BANCADA DIRECTA: Aveiro e seus Deputados

24-12-2009
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Nos tempos que correm os problemas sociais e económicos tendem ser hoje um problema maior que nos afecta a todos nas mais variadas vertentes da vida, e ao qual todos devemos de estar mais atentos ao que se passa ao nosso redor, em especial onde temos raízes profundas. Aveiro é o meu distrito, e tenho sempre alguma curiosidade de saber o que se passa, os problemas que existem, as novidades que vão surgindo, e quem nos vais representando, e vai daí, no excelente site Parlamento Global, podemos ter um conhecimento da maioria dos deputados que nos representam por todo o país, mas reporto-me exclusivamente ao meu, onde nasci, convivi, trabalhei, estudei, onde tenho a maioria da família mais chegada e amigos e me fiz homem, sendo que neste momento estou um pouco longe, mas pensando sempre no regresso ao distrito que tanto adoro, vou acompanhando sempre que tenho oportunidade, pois é um sentimento que não nos larga.. Podemos conhecer os 15 deputados eleitos pelo distrito de Aveiro melhor, em jeito de uma resumida biografia, como Hermínio Loureiro, Afonso Candal, Marisa Macedo, José M. Ribeiro, Jorge Tadeu Morgado e João Bernardo [meus conterrâneos], entre outros com estas 4 simples perguntas: Quem sou eu?Entrei na política porque...A minha relação com o círculo eleitoral...O que faço fora da política...Mas o que me leva a escrever este post é o seguinte: Ao conhecermos os deputados que representam Aveiro, vemos dois que não tem raízes nenhumas ao distrito de Aveiro, como Paulo Portas do CDS/PP, este que é eleito por Aveiro desde 1996, e o próprio diz que é preciso um esforço grande para o representar pelo facto de não ter nenhuma proximidade social ao mesmo [talvez hoje já tenha alguma, mas ...], é neste ponto que convém reflectir. Maria do Rosário Carneiro do PS é outra deputada que representa Aveiro, e que nasceu em Lisboa, e entrou na política porque o Eng. Guterres a convidou, e eleita pelo círculo eleitoral de Aveiro e diz-nos que o distrito é dos mais dinâmicos e motivadores quer económicos como sociais, e os seus contactos resultam da organização do coordenador do grupo parlamentar para Aveiro porque lhe foi atribuído essas tarefas, e conjunto de contactos estabelecidos directamente com cidadão por carta ou via email, por computador ou internet ou somente por algumas participações em eventos, conferências e colóquios.Não querendo retirar algum juízo de valor a Dr. Maria R. Carneiro ou Paulo Portas, as perguntas que ficam a todos os políticos e cidadãos é a seguinte?Será que os políticos eleitos por cada um dos distritos e concelhos do mesmo, não deveria ser por pessoas que tem uma relação profunda com a região e seus cidadãos, que conhecem e se possam inteirar melhor dos verdadeiros problemas desses mesmos e ao seu redor?! E os cidadãos não deveriam escolher quem conhecam e quem os conhece em profundidade, com um relacionamento não só moral , mas também de relacionamento próximo com toda uma região que representam, e não por pessoas que são impostas por este ou aquele partido, mesmo que não tenha qualquer relação com essa região?! Como podem pessoas tratar da casa e dos problemas do vizinho, quando tem os da sua casa para tratar, e na maioria das vezes não tem um conhecimento profundo da realidade e da cultura dessa região?! Não se aprende só nos livros ou por internet, ou por umas passagens e visitas por um lugar, mas sim com um crescer, viver, sentir, conhecer e relacionar-se com os problemas duma gente e suas preocupações, no fundo ter relações próximas e emocionais a mesma, com uma aproximação social muito grande aos cidadãos que os representam.Não vou dizer que todos os políticos que são de uma região se preocupam mais ou menos, se são mais ou menos capazes, menos ou mais sérios ou responsáveis, não, aliás até porque os deputados tem obrigação de ter ligação a todo um país, como Presidente da Republica ou Primeiro Ministro, mas tendo todos esses pressupostos que acima mencionei, é muito mais fácil a realização das tarefas, uma pessoa que está representando um povo, uma região, uma cultura e seus problemas, e não só um país. E bem sei que a diferença de estar num munícipio a governar e ser deputado nas assembleias do Parlamento são diferentes, mas moralmente, não acho.Dá que pensar, realmente...


