Governo quer enviar 15 GNR para o Afeganistão
Quinze dos 41 militares portugueses que vão reforçar a formação das forças de segurança no Afeganistão serão da GNR, anunciou ontem o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, contabilizando desta forma o anúncio que tinha sido feito na véspera pelo ministro da Defesa, Augusto Santos Silva.
Em conferência de imprensa à margem da Cimeira da NATO, em Lisboa, Rui Pereira referiu que a GNR está disponível para ajudar a "capacitar a polícia afegã para cumprir a sua missão no futuro" e que o reforço da participação portuguesa acontecerá na rotação da próxima Primavera.
O ministro da Defesa, Santos Silva, tinha anunciado na sexta-feira que vai propor o envio de mais 41 formadores para a missão da ISAF no Afeganistão e que esta nova força iria incluir militares da GNR. Mas, nessa ocasião, o ministro lembrou que esta decisão do Governo ainda tem que seguir os trâmites políticos habituais: um debate parlamentar e o parecer do Conselho Superior de Defesa Nacional.
Para suportar o financiamento deste reforço, o ministro da Defesa também lembrou que está prevista a redução da missão da NATO no Kosovo a partir da próxima Primavera e que Portugal acompanhará essa redução, libertando recursos para outros cenários.
Embora o Orçamento do Estado para 2011 ainda esteja em processo de aprovação, a rubrica que o Ministério da Defesa reserva para as missões militares no exterior não tem previsão de corte. O ministro admitiu também que, com este reforço, Portugal poderá voltar a atingir o máximo de 250 homens no Afeganistão que manteve até recentemente.
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Governo quer enviar 15 GNR para o Afeganistão
Quinze dos 41 militares portugueses que vão reforçar a formação das forças de segurança no Afeganistão serão da GNR, anunciou ontem o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, contabilizando desta forma o anúncio que tinha sido feito na véspera pelo ministro da Defesa, Augusto Santos Silva.
Em conferência de imprensa à margem da Cimeira da NATO, em Lisboa, Rui Pereira referiu que a GNR está disponível para ajudar a "capacitar a polícia afegã para cumprir a sua missão no futuro" e que o reforço da participação portuguesa acontecerá na rotação da próxima Primavera.
O ministro da Defesa, Santos Silva, tinha anunciado na sexta-feira que vai propor o envio de mais 41 formadores para a missão da ISAF no Afeganistão e que esta nova força iria incluir militares da GNR. Mas, nessa ocasião, o ministro lembrou que esta decisão do Governo ainda tem que seguir os trâmites políticos habituais: um debate parlamentar e o parecer do Conselho Superior de Defesa Nacional.
Para suportar o financiamento deste reforço, o ministro da Defesa também lembrou que está prevista a redução da missão da NATO no Kosovo a partir da próxima Primavera e que Portugal acompanhará essa redução, libertando recursos para outros cenários.
Embora o Orçamento do Estado para 2011 ainda esteja em processo de aprovação, a rubrica que o Ministério da Defesa reserva para as missões militares no exterior não tem previsão de corte. O ministro admitiu também que, com este reforço, Portugal poderá voltar a atingir o máximo de 250 homens no Afeganistão que manteve até recentemente.