ULS de Bragança vai permitir poupar 12 milhões só no primeiro ano

05-02-2011
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Ainda só existem seis unidades deste género no país. Estão em Matosinhos, Viana, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Beja. Segue-se Bragança

Nos próximos dois meses deve ficar formalizada a criação da Unidade Local de Saúde (ULS) de Bragança. Uma estrutura que vai provocar a reorganização dos serviços de saúde no distrito e permitir poupar cerca de 12 milhões de euros no primeiro ano de funcionamento desta unidade, a sexta do país. Na prática, vai juntar sob uma mesma administração os três hospitais do Centro Hospitalar do Nordeste (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Bragança) e os 15 centros de saúde do distrito.

Segundo várias fontes ligadas ao processo, o assunto tem vindo a ser estudado há vários meses e, nesta altura, tem mesmo o acordo dos vários presidentes da câmara do distrito. Uma das implicações da criação da ULS será o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente no período nocturno de oito centros de saúde (ver texto à parte).

Para além de uma administração mais curta (cinco elementos contra os sete do Centro Hospitalar do Nordeste), a ULS de Bragança vai permitir alterar a forma de financiamento da saúde no distrito, aumentando o valor pago pelo Estado por cada acto médico praticado e equiparando esse valor ao que já é pago no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes, em Vila Real, considerado um Hospital Central.

Por outro lado, a ULS promete beneficiar também os pacientes, que passam a ter um acompanhamento mais personalizado, já que deixa de haver diferenças entre os sistemas de cuidados primários, nos centros de saúde, e os cuidados hospitalares. Os médicos podem ter acesso a todo o historial clínico do paciente e aos exames já realizados.

Para Mota Andrade, deputado do PS eleito por Bragança, esta é uma medida "muito positiva" para a região e um "passo decisivo para o distrito". "A mais-valia seria uma gestão comum entre o centro hospitalar e os centros de saúde, que faria um melhor aproveitamento dos recursos humanos e uma maior capacidade negocial com os fornecedores", para além de voltar a existir "autonomia financeira e administrativa", já que deixa de estar dependente da ARS Norte. Também Adão Silva, deputado do PSD, disse ao PÚBLICO que estaria "favorável" à criação de uma ULS no distrito, apesar de ter receio de que se possa "transformar numa armadilha", se se ficar pelos critérios "economicistas".

Ainda só existem seis unidades deste género no país. Estão em Matosinhos, Viana, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Beja. Segue-se Bragança

Nos próximos dois meses deve ficar formalizada a criação da Unidade Local de Saúde (ULS) de Bragança. Uma estrutura que vai provocar a reorganização dos serviços de saúde no distrito e permitir poupar cerca de 12 milhões de euros no primeiro ano de funcionamento desta unidade, a sexta do país. Na prática, vai juntar sob uma mesma administração os três hospitais do Centro Hospitalar do Nordeste (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Bragança) e os 15 centros de saúde do distrito.

Segundo várias fontes ligadas ao processo, o assunto tem vindo a ser estudado há vários meses e, nesta altura, tem mesmo o acordo dos vários presidentes da câmara do distrito. Uma das implicações da criação da ULS será o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente no período nocturno de oito centros de saúde (ver texto à parte).

Para além de uma administração mais curta (cinco elementos contra os sete do Centro Hospitalar do Nordeste), a ULS de Bragança vai permitir alterar a forma de financiamento da saúde no distrito, aumentando o valor pago pelo Estado por cada acto médico praticado e equiparando esse valor ao que já é pago no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes, em Vila Real, considerado um Hospital Central.

Por outro lado, a ULS promete beneficiar também os pacientes, que passam a ter um acompanhamento mais personalizado, já que deixa de haver diferenças entre os sistemas de cuidados primários, nos centros de saúde, e os cuidados hospitalares. Os médicos podem ter acesso a todo o historial clínico do paciente e aos exames já realizados.

Para Mota Andrade, deputado do PS eleito por Bragança, esta é uma medida "muito positiva" para a região e um "passo decisivo para o distrito". "A mais-valia seria uma gestão comum entre o centro hospitalar e os centros de saúde, que faria um melhor aproveitamento dos recursos humanos e uma maior capacidade negocial com os fornecedores", para além de voltar a existir "autonomia financeira e administrativa", já que deixa de estar dependente da ARS Norte. Também Adão Silva, deputado do PSD, disse ao PÚBLICO que estaria "favorável" à criação de uma ULS no distrito, apesar de ter receio de que se possa "transformar numa armadilha", se se ficar pelos critérios "economicistas".

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