PALAVROSSAVRVS REX: NÃO ACABAR MAL O SUFICIENTE

18-12-2009
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1. Que pena não ter acabado mal, com unhas, cabelos, cuspo a zanga regimental entre dois deputados. Se calhar nem é imaginável o que esteve no centro do desaguisado entre o antipaticozinho Candal, esse grande clone dos tiques sarcastizantes do PM, e o meigo Martins, habitualmente com a maior das composturas e das elevações na abordagem dos conteúdos que domina, mas afigura-se que a elevação no Parlamento está, como a crise e o desemprego, pela hora da morte. Como é que mesmo na situação em que o País se encontra, esta gente do PS não larga os seus vícios e a sua sarna rançosa parlamentar?! Para que nos serve a nós uma linguagem malévola e cínica, onde as bicadas e os subentendidos sobrelevam à pureza, transparência e objectividade desejadas?! O Parlamento português está ainda na idade da pedra em matéria de decoro, liberdade intelectual e afinação com a vida fodida de muitos portugueses. Olhar em volta? Não parece que o façam, senão veriam uma casa com dez, como a minha, onde o desemprego ultrapassa os cinquenta por cento. Como a minha deve haver muitas: «O debate de ontem na Assembleia da República era sobre o negócio dos painéis solares, mas a conversa entre os deputados José Eduardo Martins (PSD) e Afonso Candal (PS) aqueceu. E acabou mal. O debate fora lançado no período de declarações políticas pelo deputado do CDS-PP António Carlos Monteiro, que pediu a presença do ministro da Economia, Manuel Pinho, no Parlamento para explicar o alegado favorecimento da Martifer e da Bosch na instalação de painéis solares, acusando o Governo de "pôr em causa a livre concorrência" e de ter criado um autêntico "duopólio". A discussão ia a meio quando Afonso Candal pediu a palavra para defender o Governo das críticas do CDS-PP. A vozearia era muita. Ao lado, da bancada do PSD, ouviam-se apartes de vários deputados, incluindo José Eduardo Martins, quando o socialista falou na preocupação do social-democrata "com os contribuintes".»lkj2. Nada mau! Mas vai acabar mal! Este é o começo de uma boa notícia: o PS baixa nas sondagens. O Rui tem sido amigo, mas não pode continuar a ser amiguinho indefinidamente, senão as pessoas estranham e o negócio pode retroceder. Na minha óptica, o PS vai afundar-se nas sondagens e os sorrisos triunfalistas e avestruzistas de esse partido vão ter o que merecem, sem tardar. Ontem, diante de Judite de Sousa, o Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, sublinhou a evidência de que no Norte provavelmente a percentagem de desempregados raia os 15%, tende a subir, e que há muito a fazer por inverter esta tendência, quer no discurso político, quer em medidas objectivas em sinergia Estado-Privados, sendo o trabalho fundamental para a realização das pessoas, e uma vez que a falta de esperança aí conduzirá inevitavelmente a convulsões e rebeliões sociais de grande monta: «O Partido Socialista voltou a descer na intenção de voto dos portugueses, segundo revela o barómetro Renascença/SIC/Expresso, da responsabilidade da Eurosondagem, divulgado hoje. De acordo com a sondagem os socialistas desceram 1,3 por cento, para se fixarem nos 39 por cento de intenções de voto, seguindo a tendência verificada desde o início deste ano em que já perderam 3,5 por cento.Em declarações à Rádio Renascença, Vitalino Canas, porta-voz socialista, reconhece a quebra mas lembra que o PS continua a liderar as intenções de voto para as legislativas que se realizam este ano.»kjh3. Uma arma exibida não é propriamente o problema mais grave com que os professores e as escolas têm de se confrontar. É mais o Terrorismo Psicológico de Estado, a lama atirada e o desânimo que percorre a vida escolar. Querem um País triste e deprimido? Então aguentem até ao vosso limite um governo que diz: «Olhem para aqueles preguiçosos, não avaliados e muito bem pagos - os professores.», enquanto nós sabemos que o que se está a dizer é: «Não olhem para o descalabro dos vencimentos principescos que a corrupção partidária teceu em Portugal enquanto se está no Poder»; «Nem olhem para o que eu-PM tenho gasto em Marketing Político, em parecerística Pífia, em anúncios de luxuosa 'encadernação'.»; «Nem olhem para o endividamento escabroso do Estado e da Economia ainda mais cavado e cavável pela nossa Legislatura.» Pois! Por isso mesmo, uma arma de fogo exibida numa escola é apenas não-notícia, grave, é certo, mas fenómeno ingénuo, comparado com a grande notícia continuada da desonestidade fundamental de esta Legislatura em matéria de Educação. Nunca é de mais aproveitar