Notas de Aveiro: Que raio de manhã...

20-01-2011
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Sabem o que é acordar às 5.45 da manhã, sair de casa e antes mesmo de chegar ao comboio - ao ler o Diário de Aveiro - dar de caras com um texto sobre a EMA que dava vontade de rir e poucas páginas a seguir um artigo de opinião de Miguel Lemos? Sim, eu sei, só comprei o DA porque quis...Bem, voltando ao Diário de Aveiro. No artigo de Miguel Lemos, que um post de João de Sousa no Rua do Vento já fazia adivinhar, o gestor da EMA lembra as virtualidades da sua gestão e critica os que pensam menor.Mas o que me deixou com os dedos em brasa foi esta pérola, de um artigo chamado "portugal do pequenitos: "Agora sejamos claros: será que o investimento realizado para construir o Estádio pode ser recuperado pelo desenvolvimento do negócio? Admitimos que não. Mas isto também não é o mais relevante: porque o Estádio é um equipamento que ultrapassa a lógica económica, foi feito como um desígnio da cidade. Concorde-se ou não, foi isto que aconteceu.Certos críticos que deveriam ter um raciocínio menos economicista e que insistem sistematicamente no peso financeiro do Estádio nas contas da autarquia deviam ser claros e dizer o que realmente pensam: que são contra o Estádio, que este não devia ter sido feito. Para este tipo de gente, imersa numa "apagada e vil tristeza" o Mosteiro dos Jerónimos, as fontes os jardins e as praças, o Pavilhão Atlântico, as companhias de Dança e Teatro e tantos outras coisas cujo investimento material jamais será recuperado porque servem em primeiro lugar para alimentar o coração e a alma das pessoas, nunca deveriam ter sido feitas"...Alguns comentários: ainda bem que Miguel Lemos não é gestor do Pavilhão Atlântico, um dos espaços mais rentáveis de Lisboa, caso contrário as contas seriam outras... A verdade é que Miguel Lemos não teve culpa que o Estádio de Aveiro fosse aquele, entre todos os outros espaços do Euro, que mais mal equipado fosse, quase só feito para jogos de futebol e pouco mais. Quanto a rentabilidade económica, espero que os responsáveis dos bancos que construiram os do SLB, FCP e SCP não o ouçam...A verdade é simples: o sr. Miguel Lemos vai enganando o pagode. Pelo menos até às eleições autárquicas. Desde que o vi a fazer a defesa da viabilidade económica da empresa PDA, na Assembleia Municipal, que fiquei esclarecido das suas qualidades como gestor.Sabem qual era a notícia da Página 3? Um artigo a lembrar que a EMA tinha prometido um grande concerto de Estádio em Março último. Que obviamente o sr. Miguel Lemos não se quer pronunciar neste momento, deixando para mais tarde. Estou mesmo a ver que irá culpar o promotor ou o agente da vedeta...


Sabem o que é acordar às 5.45 da manhã, sair de casa e antes mesmo de chegar ao comboio - ao ler o Diário de Aveiro - dar de caras com um texto sobre a EMA que dava vontade de rir e poucas páginas a seguir um artigo de opinião de Miguel Lemos? Sim, eu sei, só comprei o DA porque quis...Bem, voltando ao Diário de Aveiro. No artigo de Miguel Lemos, que um post de João de Sousa no Rua do Vento já fazia adivinhar, o gestor da EMA lembra as virtualidades da sua gestão e critica os que pensam menor.Mas o que me deixou com os dedos em brasa foi esta pérola, de um artigo chamado "portugal do pequenitos: "Agora sejamos claros: será que o investimento realizado para construir o Estádio pode ser recuperado pelo desenvolvimento do negócio? Admitimos que não. Mas isto também não é o mais relevante: porque o Estádio é um equipamento que ultrapassa a lógica económica, foi feito como um desígnio da cidade. Concorde-se ou não, foi isto que aconteceu.Certos críticos que deveriam ter um raciocínio menos economicista e que insistem sistematicamente no peso financeiro do Estádio nas contas da autarquia deviam ser claros e dizer o que realmente pensam: que são contra o Estádio, que este não devia ter sido feito. Para este tipo de gente, imersa numa "apagada e vil tristeza" o Mosteiro dos Jerónimos, as fontes os jardins e as praças, o Pavilhão Atlântico, as companhias de Dança e Teatro e tantos outras coisas cujo investimento material jamais será recuperado porque servem em primeiro lugar para alimentar o coração e a alma das pessoas, nunca deveriam ter sido feitas"...Alguns comentários: ainda bem que Miguel Lemos não é gestor do Pavilhão Atlântico, um dos espaços mais rentáveis de Lisboa, caso contrário as contas seriam outras... A verdade é que Miguel Lemos não teve culpa que o Estádio de Aveiro fosse aquele, entre todos os outros espaços do Euro, que mais mal equipado fosse, quase só feito para jogos de futebol e pouco mais. Quanto a rentabilidade económica, espero que os responsáveis dos bancos que construiram os do SLB, FCP e SCP não o ouçam...A verdade é simples: o sr. Miguel Lemos vai enganando o pagode. Pelo menos até às eleições autárquicas. Desde que o vi a fazer a defesa da viabilidade económica da empresa PDA, na Assembleia Municipal, que fiquei esclarecido das suas qualidades como gestor.Sabem qual era a notícia da Página 3? Um artigo a lembrar que a EMA tinha prometido um grande concerto de Estádio em Março último. Que obviamente o sr. Miguel Lemos não se quer pronunciar neste momento, deixando para mais tarde. Estou mesmo a ver que irá culpar o promotor ou o agente da vedeta...

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