Grande Loja do Queijo Limiano

30-05-2010
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Estava escrito nas estrelas, hoje aconteceu. A vida politica de Rui Rio acabou. Vai ganhar, tudo o indica, por falta de comparência do PS, a Câmara do Porto mas, politicamente deixou definitivamente de contar. E não, a culpa não é de Paulo Morais, e da entrevista bombástica que, ressabiado, deu à Visão, a culpa é única e exclusivamente de Rui Rio. Não interessa que Paulo Morais só agora tenha falado, enumerando o óbvio, e que todos sabem, só porque ficou de fora, não interessa que não tenha tido coragem de enumerar casos concretos, apenas interessa que no ar fica a suspeita, a mancha, a eterna suspeita. E fica, porque Rui Rio não quis, não pode ou não o deixaram, explicar frontalmente, e em tempo oportuno, as razões profundas da saída de Paulo Morais. E, a partir do momento em que não as explicou todas as dúvidas se tornaram pertinentes e legítimas, Morais saiu porque Rio não o quis, ou foi a sua saída imposta a Rio ? Rio manda, afinal, ou não manda ? E se foi imposta, porque o foi, e porque se resignou Rio ? Morais foi bom ou mau, afinal ? Demasiadas perguntas que continuam sem resposta. Para a história vão ficando as declarações cínicas de Fernando Ruas, presidente da ANMP, e de Agostinho Branquinho, deputado, e o verdadeiro homem-forte quer da Concelhia quer da Distrital do Porto do PSD e... muito a propósito, professor de 'planeamento' de campanhas eleitorais na Universidade de Verão da JSD, que até sugere uma visita da PJ a Paulo Morais. Diga Rio agora o que disser, será sempre tarde demais.

O que não é tarde é para se iniciar um debate sério, aberto e frontal para uma verdadeira reforma do sistema político, a qual passará inapelavelmente por mudanças estruturais no modelo de finaciamento político, e por uma reforma administrativa que acabe de vez com o actual delírio autárquico.

Publicado por Manuel

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Estava escrito nas estrelas, hoje aconteceu. A vida politica de Rui Rio acabou. Vai ganhar, tudo o indica, por falta de comparência do PS, a Câmara do Porto mas, politicamente deixou definitivamente de contar. E não, a culpa não é de Paulo Morais, e da entrevista bombástica que, ressabiado, deu à Visão, a culpa é única e exclusivamente de Rui Rio. Não interessa que Paulo Morais só agora tenha falado, enumerando o óbvio, e que todos sabem, só porque ficou de fora, não interessa que não tenha tido coragem de enumerar casos concretos, apenas interessa que no ar fica a suspeita, a mancha, a eterna suspeita. E fica, porque Rui Rio não quis, não pode ou não o deixaram, explicar frontalmente, e em tempo oportuno, as razões profundas da saída de Paulo Morais. E, a partir do momento em que não as explicou todas as dúvidas se tornaram pertinentes e legítimas, Morais saiu porque Rio não o quis, ou foi a sua saída imposta a Rio ? Rio manda, afinal, ou não manda ? E se foi imposta, porque o foi, e porque se resignou Rio ? Morais foi bom ou mau, afinal ? Demasiadas perguntas que continuam sem resposta. Para a história vão ficando as declarações cínicas de Fernando Ruas, presidente da ANMP, e de Agostinho Branquinho, deputado, e o verdadeiro homem-forte quer da Concelhia quer da Distrital do Porto do PSD e... muito a propósito, professor de 'planeamento' de campanhas eleitorais na Universidade de Verão da JSD, que até sugere uma visita da PJ a Paulo Morais. Diga Rio agora o que disser, será sempre tarde demais.

O que não é tarde é para se iniciar um debate sério, aberto e frontal para uma verdadeira reforma do sistema político, a qual passará inapelavelmente por mudanças estruturais no modelo de finaciamento político, e por uma reforma administrativa que acabe de vez com o actual delírio autárquico.

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