qualquer pretexto para lembrar coisas simples e transparentes como esta: «Um aluno de 15 anos da Escola EB 2,3 de Sernancelhe foi detectado, quarta-feira à tarde, com uma arma de fogo em pleno recinto escolar, tendo-a exibido a vários colegas em horário lectivo, informou hoje a GNR. O aluno "não fez qualquer ameaça, apenas a exibiu aos colegas, durante a tarde de quarta-feira", disse fonte da GNR, acrescentando que, na sequência de uma denúncia, o Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Moimenta da Beira apreendeu a arma e o respectivo adaptador, que "já estava na posse do Conselho Executivo da escola". De acordo com a mesma fonte, trata-se de "uma arma adaptada de calibre 6,35 mm, de marca Walter, sem número de série, que o aluno disse ter vindo de fora do país, através de familiares". "A arma não tinha munições", acrescentou. Contactado pela Agência Lusa, o Conselho Executivo da Escola EB 2,3 de Sernancelhe referiu apenas que "o assunto foi encaminhado para quem de direito", escusando-se a mais comentários sobre o caso.»lkj4. Pudessem as coisas ir tão bem com o País como vão com a Jerónimo Martins (JM) que «registou uma subida de 24,3 por cento nos lucros no ano passado, alcançando os 163,2 milhões de euros.As vendas do grupo aumentaram 28,9 por cento para os 6,89 mil milhões de euros, impulsionadas por um crescimento de 47 por cento na facturação da Biedronka, cadeia de "hard discount" líder na Polónia. O mercado polaco representa, assim, mais de 50 por cento do volume de negócios da JM, situando-se agora nos 3,52 mil milhões de euros. Em Portugal, as receitas cresceram 18,6 por cento para os 2,5 mil milhões de euros.O EBITDA da empresa subiu 34,6 por cento para os 472,97 milhões de euros e o EBIT aumentou 40,4 por cento para os 315,39 milhões de euros. Em 2008, o plano de investimentos da JM ascendeu a 874,2 milhões de euros. Valor que inclui a aquisição da cadeia alemã Plus, em Portugal e na Polónia. O programa de expansão foi responsável por 78,4 por cento do investimento total.O grupo nacional prevê que os supermercados Pingo Doce mantenham "um desempenho acima do sector" em 2009, "beneficiando da integração da Plus ao longo do ano". No que diz respeito ao mercado polaco, a JM considera-se "bem preparada para cumprir os objectivos num ano que se antecipa poder trazer alguns desafios".»


1. Que pena não ter acabado mal, com unhas, cabelos, cuspo a zanga regimental entre dois deputados. Se calhar nem é imaginável o que esteve no centro do desaguisado entre o antipaticozinho Candal, esse grande clone dos tiques sarcastizantes do PM, e o meigo Martins, habitualmente com a maior das composturas e das elevações na abordagem dos conteúdos que domina, mas afigura-se que a elevação no Parlamento está, como a crise e o desemprego, pela hora da morte. Como é que mesmo na situação em que o País se encontra, esta gente do PS não larga os seus vícios e a sua sarna rançosa parlamentar?! Para que nos serve a nós uma linguagem malévola e cínica, onde as bicadas e os subentendidos sobrelevam à pureza, transparência e objectividade desejadas?! O Parlamento português está ainda na idade da pedra em matéria de decoro, liberdade intelectual e afinação com a vida fodida de muitos portugueses. Olhar em volta? Não parece que o façam, senão veriam uma casa com dez, como a minha, onde o desemprego ultrapassa os cinquenta por cento. Como a minha deve haver muitas: «O debate de ontem na Assembleia da República era sobre o negócio dos painéis solares, mas a conversa entre os deputados José Eduardo Martins (PSD) e Afonso Candal (PS) aqueceu. E acabou mal. O debate fora lançado no período de declarações políticas pelo deputado do CDS-PP António Carlos Monteiro, que pediu a presença do ministro da Economia, Manuel Pinho, no Parlamento para explicar o alegado favorecimento da Martifer e da Bosch na instalação de painéis solares, acusando o Governo de "pôr em causa a livre concorrência" e de ter criado um autêntico "duopólio". A discussão ia a meio quando Afonso Candal pediu a palavra para defender o Governo das críticas do CDS-PP. A vozearia era muita. Ao lado, da bancada do PSD, ouviam-se apartes de vários deputados, incluindo José Eduardo Martins, quando o socialista falou na preocupação do social-democrata "com os contribuintes".»lkj2. Nada mau! Mas vai acabar mal! Este é o começo de uma boa notícia: o PS baixa nas sondagens. O Rui tem sido amigo, mas não pode continuar a ser amiguinho indefinidamente, senão as pessoas estranham e o negócio pode retroceder. Na minha óptica, o PS vai afundar-se nas sondagens e os sorrisos triunfalistas e avestruzistas de esse