, Teerão continuava, segundo a agência, a não cooperar o suficiente com os inspectores da ONU, que investigam se o Irão tenta obter a bomba atómica.

Teerão afirmou ontem por duas vezes a disponibilidade para retomar as negociações com as grandes potências mundiais sobre o seu programa nuclear, contestado pelo Ocidente. Diz que vê com bons olhos o encontro marcado para o efeito, cinco meses depois das últimas sanções contra o regime votadas pela ONU.

Para o Irão, "Outubro ou Novembro é um bom período para restabelecer o diálogo com o grupo 5+1" - os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha mais a Alemanha -, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Manouchehr Mottaki, à margem de uma reunião, em Bruxelas, sobre a ajuda internacional ao Paquistão.

As palavras foram mais tarde repetidas pelo negociador nuclear iraniano, Said Jalili, que se referiu também de forma positiva à data proposta pela alta-representante para a política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, intermediária das negociações. "O processo custoso e sem resultados do passado deve servir de experiência [aos países do grupo 5+1] para que respeitem a nação iraniana", disse em declarações à AFP.

No entanto, a República Islâmica tem criticado abertamente a alta-representante para a política externa da UE, dizendo que ela é menos activa do que o seu antecessor, Javier Solana, adianta a agência AFP.

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Se tudo correr como Ashton espera, o encontro terá lugar na sede da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), em Viena, na Áustria, um ano após as últimas negociações, que fracassaram em Outubro de 2009 e que levaram o Conselho de Segurança das Nações Unidas a reforçar, a 9 de Junho, as sanções económicas internacionais contra o Irão.

No mês passado, o Presidente Mahmoud Ahmadinejad tinha já reafirmado a disponibilidade do seu país para travar o programa de enriquecimento de urânio a 20 por cento, caso as potências fornecessem combustível para o seu reactor nuclear.

Um mês antes, apesar da supervisão da AIEA sobre o aumento do stock de urânio enriquecido na primeira central nuclear com combustível atómico, Teerão continuava, segundo a agência, a não cooperar o suficiente com os inspectores da ONU, que investigam se o Irão tenta obter a bomba atómica.

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