Quebra de "centenas de milhares de euros"

23-11-2010
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Comerciantes temem mais prejuízos na greve geral

O presidente da União de Associações do Comércio e Serviços, Vasco Mello, estima que os comerciantes de Lisboa tenham sido prejudicados em "centenas de milhares de euros", por causa das vendas que deixaram de fazer, devido à falta de gente na cidade. "Não me parece normal que a cidade tenha parado. Em Londres ou Paris, não se fecha a cidade nestas ocasiões", observa, acrescentando que teria sido preferível que a cimeira se tivesse realizado no Funchal. "O dia de hoje [ontem] e o da greve geral, na próxima quarta-feira, são dois dias perdidos para o comércio". Como ontem era sexta-feira, jogos sociais do tipo Euromilhões foram particularmente afectados, faz notar o representante dos comerciantes. O sector da restauração é outro dos que, no seu entender, mais se ressentem deste tipo de situações - ao contrário do vestuário, que poderá recuperar mais facilmente da quebra de vendas de ontem. Vasco Mello subscreve as afirmações de Alberto João Jardim, que disse que "fazer uma cimeira deste volume no centro de uma cidade é mais uma loucura à portuguesa, mais um sinal de incompetência". Mas nem tudo foi mau, considera Vasco Mello: "A cidade esteve bem patrulhada, sem que a presença dos polícias se tivesse tornado excessiva". A.H.

Comerciantes temem mais prejuízos na greve geral

O presidente da União de Associações do Comércio e Serviços, Vasco Mello, estima que os comerciantes de Lisboa tenham sido prejudicados em "centenas de milhares de euros", por causa das vendas que deixaram de fazer, devido à falta de gente na cidade. "Não me parece normal que a cidade tenha parado. Em Londres ou Paris, não se fecha a cidade nestas ocasiões", observa, acrescentando que teria sido preferível que a cimeira se tivesse realizado no Funchal. "O dia de hoje [ontem] e o da greve geral, na próxima quarta-feira, são dois dias perdidos para o comércio". Como ontem era sexta-feira, jogos sociais do tipo Euromilhões foram particularmente afectados, faz notar o representante dos comerciantes. O sector da restauração é outro dos que, no seu entender, mais se ressentem deste tipo de situações - ao contrário do vestuário, que poderá recuperar mais facilmente da quebra de vendas de ontem. Vasco Mello subscreve as afirmações de Alberto João Jardim, que disse que "fazer uma cimeira deste volume no centro de uma cidade é mais uma loucura à portuguesa, mais um sinal de incompetência". Mas nem tudo foi mau, considera Vasco Mello: "A cidade esteve bem patrulhada, sem que a presença dos polícias se tivesse tornado excessiva". A.H.

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