Regionalização

22-12-2009
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O PS/Porto espera que as jornadas parlamentares socialistas, que arrancam esta noite em Beja e têm como tema o desenvolvimento regional, sejam um contributo positivo para que a regionalização regresse à agenda política nacionalO coordenador dos deputados do PS eleitos pelo círculo do Porto, Fernando Jesus, espera que o debate nas jornadas «seja frutuoso» já que este «é um tema muito caro ao Porto e ao Norte».«Este processo já se arrasta há demasiado tempo na sociedade portuguesa», considerou o deputado, tendo acrescentado que «a regionalização ganhou entretanto muitos adeptos do PSD que na altura eram contra esta mudança».«Espero que possamos sair destas jornadas com um calendário mais definido e mais concreto acerca dos passos a dar, no futuro, para que a regionalização seja uma realidade», sublinhou Fernando Jesus.Também Renato Sampaio, líder da Federação do PS/Porto, se mostrou «totalmente de acordo com o tema escolhido» já que «o desenvolvimento regional e as assimetrias regionais são temáticas que preocupam o PS e todos os contributos que forem dados para resolver estas questões são bem recebidos».«Queremos colocar na agenda política a regionalização que sempre foi uma bandeira política do PS», considerou Renato Sampaio, que acrescentou que o objectivo é «criar um grande consenso nacional para que a regionalização seja uma realidade».Pedro Baptista, que nas últimas eleições para a distrital concorreu contra Renato Sampaio, afirmou que «é necessário redigir um novo projecto-lei para a regionalização e esperamos que isso seja feito com grande celeridade».«Espero que o novo projecto-lei surja com a maior brevidade porque entendo a regionalização como uma forma fundamental para combater a crise económica, social e financeira», considerou Pedro Baptista que disse ainda esperar que «o grupo parlamentar não embarque de forma nenhuma na ideia peregrina e não fundamentada de que a regionalização deva ser referendada depois das presidenciais».«Terá que haver um entendimento entre os partidos no sentido de, pelo menos e no mínimo, o referendo à regionalização seja feito nas mesmas condições de um outro qualquer referendo», salientou.O líder da concelhia socialista do Porto, Orlando Soares Gaspar, julga que «está na altura de fazer contas aquilo que financeiramente a regionalização representará para que os resultados públicos sejam positivos e reais».«Estamos a escolher algo que entendo que irá a beneficiar o país mas é fundamental reflectirmos e fazer as contas, não achando no entanto que esta deva ser uma mera decisão contabilística», considerou Orlando Soares Gaspar.Já no sábado, o presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, disse à Lusa que «a escolha da regionalização como tema das Jornadas Parlamentares do PS mostra bem a diferença de atitude entre o partido e o PSD relativamente ao interesse geral do país».Lusa / SOL

O PS/Porto espera que as jornadas parlamentares socialistas, que arrancam esta noite em Beja e têm como tema o desenvolvimento regional, sejam um contributo positivo para que a regionalização regresse à agenda política nacionalO coordenador dos deputados do PS eleitos pelo círculo do Porto, Fernando Jesus, espera que o debate nas jornadas «seja frutuoso» já que este «é um tema muito caro ao Porto e ao Norte».«Este processo já se arrasta há demasiado tempo na sociedade portuguesa», considerou o deputado, tendo acrescentado que «a regionalização ganhou entretanto muitos adeptos do PSD que na altura eram contra esta mudança».«Espero que possamos sair destas jornadas com um calendário mais definido e mais concreto acerca dos passos a dar, no futuro, para que a regionalização seja uma realidade», sublinhou Fernando Jesus.Também Renato Sampaio, líder da Federação do PS/Porto, se mostrou «totalmente de acordo com o tema escolhido» já que «o desenvolvimento regional e as assimetrias regionais são temáticas que preocupam o PS e todos os contributos que forem dados para resolver estas questões são bem recebidos».«Queremos colocar na agenda política a regionalização que sempre foi uma bandeira política do PS», considerou Renato Sampaio, que acrescentou que o objectivo é «criar um grande consenso nacional para que a regionalização seja uma realidade».Pedro Baptista, que nas últimas eleições para a distrital concorreu contra Renato Sampaio, afirmou que «é necessário redigir um novo projecto-lei para a regionalização e esperamos que isso seja feito com grande celeridade».«Espero que o novo projecto-lei surja com a maior brevidade porque entendo a regionalização como uma forma fundamental para combater a crise económica, social e financeira», considerou Pedro Baptista que disse ainda esperar que «o grupo parlamentar não embarque de forma nenhuma na ideia peregrina e não fundamentada de que a regionalização deva ser referendada depois das presidenciais».«Terá que haver um entendimento entre os partidos no sentido de, pelo menos e no mínimo, o referendo à regionalização seja feito nas mesmas condições de um outro qualquer referendo», salientou.O líder da concelhia socialista do Porto, Orlando Soares Gaspar, julga que «está na altura de fazer contas aquilo que financeiramente a regionalização representará para que os resultados públicos sejam positivos e reais».«Estamos a escolher algo que entendo que irá a beneficiar o país mas é fundamental reflectirmos e fazer as contas, não achando no entanto que esta deva ser uma mera decisão contabilística», considerou Orlando Soares Gaspar.Já no sábado, o presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, disse à Lusa que «a escolha da regionalização como tema das Jornadas Parlamentares do PS mostra bem a diferença de atitude entre o partido e o PSD relativamente ao interesse geral do país».Lusa / SOL

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