SAP de Valença: «Um Governo democrata que só terá de aceitar e acatar

03-05-2010
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Actualizada às 14:31

A ministra da Saúde já bateu o pé a dizer que não reabre, mas o deputado do CDS-PP, Abel Baptista, considera que o Governo tem de acatar a recomendação aprovada pelo Parlamento e suspender o encerramento dos SAP do distrito de Viana do Castelo, porque «vivemos numa democracia».

«Um Governo democrata que só terá de aceitar e acatar as decisões democraticamente tomadas na Assembleia da República», declara Abel Baptista à Lusa, no final da reunião plenária.

O Parlamento aprovou esta sexta-feira, com os votos favoráveis de toda a oposição e contra do PS, um projecto de resolução do CDS-PP que recomenda ao Ministério da Saúde a suspensão imediata do encerramento de quatro Serviços de Atendimento Permanente (SAP) no distrito de Viana do Castelo: Valença, Paredes de Coura, Melgaço e Arcos de Valdevez.

Segundo Baptista, os centristas entendem que «deve haver uma reavaliação de todo este reordenamento do distrito de Viana do Castelo, que passa também pela contratação seguramente de pessoal, porque não há médicos suficientes». Garante que «ainda há no distrito muita gente sem médico de família, ao contrário daquilo que a senhora ministra veio afirmar».

«Qualquer solução poderá ser encontrada. Agora, vamos procurar soluções antes de encerrar», conclui o deputado do CDS-PP, eleito pelo círculo de Viana do Castelo.

Oportunidade única

O deputado do PSD Luís Campos Ferreira considerou que a recomendação do Parlamento de suspensão do processo de requalificação das urgências constitui uma oportunidade única para o Governo rever medidas erradas na área da saúde.

«Eu acho que é uma recomendação política forte ao Governo, não vinculativa, como sabemos, mas é uma recomendação política forte, que o Governo deve ter em conta, dentro daquilo que é a racionalização do Serviço Nacional de Saúde», declarou Luís Campos Ferreira aos jornalistas, no Parlamento.

«Sem violar esse princípio da racionalização económica, penso que o Governo tem aqui uma oportunidade única de rever medidas que tomou e que foram mal tomadas que com as quais, em vez de poupar, está a gastar mais dinheiro, em prejuízo dos cuidados de saúde dos utentes», acrescentou o deputado do PSD.

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1"SAP DE VALENÇA; UMA BIRRA; NECESSIDADE DE AFIRMAÇÃO,OU UMA REALIDADE?? R0DRIGO SALGUEIRO - 23 Abr 2010 | 17: 51 Não está totalmente esclarecido,a razão de ser do braço de ferro entre a população de Valença, e ministra da saude!

Os argumentos são contraditórios,quanto à necessidade de permanência e a utilidade;

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A ministra da Saúde já bateu o pé a dizer que não reabre, mas o deputado do CDS-PP, Abel Baptista, considera que o Governo tem de acatar a recomendação aprovada pelo Parlamento e suspender o encerramento dos SAP do distrito de Viana do Castelo, porque «vivemos numa democracia».

«Um Governo democrata que só terá de aceitar e acatar as decisões democraticamente tomadas na Assembleia da República», declara Abel Baptista à Lusa, no final da reunião plenária.

O Parlamento aprovou esta sexta-feira, com os votos favoráveis de toda a oposição e contra do PS, um projecto de resolução do CDS-PP que recomenda ao Ministério da Saúde a suspensão imediata do encerramento de quatro Serviços de Atendimento Permanente (SAP) no distrito de Viana do Castelo: Valença, Paredes de Coura, Melgaço e Arcos de Valdevez.

Segundo Baptista, os centristas entendem que «deve haver uma reavaliação de todo este reordenamento do distrito de Viana do Castelo, que passa também pela contratação seguramente de pessoal, porque não há médicos suficientes». Garante que «ainda há no distrito muita gente sem médico de família, ao contrário daquilo que a senhora ministra veio afirmar».

«Qualquer solução poderá ser encontrada. Agora, vamos procurar soluções antes de encerrar», conclui o deputado do CDS-PP, eleito pelo círculo de Viana do Castelo.

Oportunidade única

O deputado do PSD Luís Campos Ferreira considerou que a recomendação do Parlamento de suspensão do processo de requalificação das urgências constitui uma oportunidade única para o Governo rever medidas erradas na área da saúde.

«Eu acho que é uma recomendação política forte ao Governo, não vinculativa, como sabemos, mas é uma recomendação política forte, que o Governo deve ter em conta, dentro daquilo que é a racionalização do Serviço Nacional de Saúde», declarou Luís Campos Ferreira aos jornalistas, no Parlamento.

«Sem violar esse princípio da racionalização económica, penso que o Governo tem aqui uma oportunidade única de rever medidas que tomou e que foram mal tomadas que com as quais, em vez de poupar, está a gastar mais dinheiro, em prejuízo dos cuidados de saúde dos utentes», acrescentou o deputado do PSD.

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1"SAP DE VALENÇA; UMA BIRRA; NECESSIDADE DE AFIRMAÇÃO,OU UMA REALIDADE?? R0DRIGO SALGUEIRO - 23 Abr 2010 | 17: 51 Não está totalmente esclarecido,a razão de ser do braço de ferro entre a população de Valença, e ministra da saude!

Os argumentos são contraditórios,quanto à necessidade de permanência e a utilidade;

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