Notas de Aveiro: Bloco de Esquerda: Censura à la Carte...

20-01-2011
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Para o Bloco de Esquerda, é impensável recriar a história como forma pedagógica (a não ser a interpretação deles). Aliás, se achassem que eu estaria a exagerar, basta lembrar como eles se portaram a quando de uma atividade pedagógica sobre o regicídio em 2008.

Agora voltaram à carga numa iniciativa normal (o ano passado foi a Batalha das Flores sobre os 250 anos da Cidade de Aveiro) do Agrupamento de Escolas de Aveiro.

Para quem não soube, é referir que a iniciativa visava retratar, por quadros interpretados pelos alunos, momentos marcantes dos 100 anos da república no país, que este ano se comemoram. Foram recriados momentos como o regicídio, a proclamação da república, o estado novo, os congresso da oposição democrática, o 25 de Abril, a multiculturalidade, e até dois dos clubes marcantes de Aveiro (Beira-Mar e Galitos).

Como podem ver pelas fotografias que publico, estiveram vestidos miúdos e meninas de camponeses, do tempo da monarquia, de hippies, de militares com G3, de cantores de intervenção com frases ao peito, e também, como o BE não queria - de Mocidade Portuguesa (Lusitos e Lusitas). Vestidos à Beira-Mar, à Galitos e com as cores da Bandeira Nacional. Vejam a resposta do Agrupamento na Terranova. E leiam os relatos do Jornal de Noticias, do Público, do Diário de Noticias, do blogue da Didas. E depois leiam o sensacional comentário do Nelson Peralta... Ou no blog do comentador bloquista do Expresso, Daniel Oliveira

O Bloco de Esquerda levantou as mãos à cabeça, fez perguntas à ministra, tentou calar a professora da Escola, insultou a inteligência de muitos e conseguiu ter o seu tempinho de antena. O seu deputado por Aveiro fez uma figura triste e Nelson Peralta mais um texto onde faz o melhor que o seu partido gosta de fazer nestes momentos: recriar a realidade a seu belo prazer. Que pena que os testemunhos recolhidos não lhes deram razão. E é pena que pessoas inteligentes não perceberam que é sabendo a história que se evitam os erros do passado.

Mas para o Bloco de Esquerda, parece que só há certas vertentes da História...

Mas depois desta triste encenação dos bloquistas, há uma pergunta que deve ser feita: como pode a História de Portugal do período do Estado Novo ser uma coutada de Fernando Rosas? Estaremos a assistir a uma reescrita da história?


Para o Bloco de Esquerda, é impensável recriar a história como forma pedagógica (a não ser a interpretação deles). Aliás, se achassem que eu estaria a exagerar, basta lembrar como eles se portaram a quando de uma atividade pedagógica sobre o regicídio em 2008.

Agora voltaram à carga numa iniciativa normal (o ano passado foi a Batalha das Flores sobre os 250 anos da Cidade de Aveiro) do Agrupamento de Escolas de Aveiro.

Para quem não soube, é referir que a iniciativa visava retratar, por quadros interpretados pelos alunos, momentos marcantes dos 100 anos da república no país, que este ano se comemoram. Foram recriados momentos como o regicídio, a proclamação da república, o estado novo, os congresso da oposição democrática, o 25 de Abril, a multiculturalidade, e até dois dos clubes marcantes de Aveiro (Beira-Mar e Galitos).

Como podem ver pelas fotografias que publico, estiveram vestidos miúdos e meninas de camponeses, do tempo da monarquia, de hippies, de militares com G3, de cantores de intervenção com frases ao peito, e também, como o BE não queria - de Mocidade Portuguesa (Lusitos e Lusitas). Vestidos à Beira-Mar, à Galitos e com as cores da Bandeira Nacional. Vejam a resposta do Agrupamento na Terranova. E leiam os relatos do Jornal de Noticias, do Público, do Diário de Noticias, do blogue da Didas. E depois leiam o sensacional comentário do Nelson Peralta... Ou no blog do comentador bloquista do Expresso, Daniel Oliveira

O Bloco de Esquerda levantou as mãos à cabeça, fez perguntas à ministra, tentou calar a professora da Escola, insultou a inteligência de muitos e conseguiu ter o seu tempinho de antena. O seu deputado por Aveiro fez uma figura triste e Nelson Peralta mais um texto onde faz o melhor que o seu partido gosta de fazer nestes momentos: recriar a realidade a seu belo prazer. Que pena que os testemunhos recolhidos não lhes deram razão. E é pena que pessoas inteligentes não perceberam que é sabendo a história que se evitam os erros do passado.

Mas para o Bloco de Esquerda, parece que só há certas vertentes da História...

Mas depois desta triste encenação dos bloquistas, há uma pergunta que deve ser feita: como pode a História de Portugal do período do Estado Novo ser uma coutada de Fernando Rosas? Estaremos a assistir a uma reescrita da história?

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