Mais pelo Minho: Vão dizer isso ao Governo...

23-05-2011
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De acordo com dados de um estudo levado a cabo pela Marktest, quase metade dos portugueses lê jornais locais e regionais. Nada que surpreenda, tendo em conta o alheamento quase constante a que os jornais nacionais votam as zonas mais afastadas dos grandes centros de decisão de Lisboa e Porto. Nada que admire quem conhece bem a realidade da imprensa local, que em algumas cidades, casos de Aveiro, Braga e Coimbra, consegue pôr na rua, diariamente, jornais que obtêm tantos ou mais leitores que os jornais nacionais. Mas, afastando esses casos de jornais dários de sucesso, o panorama da imprensa local e regional é feito de uma enorme manta de retalhos de semanários, quinzenários, mensários e afins. Em abono da verdade convém referir que muitos deles não valem o papel que gastam, mas restam os outros, os que têm valor e em que vale a pena apostar. Deles se parece ter esquecido o Governo, contudo, quando resolveu mexer nas regras do porte pago, agora com o pomposo nome de incentivo à leitura da imprensa regional.Esqueceu-se, também, da grande comunidade emigrante que Portugal tem, um pouco por todo o mundo, e que têm nestes títulos locais e regionais, em cada edição, um encontro com a sua terra, com as suas origens. Como disse Pedro Coelho, jornalista da SIC, na sua recente passagem por Paredes de Coura, "quem desvaloriza o jornalismo regional é porque não entende". E a melhor forma de fazer entender esta realidade a quem de direito, é continuar a ler.


De acordo com dados de um estudo levado a cabo pela Marktest, quase metade dos portugueses lê jornais locais e regionais. Nada que surpreenda, tendo em conta o alheamento quase constante a que os jornais nacionais votam as zonas mais afastadas dos grandes centros de decisão de Lisboa e Porto. Nada que admire quem conhece bem a realidade da imprensa local, que em algumas cidades, casos de Aveiro, Braga e Coimbra, consegue pôr na rua, diariamente, jornais que obtêm tantos ou mais leitores que os jornais nacionais. Mas, afastando esses casos de jornais dários de sucesso, o panorama da imprensa local e regional é feito de uma enorme manta de retalhos de semanários, quinzenários, mensários e afins. Em abono da verdade convém referir que muitos deles não valem o papel que gastam, mas restam os outros, os que têm valor e em que vale a pena apostar. Deles se parece ter esquecido o Governo, contudo, quando resolveu mexer nas regras do porte pago, agora com o pomposo nome de incentivo à leitura da imprensa regional.Esqueceu-se, também, da grande comunidade emigrante que Portugal tem, um pouco por todo o mundo, e que têm nestes títulos locais e regionais, em cada edição, um encontro com a sua terra, com as suas origens. Como disse Pedro Coelho, jornalista da SIC, na sua recente passagem por Paredes de Coura, "quem desvaloriza o jornalismo regional é porque não entende". E a melhor forma de fazer entender esta realidade a quem de direito, é continuar a ler.

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