CDS junta-se ao BE e recusa ouvir escutas da Face Oculta

13-05-2010
marcar artigo

O CDS-PP e o Bloco de Esquerda são os únicos partidos que recusam ouvir as escutas de Armando Vara, Rui Pedro Soares e Paulo Penedos, entregues quinta-feira passada à comissão parlamentar de inquérito sobre o negócio PT-TVI. O assunto deverá ser discutido hoje, durante a reunião de coordenadores, que não deverá contar com a presença do presidente da comissão, Mota Amaral, que ficou retido nos Açores. A comissão deverá também decidir o adiamento da conclusão da comissão parlamentar de inquérito à intervenção do Governo no negócio PT-TVI.

Retido nos Açores por causa do cancelamento dos voos, Mota Amaral decidiu que a reunião se vai manter e que o envelope será aberto pela mesa da presidência da comissão, numa reunião meia hora antes, na qual participará "via telefone". "Se até lá não conseguir voo, estarei em contacto pelas telecomunicações", disse.

Pedidos pelo PSD, os documentos judiciais onde constam as escutas obtidas no âmbito do caso Face Oculta serão consultados pelos sociais-democratas, para "tentar apurar a verdade". "Se nós pedimos [as escutas], é porque pretendemos ouvir", garantiu à agência Lusa o deputado Agostinho Branquinho.

Já o CDS-PP e o Bloco de Esquerda garantem que não vão aceder às escutas e recusam ouvir qualquer passagem. "O CDS não vai ouvir as escutas e, se for preciso, abandonará a sala", adiantou a deputada Cecília Meireles. Uma posição secundada pela deputada do Bloco Catarina Martins, que também assegurou não querer ouvir peças que incluam escutas.

O PS não decidiu ainda se consulta as escutas, tendo um deputado socialista indicado à Lusa que a decisão será tomada "em função do material".

Até ao momento não foi possível ouvir o deputado João Oliveira, do PCP, no entanto este partido também pediu uma parte das escutas.

Já em relação ao adiamento da conclusão da comissão parlamentar de inquérito e consequente apresentação do relatório, os vários partidos mostraram consenso, optando por pedir o adiamento do prazo marcado para dia 14 por mais (duas a três semanas).

O melhor do Público no email Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Subscrever ×

O presidente da comissão de inquérito admitiu que seja necessário "pedir mais uma semana ao presidente da Assembleia da República". "Se se entender que se pode concluir os trabalhos no fim-de-semana muito bem, senão nessa altura peço uma semana", disse.

Em causa está o facto de faltar ouvir duas das figuras convocadas para analisar a tentativa da Portugal Telecom de comprar parte da dona da TVI e a eventual intervenção do Governo no negócio.

O CDS-PP e o Bloco de Esquerda são os únicos partidos que recusam ouvir as escutas de Armando Vara, Rui Pedro Soares e Paulo Penedos, entregues quinta-feira passada à comissão parlamentar de inquérito sobre o negócio PT-TVI. O assunto deverá ser discutido hoje, durante a reunião de coordenadores, que não deverá contar com a presença do presidente da comissão, Mota Amaral, que ficou retido nos Açores. A comissão deverá também decidir o adiamento da conclusão da comissão parlamentar de inquérito à intervenção do Governo no negócio PT-TVI.

Retido nos Açores por causa do cancelamento dos voos, Mota Amaral decidiu que a reunião se vai manter e que o envelope será aberto pela mesa da presidência da comissão, numa reunião meia hora antes, na qual participará "via telefone". "Se até lá não conseguir voo, estarei em contacto pelas telecomunicações", disse.

Pedidos pelo PSD, os documentos judiciais onde constam as escutas obtidas no âmbito do caso Face Oculta serão consultados pelos sociais-democratas, para "tentar apurar a verdade". "Se nós pedimos [as escutas], é porque pretendemos ouvir", garantiu à agência Lusa o deputado Agostinho Branquinho.

Já o CDS-PP e o Bloco de Esquerda garantem que não vão aceder às escutas e recusam ouvir qualquer passagem. "O CDS não vai ouvir as escutas e, se for preciso, abandonará a sala", adiantou a deputada Cecília Meireles. Uma posição secundada pela deputada do Bloco Catarina Martins, que também assegurou não querer ouvir peças que incluam escutas.

O PS não decidiu ainda se consulta as escutas, tendo um deputado socialista indicado à Lusa que a decisão será tomada "em função do material".

Até ao momento não foi possível ouvir o deputado João Oliveira, do PCP, no entanto este partido também pediu uma parte das escutas.

Já em relação ao adiamento da conclusão da comissão parlamentar de inquérito e consequente apresentação do relatório, os vários partidos mostraram consenso, optando por pedir o adiamento do prazo marcado para dia 14 por mais (duas a três semanas).

O melhor do Público no email Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Subscrever ×

O presidente da comissão de inquérito admitiu que seja necessário "pedir mais uma semana ao presidente da Assembleia da República". "Se se entender que se pode concluir os trabalhos no fim-de-semana muito bem, senão nessa altura peço uma semana", disse.

Em causa está o facto de faltar ouvir duas das figuras convocadas para analisar a tentativa da Portugal Telecom de comprar parte da dona da TVI e a eventual intervenção do Governo no negócio.

marcar artigo