Há 27 mineiros desaparecidos em explosão na Nova Zelândia

23-11-2010
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Vinte e sete trabalhadores continuavam desaparecidos ontem ao final da tarde depois de uma explosão, na madrugada de sexta-feira, numa mina de carvão na região remota de Atarau, na Nova Zelândia. As causas do acidente, do qual dois homens conseguiram escapar sem ferimentos, permaneciam por explicar.

Não era certo que os desaparecidos pudessem ser resgatados com vida da exploração Pike River, a operar desde 2008 na região montanhosa da ilha Sul. Apenas havia a garantia dada pelo responsável da mina, Peter Whittal, de que nenhum corpo tinha sido encontrado.

Os peritos no terreno calculavam que a explosão ocorrera cerca das 15h30 locais (2h30 da madrugada em Portugal continental). O alarme foi dado 20 minutos depois por um electricista que entrou no poço para verificar uma perda de energia. Os homens estariam entre dois a 2,5 quilómetros da superfície, "mas, devido à existência de túneis no interior da montanha", poderiam estar "apenas a 120 metros da superfície", detalhou Peter Whittal à televisão britânica BBC.

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Problemas de ventilação obrigaram as equipas de salvamento a testar as condições de acesso ao interior da mina, enquanto ambulâncias e helicópteros já se encontravam no perímetro da exploração.

O mais recente acidente numa mina próxima aconteceu em 1967.

Na últimas décadas, o reforço da prevenção e a aposta em explorações a céu aberto na Nova Zelândia evitaram que se repetissem acidentes idênticos. Mas a tragédia de ontem, a somar-se a outras que deixaram milhares de pessoas sem vida noutros países, vem lembrar o perigo das explorações em profundidade, observou o jornalista de ciência da BBC Neil Bowdler.

Vinte e sete trabalhadores continuavam desaparecidos ontem ao final da tarde depois de uma explosão, na madrugada de sexta-feira, numa mina de carvão na região remota de Atarau, na Nova Zelândia. As causas do acidente, do qual dois homens conseguiram escapar sem ferimentos, permaneciam por explicar.

Não era certo que os desaparecidos pudessem ser resgatados com vida da exploração Pike River, a operar desde 2008 na região montanhosa da ilha Sul. Apenas havia a garantia dada pelo responsável da mina, Peter Whittal, de que nenhum corpo tinha sido encontrado.

Os peritos no terreno calculavam que a explosão ocorrera cerca das 15h30 locais (2h30 da madrugada em Portugal continental). O alarme foi dado 20 minutos depois por um electricista que entrou no poço para verificar uma perda de energia. Os homens estariam entre dois a 2,5 quilómetros da superfície, "mas, devido à existência de túneis no interior da montanha", poderiam estar "apenas a 120 metros da superfície", detalhou Peter Whittal à televisão britânica BBC.

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O mais recente acidente numa mina próxima aconteceu em 1967.

Na últimas décadas, o reforço da prevenção e a aposta em explorações a céu aberto na Nova Zelândia evitaram que se repetissem acidentes idênticos. Mas a tragédia de ontem, a somar-se a outras que deixaram milhares de pessoas sem vida noutros países, vem lembrar o perigo das explorações em profundidade, observou o jornalista de ciência da BBC Neil Bowdler.

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