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03-05-2011
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O presidente do CDS-PP afirmou no sábado à noite que a intervenção do FMI em Portugal deve ser aproveitada para ter "um Estado mais decente", depois de um processo que vai tornar o país "transitoriamente num protetorado".

Clique para aceder ao índice do dossiê O resgate de Portugal

Paulo Portas falava em Viana do Castelo, perante aquela que foi anunciada como a maior concentração de apoiantes do distrito - cerca de 800 pessoas segundo a organização -, onde lembrou que em 30 anos Portugal "teve de ser resgatado" por três vezes.

"Quando isto acontece temos o direito de exigir que, ao menos, haja a envergadura de reformar o Estado (...). E no fim do caminho termos outra economia, outro crescimento, outro emprego, um Estado mais decente e uma economia realmente a crescer", afirmou o líder do CDS-PP.

Portas reconheceu ainda que a intervenção externa em Portugal vai tornar o país, "objetivamente, mas transitoriamente, num protetorado" das instâncias europeias que vão ajudar no resgate financeiro.

Ajuda "inevitável"

Centrando a tónica do discurso na intervenção do FMI, Portas ainda classificou essa ajuda como "inevitável", para impedir que o Estado "fosse declarado insolvente" e que "o sistema bancário entrasse em rutura".

Entre duras críticas à "irresponsabilidade" socialista dos últimos seis anos, que acusou de ter mais do que duplicado a dívida externa, de 82 para 170 mil milhões de euros, Portas defendeu: "Foi a última vez que Portugal pediu ajuda para pagar a dívida soberana".

Prometendo uma postura "patriótica" e de "Estado" na negociação e implementação do resgate com as instâncias internacionais, o presidente do CDS-PP ainda admitiu a sua "indignação interior" com a forma como Portugal tem vindo a ser tratado fora de portas.

Depois de um dia inteiramente dedicado ao Alto-Minho, Paulo Portas prometeu uma campanha para as Legislativas de 05 de junho, realista, responsabilizadora e construtiva.

No distrito, o CDS-PP definiu o objetivo de eleger o segundo deputado, a somar ao repetente Abel Baptista, enquanto em Braga o partido quer agora eleger três em vez dos dois eleitos ao Parlamento.

O presidente do CDS-PP afirmou no sábado à noite que a intervenção do FMI em Portugal deve ser aproveitada para ter "um Estado mais decente", depois de um processo que vai tornar o país "transitoriamente num protetorado".

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Paulo Portas falava em Viana do Castelo, perante aquela que foi anunciada como a maior concentração de apoiantes do distrito - cerca de 800 pessoas segundo a organização -, onde lembrou que em 30 anos Portugal "teve de ser resgatado" por três vezes.

"Quando isto acontece temos o direito de exigir que, ao menos, haja a envergadura de reformar o Estado (...). E no fim do caminho termos outra economia, outro crescimento, outro emprego, um Estado mais decente e uma economia realmente a crescer", afirmou o líder do CDS-PP.

Portas reconheceu ainda que a intervenção externa em Portugal vai tornar o país, "objetivamente, mas transitoriamente, num protetorado" das instâncias europeias que vão ajudar no resgate financeiro.

Ajuda "inevitável"

Centrando a tónica do discurso na intervenção do FMI, Portas ainda classificou essa ajuda como "inevitável", para impedir que o Estado "fosse declarado insolvente" e que "o sistema bancário entrasse em rutura".

Entre duras críticas à "irresponsabilidade" socialista dos últimos seis anos, que acusou de ter mais do que duplicado a dívida externa, de 82 para 170 mil milhões de euros, Portas defendeu: "Foi a última vez que Portugal pediu ajuda para pagar a dívida soberana".

Prometendo uma postura "patriótica" e de "Estado" na negociação e implementação do resgate com as instâncias internacionais, o presidente do CDS-PP ainda admitiu a sua "indignação interior" com a forma como Portugal tem vindo a ser tratado fora de portas.

Depois de um dia inteiramente dedicado ao Alto-Minho, Paulo Portas prometeu uma campanha para as Legislativas de 05 de junho, realista, responsabilizadora e construtiva.

No distrito, o CDS-PP definiu o objetivo de eleger o segundo deputado, a somar ao repetente Abel Baptista, enquanto em Braga o partido quer agora eleger três em vez dos dois eleitos ao Parlamento.

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