Eventual substituição interna do primeiro-ministro

23-11-2010
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Nome de Luís Amado foi discutido em Maio, inclusive com empresários

A hipótese de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, substituir o primeiro-ministro, José Sócrates, numa estratégia de alternância de liderança do Governo interna ao PS, foi ponderada há uns meses, quando esteve em discussão e foi aprovado o primeiro PEC, em Maio. Mas a maioria dos dirigentes socialistas, incluindo do sector soarista, contactados pelo PÚBLICO, são unânimes em afirmar que o nome de Luís Amado não está neste momento em cima da mesa da discussão sobre uma eventual substituição interna do primeiro-ministro.

É também unânime a interpretação de que, se Luís Amado fosse uma hipótese de candidato a primeiro-ministro, nunca daria uma entrevista como a que deu ao Expresso a defender uma coligação e a pôr o cargo à disposição. Há mesmo quem classifique a entrevista de Luís Amado como uma operação de hara-kiri político e prova de que ele não é candidato a qualquer cargo.

Nas conversas tidas pelo PÚBLICO com dirigentes socialistas foi também salientado o facto de o primeiro-ministro ter sido apanhado de surpresa pela entrevista de Luís Amado. O que é apontado como um sinal de que Luís Amado nem sequer estava a aplicar uma estratégia de assumir o poder governamental.

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Refira-se, no entanto, que o nome de Luís Amado foi já anteriormente objecto de uma reflexão, dentro e fora do PS, sobre a possibilidade de o ministro dos Negócios Estrangeiros vir a substituir o primeiro-ministro. Essa ponderação ocorreu quando da discussão e aprovação do PEC em Maio. E envolveu não só dirigentes do PS, como outras figuras políticas e também alguns empresários.

Entre as razões que levaram à ponderação do nome de Luís Amado está o facto de, por ser o ministro dos Negócios Estrangeiros, já ter assegurados contactos internacionais.

A ideia acabou por ser afastada por dificuldades de concretização, ou seja, pela oposição que teria da parte do próprio primeiro-ministro. São José Almeida

Nome de Luís Amado foi discutido em Maio, inclusive com empresários

A hipótese de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, substituir o primeiro-ministro, José Sócrates, numa estratégia de alternância de liderança do Governo interna ao PS, foi ponderada há uns meses, quando esteve em discussão e foi aprovado o primeiro PEC, em Maio. Mas a maioria dos dirigentes socialistas, incluindo do sector soarista, contactados pelo PÚBLICO, são unânimes em afirmar que o nome de Luís Amado não está neste momento em cima da mesa da discussão sobre uma eventual substituição interna do primeiro-ministro.

É também unânime a interpretação de que, se Luís Amado fosse uma hipótese de candidato a primeiro-ministro, nunca daria uma entrevista como a que deu ao Expresso a defender uma coligação e a pôr o cargo à disposição. Há mesmo quem classifique a entrevista de Luís Amado como uma operação de hara-kiri político e prova de que ele não é candidato a qualquer cargo.

Nas conversas tidas pelo PÚBLICO com dirigentes socialistas foi também salientado o facto de o primeiro-ministro ter sido apanhado de surpresa pela entrevista de Luís Amado. O que é apontado como um sinal de que Luís Amado nem sequer estava a aplicar uma estratégia de assumir o poder governamental.

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Refira-se, no entanto, que o nome de Luís Amado foi já anteriormente objecto de uma reflexão, dentro e fora do PS, sobre a possibilidade de o ministro dos Negócios Estrangeiros vir a substituir o primeiro-ministro. Essa ponderação ocorreu quando da discussão e aprovação do PEC em Maio. E envolveu não só dirigentes do PS, como outras figuras políticas e também alguns empresários.

Entre as razões que levaram à ponderação do nome de Luís Amado está o facto de, por ser o ministro dos Negócios Estrangeiros, já ter assegurados contactos internacionais.

A ideia acabou por ser afastada por dificuldades de concretização, ou seja, pela oposição que teria da parte do próprio primeiro-ministro. São José Almeida

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