Nos tempos que correm os problemas sociais e económicos tendem ser hoje um problema maior que nos afecta a todos nas mais variadas vertentes da vida, e ao qual todos devemos de estar mais atentos ao que se passa ao nosso redor, em especial onde temos raízes profundas. Aveiro é o meu distrito, e tenho sempre alguma curiosidade de saber o que se passa, os problemas que existem, as novidades que vão surgindo, e quem nos vais representando, e vai daí, no excelente site Parlamento Global, podemos ter um conhecimento da maioria dos deputados que nos representam por todo o país, mas reporto-me exclusivamente ao meu, onde nasci, convivi, trabalhei, estudei, onde tenho a maioria da família mais chegada e amigos e me fiz homem, sendo que neste momento estou um pouco longe, mas pensando sempre no regresso ao distrito que tanto adoro, vou acompanhando sempre que tenho oportunidade, pois é um sentimento que não nos larga.. Podemos conhecer os 15 deputados eleitos pelo distrito de Aveiro melhor, em jeito de uma resumida biografia, como Hermínio Loureiro, Afonso Candal, Marisa Macedo, José M. Ribeiro, Jorge Tadeu Morgado e João Bernardo [meus conterrâneos], entre outros com estas 4 simples perguntas: Quem sou eu?Entrei na política porque...A minha relação com o círculo eleitoral...O que faço fora da política...Mas o que me leva a escrever este post é o seguinte: Ao conhecermos os deputados que representam Aveiro, vemos dois que não tem raízes nenhumas ao distrito de Aveiro, como Paulo Portas do CDS/PP, este que é eleito por Aveiro desde 1996, e o próprio diz que é preciso um esforço grande para o representar pelo facto de não ter nenhuma proximidade social ao mesmo [talvez hoje já tenha alguma, mas ...], é neste ponto que convém reflectir. Maria do Rosário Carneiro do PS é outra deputada que representa Aveiro, e que nasceu em Lisboa, e entrou na política porque o Eng. Guterres a convidou, e eleita pelo círculo eleitoral de Aveiro e diz-nos que o distrito é dos mais dinâmicos e motivadores quer económicos como sociais, e os seus contactos resultam da organização do coordenador do grupo parlamentar para Aveiro porque lhe foi atribuído essas tarefas, e conjunto de contactos estabelecidos directamente com cidadão por carta ou via email, por computador ou internet ou somente por algumas participações em eventos, conferências e colóquios.Não querendo retirar algum juízo de valor a Dr. Maria R. Carneiro ou Paulo Portas, as perguntas que ficam a todos os políticos e cidadãos é a seguinte?Será que os políticos eleitos por cada um dos distritos e concelhos do mesmo, não deveria ser por pessoas que tem uma relação profunda com a região e seus cidadãos, que conhecem e se possam inteirar melhor dos verdadeiros problemas desses mesmos e ao seu redor?! E os cidadãos não deveriam escolher quem conhecam e quem os conhece em profundidade, com um relacionamento não só moral , mas também de relacionamento próximo com toda uma região que representam, e não por pessoas que são impostas por este ou aquele partido, mesmo que não tenha qualquer relação com essa região?! Como podem pessoas tratar da casa e dos problemas do vizinho, quando tem os da sua casa para tratar, e na maioria das vezes não tem um conhecimento profundo da realidade e da cultura dessa região?! Não se aprende só nos livros ou por internet, ou por umas passagens e visitas por um lugar, mas sim com um crescer, viver, sentir, conhecer e relacionar-se com os problemas duma gente e suas preocupações, no fundo ter relações próximas e emocionais a mesma, com uma aproximação social muito grande aos cidadãos que os representam.Não vou dizer que todos os políticos que são de uma região se preocupam mais ou menos, se são mais ou menos capazes, menos ou mais sérios ou responsáveis, não, aliás até porque os deputados tem obrigação de ter ligação a todo um país, como Presidente da Republica ou Primeiro Ministro, mas tendo todos esses pressupostos que acima mencionei, é muito mais fácil a realização das tarefas, uma pessoa que está representando um povo, uma região, uma cultura e seus problemas, e não só um país. E bem sei que a diferença de estar num munícipio a governar e ser deputado nas assembleias do Parlamento são diferentes, mas moralmente, não acho.Dá que pensar, realmente...

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