O velocista queniano e a saltadora em altura croata foram os escolhidos pela IAAF como os melhores atletas do ano
O queniano David Rudisha, detentor de dois recordes do mundo dos 800m esta temporada, e a croata Blanka Vlasic, campeã da Europa ao ar livre e do mundo em pista coberta no salto em altura, foram os escolhidos pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla inglesa) para receberem o troféu de atletas do ano de 2010. Rudisha, 21 anos, e Vlasic, 27 anos, que receberam a distinção pela primeira vez na carreira, sucedem, respectivamente, ao jamaicano Usain Bolt e à norte-americana Sanya Richards.
"Ser atleta do ano é uma magnífica recompensa. Sonhamos sempre com isto, mas quando batemos o recorde do mundo duas vezes numa semana sentimos que temos boas hipóteses de ser os escolhidos. Mas continua a ser uma honra", explicou ontem, no Mónaco, onde os prémios foram entregues, o queniano que tem raízes na tribo nómada dos Masai. Rudisha passou a ser também o mais jovem atleta a receber a distinção.
Sem ter sido derrotado uma única vez ao longo de toda a temporada (e disputou 16 corridas e 12 finais), Rudisha roubou ao dinamarquês (nascido no Quénia) Wilson Kipketer a melhor marca mundial ao cumprir os 800m com o tempo de 1m41,09s, a 22 de Agosto, em Berlim. Uma semana depois, o registo foi melhorado, em Rieti, Itália (1m41,01s).
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Já Vlasic, que havia sido eleita a melhor atleta do ano da Europa, impôs-se à norte-americana Allyson Felix, a única atleta a triunfar em duas disciplinas (200m e 400m) na Liga Diamante. Vlasic fez a diferença ao conquistar os dois grandes eventos desportivos de 2010 (os Mundiais de pista coberta e os Europeus ao ar livre), vencendo 18 das 20 provas em que participou.
"Receber este prémio dá-me muita confiança. Significa que não sou apenas a número um entre as saltadoras em altura, mas sim de todas as atletas", afirmou a croata que obteve seis dos dez melhores saltos em altura da temporada e que tem como um dos objectivos da próxima época bater o recorde do mundo (2,09m).
Após a consagração no Mónaco, Rudisha e Vlasic regressam a casa para iniciarem a preparação da época de 2011, cujo ponto alto está marcado para Daegu, na Coreia do Sul, onde se realizarão os Mundiais com a carteira bem mais recheada, já que cada um recebeu um cheque de 73.130 euros.
O velocista queniano e a saltadora em altura croata foram os escolhidos pela IAAF como os melhores atletas do ano
O queniano David Rudisha, detentor de dois recordes do mundo dos 800m esta temporada, e a croata Blanka Vlasic, campeã da Europa ao ar livre e do mundo em pista coberta no salto em altura, foram os escolhidos pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla inglesa) para receberem o troféu de atletas do ano de 2010. Rudisha, 21 anos, e Vlasic, 27 anos, que receberam a distinção pela primeira vez na carreira, sucedem, respectivamente, ao jamaicano Usain Bolt e à norte-americana Sanya Richards.
"Ser atleta do ano é uma magnífica recompensa. Sonhamos sempre com isto, mas quando batemos o recorde do mundo duas vezes numa semana sentimos que temos boas hipóteses de ser os escolhidos. Mas continua a ser uma honra", explicou ontem, no Mónaco, onde os prémios foram entregues, o queniano que tem raízes na tribo nómada dos Masai. Rudisha passou a ser também o mais jovem atleta a receber a distinção.
Sem ter sido derrotado uma única vez ao longo de toda a temporada (e disputou 16 corridas e 12 finais), Rudisha roubou ao dinamarquês (nascido no Quénia) Wilson Kipketer a melhor marca mundial ao cumprir os 800m com o tempo de 1m41,09s, a 22 de Agosto, em Berlim. Uma semana depois, o registo foi melhorado, em Rieti, Itália (1m41,01s).
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Já Vlasic, que havia sido eleita a melhor atleta do ano da Europa, impôs-se à norte-americana Allyson Felix, a única atleta a triunfar em duas disciplinas (200m e 400m) na Liga Diamante. Vlasic fez a diferença ao conquistar os dois grandes eventos desportivos de 2010 (os Mundiais de pista coberta e os Europeus ao ar livre), vencendo 18 das 20 provas em que participou.
"Receber este prémio dá-me muita confiança. Significa que não sou apenas a número um entre as saltadoras em altura, mas sim de todas as atletas", afirmou a croata que obteve seis dos dez melhores saltos em altura da temporada e que tem como um dos objectivos da próxima época bater o recorde do mundo (2,09m).
Após a consagração no Mónaco, Rudisha e Vlasic regressam a casa para iniciarem a preparação da época de 2011, cujo ponto alto está marcado para Daegu, na Coreia do Sul, onde se realizarão os Mundiais com a carteira bem mais recheada, já que cada um recebeu um cheque de 73.130 euros.