A Al Qaeda resolveu lançar este mês uma revista feminina que mistura orientações de beleza com lições sobre a jihad (guerra santa).
A revista chama-se "Al-Shamikha", que significa "A Mulher majestosa" e ao mesmo tempo que dá dicas sobre como manter a pele saudável, traz entrevistas com viúvas de "mártires" que morreram pelo Islão.
"É uma tentativa de tornar a cultura jihadista atraente e encorajar novos ataques suicidas. O que a Al Qaeda deseja é recrutar também mulheres para as actividades terroristas, já que elas têm mais hipótese de fugir das consequências, como escapar do escrutínio e da detenção pelas forças antiterroristas. É certamente uma nova ameaça ao Ocidente", opina Robert Spencer, estudioso em história islâmica, teologia e direito e director do site Jihad Watch, citado pela revista brasileira Veja.
Quanto às instruções de beleza, elas assemelham-se às das revistas femininas ocidentais. A revista já foi mesmo apelidada de Jihad Cosmo, uma versão jihadista da Cosmopolitan ocidental: "use máscaras de mel com cuidado", "não passe a toalha com força no rosto", "vista o véu islâmico para proteger a pele do sol", pode ler-se entre os títulos. Na mesma coluna, os editores sugerem que as mulheres fiquem dentro de casa, saindo apenas em casos de extrema necessidade e com o rosto coberto para manter a "boa aparência".
A revista incita as leitoras a educar as crianças com o objectivo de serem futuras combatentes da jihad e a casarem com seguidores das mesmas ideologias. "Através do martírio, os fiéis ganham segurança e felicidade", diz o editorial da primeira edição, lançada em meados de Março.
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A Al Qaeda resolveu lançar este mês uma revista feminina que mistura orientações de beleza com lições sobre a jihad (guerra santa).
A revista chama-se "Al-Shamikha", que significa "A Mulher majestosa" e ao mesmo tempo que dá dicas sobre como manter a pele saudável, traz entrevistas com viúvas de "mártires" que morreram pelo Islão.
"É uma tentativa de tornar a cultura jihadista atraente e encorajar novos ataques suicidas. O que a Al Qaeda deseja é recrutar também mulheres para as actividades terroristas, já que elas têm mais hipótese de fugir das consequências, como escapar do escrutínio e da detenção pelas forças antiterroristas. É certamente uma nova ameaça ao Ocidente", opina Robert Spencer, estudioso em história islâmica, teologia e direito e director do site Jihad Watch, citado pela revista brasileira Veja.
Quanto às instruções de beleza, elas assemelham-se às das revistas femininas ocidentais. A revista já foi mesmo apelidada de Jihad Cosmo, uma versão jihadista da Cosmopolitan ocidental: "use máscaras de mel com cuidado", "não passe a toalha com força no rosto", "vista o véu islâmico para proteger a pele do sol", pode ler-se entre os títulos. Na mesma coluna, os editores sugerem que as mulheres fiquem dentro de casa, saindo apenas em casos de extrema necessidade e com o rosto coberto para manter a "boa aparência".
A revista incita as leitoras a educar as crianças com o objectivo de serem futuras combatentes da jihad e a casarem com seguidores das mesmas ideologias. "Através do martírio, os fiéis ganham segurança e felicidade", diz o editorial da primeira edição, lançada em meados de Março.