As recentes noticias quanto à retoma das explorações mineiras levou-me a relembrar e retomar a história do IGM.
A extinção do Instituto Geológico e Mineiro (IGM) em 2003, pelo ex-ministro Carlos Tavares, do governo de Durão Barroso e a sua integração no INETInovação foi condenada pela generalidade da comunidade geocientífica portuguesa e por muitos estrangeiros.
Assim, Portugal que foi dos primeiros países do Mundo a ter um serviço geológico nacional é actualmente o único da União Europeia a não possuir um organismo deste género.
O saldo dessa integração é francamente negativo para a actual área das geociências do INETI devido à sua evidente especificidade e não ter promovido quaisquer das sinergias esperadas.
O Partido Socialista, pela voz do Professor Augusto Santos Silva defendeu na Assembleia da república em Fevereiro de 2004 que se tratava de uma medida errada, com consequências graves, solicitando ao então Governo a reposição da existência de um Instituto Público autónomo em matéria de Geociências em Portugal
Ultimamente, no texto da Resolução de Conselho de Ministros 198/2005, relativa à reforma da administração central do Estado, é referida esta extinção como um acto meramente administrativo.
Na altura em que os Laboratórios de Estado estão a ser redefinidos, espera-se que a situação do ex-IGM venha a ser retomadas e aquelas intervenções concretizadas.
No entanto o tempo não pára...e depois de passado mais de um ano seria de esperar que tal medida já tivesse sido corrigida. Esperemos que não se trate de mais uma das posturas de quem está na oposição que se esquece do que tem de fazer quando chega ao governo.
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As recentes noticias quanto à retoma das explorações mineiras levou-me a relembrar e retomar a história do IGM.
A extinção do Instituto Geológico e Mineiro (IGM) em 2003, pelo ex-ministro Carlos Tavares, do governo de Durão Barroso e a sua integração no INETInovação foi condenada pela generalidade da comunidade geocientífica portuguesa e por muitos estrangeiros.
Assim, Portugal que foi dos primeiros países do Mundo a ter um serviço geológico nacional é actualmente o único da União Europeia a não possuir um organismo deste género.
O saldo dessa integração é francamente negativo para a actual área das geociências do INETI devido à sua evidente especificidade e não ter promovido quaisquer das sinergias esperadas.
O Partido Socialista, pela voz do Professor Augusto Santos Silva defendeu na Assembleia da república em Fevereiro de 2004 que se tratava de uma medida errada, com consequências graves, solicitando ao então Governo a reposição da existência de um Instituto Público autónomo em matéria de Geociências em Portugal
Ultimamente, no texto da Resolução de Conselho de Ministros 198/2005, relativa à reforma da administração central do Estado, é referida esta extinção como um acto meramente administrativo.
Na altura em que os Laboratórios de Estado estão a ser redefinidos, espera-se que a situação do ex-IGM venha a ser retomadas e aquelas intervenções concretizadas.
No entanto o tempo não pára...e depois de passado mais de um ano seria de esperar que tal medida já tivesse sido corrigida. Esperemos que não se trate de mais uma das posturas de quem está na oposição que se esquece do que tem de fazer quando chega ao governo.