A barbearia do senhor Luís: A televisão do Estado da tv

29-05-2010
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Pouco interessa o que se disse ontem no programa da televisão do Estado, porque foi pouco audível. Teria sido preferível, para não nos distrairmos com as vozes roucas, desafinadas, esganiçadas e deslocadas, retirar o som ao caixote do entretém para escutar os movimentos, trejeitos e gesticulação dos intervenientes, incluindo os da apresentadora cada vez que a audiência funcionava como claque e importava rearrumar o decote.Sem som, teria sido mais consistente com as imagens do friso da assistência que falava muda mas que pela expressão se sabia ao que vinha.Enfim, a televisão estatal lá conseguiu vender mais umas horas de cacofonia e o povo divertiu-se com a arruaça, para esquecer a crise. Parece que já logo a coisa vai piar mais fino, mais logo vai ser muito mais porreiro, pá! Já agora, aproveitando, acho que só o Portas se safou. Aquela converseta habitual, é verdade, mas foi a única que se ouviu.LNT[0.323/2009]


Pouco interessa o que se disse ontem no programa da televisão do Estado, porque foi pouco audível. Teria sido preferível, para não nos distrairmos com as vozes roucas, desafinadas, esganiçadas e deslocadas, retirar o som ao caixote do entretém para escutar os movimentos, trejeitos e gesticulação dos intervenientes, incluindo os da apresentadora cada vez que a audiência funcionava como claque e importava rearrumar o decote.Sem som, teria sido mais consistente com as imagens do friso da assistência que falava muda mas que pela expressão se sabia ao que vinha.Enfim, a televisão estatal lá conseguiu vender mais umas horas de cacofonia e o povo divertiu-se com a arruaça, para esquecer a crise. Parece que já logo a coisa vai piar mais fino, mais logo vai ser muito mais porreiro, pá! Já agora, aproveitando, acho que só o Portas se safou. Aquela converseta habitual, é verdade, mas foi a única que se ouviu.LNT[0.323/2009]

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