As escolhas do Beijokense: Ainda os barris...

28-05-2010
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À minha pergunta sobre os "3,3 milhões de barris" respondeu o deputado Acácio Pinto:
«(...) o barril de petróleo funciona como unidade equivalente e portanto a economia de combustível conseguida com a concretização dos empreendimentos do PNBEPH será de 3,3 barris de petróleo, nos termos que a seguir passo a explicar.

Assumindo que por cada 1000 GWh produzidos (segundo a DGEG) precisamos do equivalente a 1,2 milhões de barris de petróleo e tendo-se como previstos 2673 GWh de produção média anual nos empreendimentos já concessionados, chegaremos ao tal valor dos cerca de 3,3 milhões de barris que referi.»

Em primeiro lugar, agradeço o esclarecimento, já que ficamos a saber que quem fala em barris de petróleo pode falar noutra qualquer "unidade equivalente". Ou seja, não se pode tomar à letra a forma como o sr. deputado se dirigiu à AR: «o que nós queremos é, com essa produção de energia, evitar a importação anual de 3,3 milhões de barris de petróleo».

Se não se pode tomar à letra, também não se pode tomar ao número:
Utilizando a sua forma de conversão, os 2673 GWh corresponderiam a 3,2 milhões, não a 3,3 milhões.
Entre a minha pergunta e a sua resposta, um Professor de Energia do IST apresentou os cálculos de potência das barragens do PNBEPH, donde se pode estimar que a produção não seria de 2673, mas antes de 1533 - o que faria diminuir os "barris" para 1,8 milhões.
O mesmo especialista dá conta de que esse acréscimo de produção seria o necessário para a bombagem implicada pelos novos empreendimentos eólicos - o que faria diminuir os "barris" para zero!

À minha pergunta sobre os "3,3 milhões de barris" respondeu o deputado Acácio Pinto:
«(...) o barril de petróleo funciona como unidade equivalente e portanto a economia de combustível conseguida com a concretização dos empreendimentos do PNBEPH será de 3,3 barris de petróleo, nos termos que a seguir passo a explicar.

Assumindo que por cada 1000 GWh produzidos (segundo a DGEG) precisamos do equivalente a 1,2 milhões de barris de petróleo e tendo-se como previstos 2673 GWh de produção média anual nos empreendimentos já concessionados, chegaremos ao tal valor dos cerca de 3,3 milhões de barris que referi.»

Em primeiro lugar, agradeço o esclarecimento, já que ficamos a saber que quem fala em barris de petróleo pode falar noutra qualquer "unidade equivalente". Ou seja, não se pode tomar à letra a forma como o sr. deputado se dirigiu à AR: «o que nós queremos é, com essa produção de energia, evitar a importação anual de 3,3 milhões de barris de petróleo».

Se não se pode tomar à letra, também não se pode tomar ao número:
Utilizando a sua forma de conversão, os 2673 GWh corresponderiam a 3,2 milhões, não a 3,3 milhões.
Entre a minha pergunta e a sua resposta, um Professor de Energia do IST apresentou os cálculos de potência das barragens do PNBEPH, donde se pode estimar que a produção não seria de 2673, mas antes de 1533 - o que faria diminuir os "barris" para 1,8 milhões.
O mesmo especialista dá conta de que esse acréscimo de produção seria o necessário para a bombagem implicada pelos novos empreendimentos eólicos - o que faria diminuir os "barris" para zero!

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