Portas ausente das reuniões com a troika

31-10-2014
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Portas ausente das reuniões com a troika

Luís Reis Pires

Ontem 15:00

O vice-primeiro-ministro não marca presença na visita de monitorização pós-programa, que está agora sob alçada total do Ministério das Finanças.

Portas assumiu a liderança formal das relações entre o Governo e a troika após a crise política do Verão de 2013, tendo desde então marcado presença em várias reuniões, ao lado da ministra das Finanças. Terminado o programa, contudo, Paulo Portas vira costas às autoridades internacionais que compõem a troika - e que, no seu conjunto, são o principal credor externo da República -, que estão em Lisboa desde segunda-feira.

A mudança de postura reflecte a nova dinâmica da relação entre o Governo e a troika, numa altura em que as amarras do memorando se soltaram e em que já não há extensas listas de medidas e de prazos para cumprir.

Um dos objectivos das visitas pós-programa é monitorizar a evolução de várias reformas estruturais, incluindo a reforma do Estado, uma área em que Portas assumiu a elaboração do "guião" de medidas a seguir pelo Governo. Esta reforma, anunciada há precisamente um ano, tem a esmagadora maioria das medidas ainda por concretizar, como noticiou ontem o Económico.

O gabinete da ministra das Finanças tem sido responsável pela organização da visita pós-programa, que termina no fim-de-semana. Apesar de a troika se ter encontrado com vários ministros, as reuniões têm sido concentradas no Terreiro do Paço. Algo que é do agrado das autoridades internacionais, que não tiveram com Portas a melhor das relações e que preferem tratar apenas com Maria Luís Albuquerque e com os técnicos nacionais.

Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.

Portas ausente das reuniões com a troika

Luís Reis Pires

Ontem 15:00

O vice-primeiro-ministro não marca presença na visita de monitorização pós-programa, que está agora sob alçada total do Ministério das Finanças.

Portas assumiu a liderança formal das relações entre o Governo e a troika após a crise política do Verão de 2013, tendo desde então marcado presença em várias reuniões, ao lado da ministra das Finanças. Terminado o programa, contudo, Paulo Portas vira costas às autoridades internacionais que compõem a troika - e que, no seu conjunto, são o principal credor externo da República -, que estão em Lisboa desde segunda-feira.

A mudança de postura reflecte a nova dinâmica da relação entre o Governo e a troika, numa altura em que as amarras do memorando se soltaram e em que já não há extensas listas de medidas e de prazos para cumprir.

Um dos objectivos das visitas pós-programa é monitorizar a evolução de várias reformas estruturais, incluindo a reforma do Estado, uma área em que Portas assumiu a elaboração do "guião" de medidas a seguir pelo Governo. Esta reforma, anunciada há precisamente um ano, tem a esmagadora maioria das medidas ainda por concretizar, como noticiou ontem o Económico.

O gabinete da ministra das Finanças tem sido responsável pela organização da visita pós-programa, que termina no fim-de-semana. Apesar de a troika se ter encontrado com vários ministros, as reuniões têm sido concentradas no Terreiro do Paço. Algo que é do agrado das autoridades internacionais, que não tiveram com Portas a melhor das relações e que preferem tratar apenas com Maria Luís Albuquerque e com os técnicos nacionais.

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