made in viseu: Armando Guebuza em visita de Estado a Portugal de 29 a 30 de Abril

28-05-2010
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Os preparativos da visita do Chefe do Estado, Armando Guebuza, a Portugal, marcada para os finais de Abril, estão numa fase conclusiva.A AIM apurou, em Lisboa, de fontes diplomáticas dos dois países que Armando Guebuza prevê efectuar uma visita de Estado a Portugal de 29 a 30 de Abril, a primeira a este país europeu depois da sua reeleição em Outubro de 2009 para mais um mandato de cinco anos.Armando Guebuza será recebido no Palácio de Belém pelo seu anfitrião e homólogo português Aníbal Cavaco Silva, que oferecerá no Palácio da Ajuda um banquete em honra do chefe de Estado moçambicano.O programa oficial inclui uma intervenção de Guebuza perante os deputados na Assembleia da República e encontros com o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e com o Primeiro-ministro José Sócrates.Durante a estada oficial em Portugal, Armando Guebuza visitará projectos portugueses na área das energias renováveis, e participará num seminário empresarial, em que serão abordadas as oportunidades de negócios e as estratégias para o reforço da cooperação empresarial bilateral. Esse seminário será encerrado pelos presidentes Cavaco Silva e Armando Guebuza.A visita do estadista nacional surge em retribuição à efectuada a Moçambique em 2008 pelo seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva. Cavaco Silva visitou oficialmente Moçambique em Março de 2008, com o objectivo primordial de relançar a cooperação bilateral.Segundo fontes da AIM, o Chefe do Estado moçambicano deverá fazer – se acompanhar, segundo indicações provisórias, da primeira-dama, Maria da Luz Guebuza, do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, e outros dois ministros das áreas da Economia e Finanças, entre outros. Também farão parte da delegação presidencial empresários.Moçambique e Portugal inauguraram uma nova era de cooperação, no âmbito da visita oficial que José Sócrates efectuou a Moçambique na primeira semana de Março de 2010.É neste quadro que alguns analistas consideram que 2010 é um ano de grande aproximação entre os dois países, havendo acções concretas em curso e outras que já se concretizaram.Na sequência das conversações oficiais havidas, Moçambique e Portugal assinaram vários acordos.Por exemplo, a introdução de cimeiras bilaterais anuais entre os dois países é objecto de um dos oito acordos rubricados em Maputo no final das conversações realizadas no quadro da visita do Chefe do Governo português.Trata-se, segundo disse nessa altura José Sócrates, de um 'passo histórico' que só foi possível dar depois de ultrapassados todos os problemas políticos que se interpunham nas relações bilaterais, o último dos quais foi o da reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) para o Estado moçambicano.O processo de reversão que, em 2006, Armando Guebuza o considerou de “segunda independência de Moçambique”, foi concluído em Novembro de 2007, quando Moçambique passou a deter 85 porcento do capital do empreendimento, contra os 18 anteriores, tendo Portugal passado de 82 para 15 porcento.Com uma capacidade instalada de 2075 Megawatts, Cahora Bassa é a segunda maior central hidroeléctrica em África e uma das dez maiores do mundo.No quadro da visita de Sócrates foram igualmente assinados acordos de cooperação técnico-militar para o período 2010/2013, sobre bibliotecas escolares, duplicação da linha de crédito e ainda protocolos de cooperação, sendo um na área técnica e científica e outro entre as academias de ciências de Moçambique e de Lisboa, para além de mais um outro ja no domínio da energia.Foi igualmente rubricado um memorando de entendimento no domínio dos transportes.Nos últimos quatro anos as relações políticas, diplomáticas e económicas entre Moçambique e Portugal melhoraram significativamente, segundo declarações de ambas as partes.A criação do banco luso-moçambicano de investimento, cuja constituição foi formalizada no âmbito da visita de Sócrates, é encarada como estando dentro da necessidade da melhoria das relações entre Maputo e Lisboa.A instituição resulta de uma parceria entre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) - o Banco do Estado Português - e o Tesouro moçambicano, num esforço que tem em vista viabilizar o financiamento de projectos estruturais para o desenvolvimento de Moçambique.


