Mais pelo Minho: Parcómetros: a conversa que não sai do café

20-05-2011
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Pois é, os parcómetros voltam a ser assunto neste blogue. Justificação: a última sessão da Assembleia Municipal de Paredes de Coura, onde PSD e PS defenderam a manutenção do estacionamento pago nas ruas da vila. E, pergunto eu, onde estavam os críticos desta medida do executivo de Pereira Júnior? Não seria de aproveitar a Assembleia Municipal para vincar o seu descontentamento? Ou só debatemos o tema em conversa de café e quando dali saímos o assunto fica esquecido?Isso mesmo lembrou Venâncio Fernandes, do PSD, que pediu ao presidente da câmara para não ceder às pressões daqueles que vieram a terreiro criticar a instalação dos parcómetros, nomeadamente o grupo de comerciantes que reuniu com Pereira Júnior e pediu horários mais limitados e menos zonas com estacionamento pago. “A instalação dos parquímetros foi correcta, e as reuniões deveriam ter tido lugar antes, não era depois de entrarem em funcionamento”, referiu o social-democrata, acrescentando que “o desenvolvimento de Coura não depende dos parquímetros”.Joaquim Felgueiras Lopes, socialista presidente da Junta de Freguesia da vila, alinhou pelo mesmo tom: os parcómetros eram necessários. “As pessoas já começaram a sentir que há alguma disciplina no estacionamento, onde antes reinava a anarquia”, explicou o autarca. E foi mais longe, referindo que só alguns comerciantes “de elite” é que criticaram o estacionamento pago, porque “estão atrapalhados por não poderem estacionar os carros junto dos seus estabelecimentos”.Os comerciantes, não perderam tempo a bater à porta da Câmara, uns a criticar, outros a incentivar a manutenção do estacionamento pago. Por isso mesmo o presidente da autarquia explicou que o assunto está ainda a ser estudado e que algumas medidas vão ser tomadas. Quais? Ainda não se sabe, mas Pereira Júnior sempre foi dizendo que “não vamos ceder a pressões, vamos tentar um consenso alargado”.Da Assembleia, sobre este assunto, trago ainda as palavras da presidente da mesa, Luísa Castro, que lembrou que os parcómetros já estavam nos planos da autarquia há bastante tempo, mais precisamente desde as obras de requalificação do centro urbano. Assim sendo, porque não se manifestaram antes os seus críticos? Talvez pela mesma razão porque o não fazem agora nas reuniões da Assembleia Municipal, no espaço reservado à intervenção do público.


Pois é, os parcómetros voltam a ser assunto neste blogue. Justificação: a última sessão da Assembleia Municipal de Paredes de Coura, onde PSD e PS defenderam a manutenção do estacionamento pago nas ruas da vila. E, pergunto eu, onde estavam os críticos desta medida do executivo de Pereira Júnior? Não seria de aproveitar a Assembleia Municipal para vincar o seu descontentamento? Ou só debatemos o tema em conversa de café e quando dali saímos o assunto fica esquecido?Isso mesmo lembrou Venâncio Fernandes, do PSD, que pediu ao presidente da câmara para não ceder às pressões daqueles que vieram a terreiro criticar a instalação dos parcómetros, nomeadamente o grupo de comerciantes que reuniu com Pereira Júnior e pediu horários mais limitados e menos zonas com estacionamento pago. “A instalação dos parquímetros foi correcta, e as reuniões deveriam ter tido lugar antes, não era depois de entrarem em funcionamento”, referiu o social-democrata, acrescentando que “o desenvolvimento de Coura não depende dos parquímetros”.Joaquim Felgueiras Lopes, socialista presidente da Junta de Freguesia da vila, alinhou pelo mesmo tom: os parcómetros eram necessários. “As pessoas já começaram a sentir que há alguma disciplina no estacionamento, onde antes reinava a anarquia”, explicou o autarca. E foi mais longe, referindo que só alguns comerciantes “de elite” é que criticaram o estacionamento pago, porque “estão atrapalhados por não poderem estacionar os carros junto dos seus estabelecimentos”.Os comerciantes, não perderam tempo a bater à porta da Câmara, uns a criticar, outros a incentivar a manutenção do estacionamento pago. Por isso mesmo o presidente da autarquia explicou que o assunto está ainda a ser estudado e que algumas medidas vão ser tomadas. Quais? Ainda não se sabe, mas Pereira Júnior sempre foi dizendo que “não vamos ceder a pressões, vamos tentar um consenso alargado”.Da Assembleia, sobre este assunto, trago ainda as palavras da presidente da mesa, Luísa Castro, que lembrou que os parcómetros já estavam nos planos da autarquia há bastante tempo, mais precisamente desde as obras de requalificação do centro urbano. Assim sendo, porque não se manifestaram antes os seus críticos? Talvez pela mesma razão porque o não fazem agora nas reuniões da Assembleia Municipal, no espaço reservado à intervenção do público.

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