partido vão ter o que merecem, sem tardar. Ontem, diante de Judite de Sousa, o Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, sublinhou a evidência de que no Norte provavelmente a percentagem de desempregados raia os 15%, tende a subir, e que há muito a fazer por inverter esta tendência, quer no discurso político, quer em medidas objectivas em sinergia Estado-Privados, sendo o trabalho fundamental para a realização das pessoas, e uma vez que a falta de esperança aí conduzirá inevitavelmente a convulsões e rebeliões sociais de grande monta: «O Partido Socialista voltou a descer na intenção de voto dos portugueses, segundo revela o barómetro Renascença/SIC/Expresso, da responsabilidade da Eurosondagem, divulgado hoje. De acordo com a sondagem os socialistas desceram 1,3 por cento, para se fixarem nos 39 por cento de intenções de voto, seguindo a tendência verificada desde o início deste ano em que já perderam 3,5 por cento.Em declarações à Rádio Renascença, Vitalino Canas, porta-voz socialista, reconhece a quebra mas lembra que o PS continua a liderar as intenções de voto para as legislativas que se realizam este ano.»kjh3. Uma arma exibida não é propriamente o problema mais grave com que os professores e as escolas têm de se confrontar. É mais o Terrorismo Psicológico de Estado, a lama atirada e o desânimo que percorre a vida escolar. Querem um País triste e deprimido? Então aguentem até ao vosso limite um governo que diz: «Olhem para aqueles preguiçosos, não avaliados e muito bem pagos - os professores.», enquanto nós sabemos que o que se está a dizer é: «Não olhem para o descalabro dos vencimentos principescos que a corrupção partidária teceu em Portugal enquanto se está no Poder»; «Nem olhem para o que eu-PM tenho gasto em Marketing Político, em parecerística Pífia, em anúncios de luxuosa 'encadernação'.»; «Nem olhem para o endividamento escabroso do Estado e da Economia ainda mais cavado e cavável pela nossa Legislatura.» Pois! Por isso mesmo, uma arma de fogo exibida numa escola é apenas não-notícia, grave, é certo, mas fenómeno ingénuo, comparado com a grande notícia continuada da desonestidade fundamental de esta Legislatura em matéria de Educação. Nunca é de mais aproveitar qualquer pretexto para lembrar coisas simples e transparentes como esta: «Um aluno de 15 anos da Escola EB 2,3 de Sernancelhe foi detectado, quarta-feira à tarde, com uma arma de fogo em pleno recinto escolar, tendo-a exibido a vários colegas em horário lectivo, informou hoje a GNR. O aluno "não fez qualquer ameaça, apenas a exibiu aos colegas, durante a tarde de quarta-feira", disse fonte da GNR, acrescentando que, na sequência de uma denúncia, o Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Moimenta da Beira apreendeu a arma e o respectivo adaptador, que "já estava na posse do Conselho Executivo da escola". De acordo com a mesma fonte, trata-se de "uma arma adaptada de calibre 6,35 mm, de marca Walter, sem número de série, que o aluno disse ter vindo de fora do país, através de familiares". "A arma não tinha munições", acrescentou. Contactado pela Agência Lusa, o Conselho Executivo da Escola EB 2,3 de Sernancelhe referiu apenas que "o assunto foi encaminhado para quem de direito", escusando-se a mais comentários sobre o caso.»lkj4. Pudessem as coisas ir tão bem com o País como vão com a Jerónimo Martins (JM) que «registou uma subida de 24,3 por cento nos lucros no ano passado, alcançando os 163,2 milhões de euros.As vendas do grupo aumentaram 28,9 por cento para os 6,89 mil milhões de euros, impulsionadas por um crescimento de 47 por cento na facturação da Biedronka, cadeia de "hard discount" líder na Polónia. O mercado polaco representa, assim, mais de 50 por cento do volume de negócios da JM, situando-se agora nos 3,52 mil milhões de euros. Em Portugal, as receitas cresceram 18,6 por cento para os 2,5 mil milhões de euros.O EBITDA da empresa subiu 34,6 por cento para os 472,97 milhões de euros e o EBIT aumentou 40,4 por cento para os 315,39 milhões de euros. Em 2008, o plano de investimentos da JM ascendeu a 874,2 milhões de euros. Valor que inclui a aquisição da cadeia alemã Plus, em Portugal e na Polónia. O programa de expansão foi responsável por 78,4 por cento do investimento total.O grupo nacional prevê que os supermercados Pingo Doce mantenham "um desempenho acima do sector" em 2009, "beneficiando da integração da Plus ao longo do ano". No que diz respeito ao mercado polaco, a JM considera-se "bem preparada para cumprir os objectivos num ano que se antecipa poder trazer alguns desafios".»

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