A barbearia do senhor Luís: Dos pensadores situacionistas

23-12-2009
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Já se estranhava que ainda não tivessem vindo a terreiro análises sobre a influência da CNOS – Corrente de Opinião Socialista nos resultados das últimas eleições. Tirando uma ou outra opinião alucinada (que lhe atribui culpas nos resultados) registada nos habituais blogs de ódio a Manuel Alegre, pouco ou nada se tinha ouvido aos comentadores situacionistas, o que é compreensível, visto pouco haver a dizer para além de confirmar as razões que assistiram a Alegre e à CNOS nestes últimos anos. Essa razão já tinha sido comprovada nas últimas presidenciais e voltou a ser confirmada agora.Hoje, Pedro Marques Lopes num programa da rádio portuguesa que partilha com Pedro Adão e Silva ensaiou finalmente a insinuação esperada ao confrontar Pedro Magalhães com a afirmação de que, perante os fracos resultados obtidos pelo PS, a decisão de Alegre de se manter no PS não representou qualquer valor para os resultados eleitorais.A questão revela a incapacidade de aprendizagem de alguns “pensadores” da nossa praça. A ser colocada alguma questão sobre o assunto, teria de se formular com base no que teria acontecido se Manuel Alegre tivesse apoiado outra força política e por ela tivesse feito campanha. Continuaríamos no Mundo da fantasia e da suposição, é certo, mas pelo menos não se ensaiava a demagogia.Será tão difícil entender o óbvio, isto é, que muitos dos eleitores de esquerda quiseram penalizar esta direcção do PS e que, se ainda assim os resultados não foram mais catastróficos, foi devido a parte dos seus militantes continuar a acreditar que, mal por mal e apesar dos desvios, o PS continua a ser o único garante da defesa dos princípios do socialismo democrático e da social-democracia em Portugal que são a sua (deles, militantes/eleitores) doutrina de vida?LNT[0.458/2009]Nota: a imagem publicada reproduz um cartaz de comício do Partido Socialista em 1975. Os tais militantes socialistas que, apesar dos pesares, ainda não votam noutros Partidos, continuam a defender o que está escrito no cartaz.Chamem-lhes passadistas, não evolutivos, o que quiserem.Pedido de desculpas e reposição da verdade:No texto original lia-se que teria sido o Pedro Adão e Silva a equacionar a questão do segundo parágrafo deste texto. Do visado recebi o seguinte comentário que provocou a alteração do texto e me obriga a este pedido de desculpas e rectificação.PAS - Luís, o teu raciocínio está todo muito correcto, mas acontece que eu não ensaiei rigorosamente nada. Quem disse isso foi o Pedro Marques Lopes. abraçoLNT – Pedro, a assim ser, foi minha falta de atenção e peço as necessárias desculpas. Confesso que tentei confirmar no Site do RCP mas o Podcast ainda não estava disponível.Vou alterar o texto aqui e no Eleições2009 do Público e transcrever este teu comentário.


Já se estranhava que ainda não tivessem vindo a terreiro análises sobre a influência da CNOS – Corrente de Opinião Socialista nos resultados das últimas eleições. Tirando uma ou outra opinião alucinada (que lhe atribui culpas nos resultados) registada nos habituais blogs de ódio a Manuel Alegre, pouco ou nada se tinha ouvido aos comentadores situacionistas, o que é compreensível, visto pouco haver a dizer para além de confirmar as razões que assistiram a Alegre e à CNOS nestes últimos anos. Essa razão já tinha sido comprovada nas últimas presidenciais e voltou a ser confirmada agora.Hoje, Pedro Marques Lopes num programa da rádio portuguesa que partilha com Pedro Adão e Silva ensaiou finalmente a insinuação esperada ao confrontar Pedro Magalhães com a afirmação de que, perante os fracos resultados obtidos pelo PS, a decisão de Alegre de se manter no PS não representou qualquer valor para os resultados eleitorais.A questão revela a incapacidade de aprendizagem de alguns “pensadores” da nossa praça. A ser colocada alguma questão sobre o assunto, teria de se formular com base no que teria acontecido se Manuel Alegre tivesse apoiado outra força política e por ela tivesse feito campanha. Continuaríamos no Mundo da fantasia e da suposição, é certo, mas pelo menos não se ensaiava a demagogia.Será tão difícil entender o óbvio, isto é, que muitos dos eleitores de esquerda quiseram penalizar esta direcção do PS e que, se ainda assim os resultados não foram mais catastróficos, foi devido a parte dos seus militantes continuar a acreditar que, mal por mal e apesar dos desvios, o PS continua a ser o único garante da defesa dos princípios do socialismo democrático e da social-democracia em Portugal que são a sua (deles, militantes/eleitores) doutrina de vida?LNT[0.458/2009]Nota: a imagem publicada reproduz um cartaz de comício do Partido Socialista em 1975. Os tais militantes socialistas que, apesar dos pesares, ainda não votam noutros Partidos, continuam a defender o que está escrito no cartaz.Chamem-lhes passadistas, não evolutivos, o que quiserem.Pedido de desculpas e reposição da verdade:No texto original lia-se que teria sido o Pedro Adão e Silva a equacionar a questão do segundo parágrafo deste texto. Do visado recebi o seguinte comentário que provocou a alteração do texto e me obriga a este pedido de desculpas e rectificação.PAS - Luís, o teu raciocínio está todo muito correcto, mas acontece que eu não ensaiei rigorosamente nada. Quem disse isso foi o Pedro Marques Lopes. abraçoLNT – Pedro, a assim ser, foi minha falta de atenção e peço as necessárias desculpas. Confesso que tentei confirmar no Site do RCP mas o Podcast ainda não estava disponível.Vou alterar o texto aqui e no Eleições2009 do Público e transcrever este teu comentário.

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