Os preparativos da visita do Chefe do Estado, Armando Guebuza, a Portugal, marcada para os finais de Abril, estão numa fase conclusiva.A AIM apurou, em Lisboa, de fontes diplomáticas dos dois países que Armando Guebuza prevê efectuar uma visita de Estado a Portugal de 29 a 30 de Abril, a primeira a este país europeu depois da sua reeleição em Outubro de 2009 para mais um mandato de cinco anos.Armando Guebuza será recebido no Palácio de Belém pelo seu anfitrião e homólogo português Aníbal Cavaco Silva, que oferecerá no Palácio da Ajuda um banquete em honra do chefe de Estado moçambicano.O programa oficial inclui uma intervenção de Guebuza perante os deputados na Assembleia da República e encontros com o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e com o Primeiro-ministro José Sócrates.Durante a estada oficial em Portugal, Armando Guebuza visitará projectos portugueses na área das energias renováveis, e participará num seminário empresarial, em que serão abordadas as oportunidades de negócios e as estratégias para o reforço da cooperação empresarial bilateral. Esse seminário será encerrado pelos presidentes Cavaco Silva e Armando Guebuza.A visita do estadista nacional surge em retribuição à efectuada a Moçambique em 2008 pelo seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva. Cavaco Silva visitou oficialmente Moçambique em Março de 2008, com o objectivo primordial de relançar a cooperação bilateral.Segundo fontes da AIM, o Chefe do Estado moçambicano deverá fazer – se acompanhar, segundo indicações provisórias, da primeira-dama, Maria da Luz Guebuza, do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, e outros dois ministros das áreas da Economia e Finanças, entre outros. Também farão parte da delegação presidencial empresários.Moçambique e Portugal inauguraram uma nova era de cooperação, no âmbito da visita oficial que José Sócrates efectuou a Moçambique na primeira semana de Março de 2010.É neste quadro que alguns analistas consideram que 2010 é um ano de grande aproximação entre os dois países, havendo acções concretas em curso e outras que já se concretizaram.Na sequência das conversações oficiais havidas, Moçambique e Portugal assinaram vários acordos.Por exemplo, a introdução de cimeiras bilaterais anuais entre os dois países é objecto de um dos oito acordos rubricados em Maputo no final das conversações realizadas no quadro da visita do Chefe do Governo português.Trata-se, segundo disse nessa altura José Sócrates, de um 'passo histórico' que só foi possível dar depois de ultrapassados todos os problemas políticos que se interpunham nas relações bilaterais, o último dos quais foi o da reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) para o Estado moçambicano.O processo de reversão que, em 2006, Armando Guebuza o considerou de “segunda independência de Moçambique”, foi concluído em Novembro de 2007, quando Moçambique passou a deter 85 porcento do capital do empreendimento, contra os 18 anteriores, tendo Portugal passado de 82 para 15 porcento.Com uma capacidade instalada de 2075 Megawatts, Cahora Bassa é a segunda maior central hidroeléctrica em África e uma das dez maiores do mundo.No quadro da visita de Sócrates foram igualmente assinados acordos de cooperação técnico-militar para o período 2010/2013, sobre bibliotecas escolares, duplicação da linha de crédito e ainda protocolos de cooperação, sendo um na área técnica e científica e outro entre as academias de ciências de Moçambique e de Lisboa, para além de mais um outro ja no domínio da energia.Foi igualmente rubricado um memorando de entendimento no domínio dos transportes.Nos últimos quatro anos as relações políticas, diplomáticas e económicas entre Moçambique e Portugal melhoraram significativamente, segundo declarações de ambas as partes.A criação do banco luso-moçambicano de investimento, cuja constituição foi formalizada no âmbito da visita de Sócrates, é encarada como estando dentro da necessidade da melhoria das relações entre Maputo e Lisboa.A instituição resulta de uma parceria entre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) - o Banco do Estado Português - e o Tesouro moçambicano, num esforço que tem em vista viabilizar o financiamento de projectos estruturais para o desenvolvimento de Moçambique.

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