Ministro nega despedimento colectivo na televisão pública

28-04-2014
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Ministro nega despedimento colectivo na televisão pública

Márcia Galrão

marcia.galrao@economico.pt

23 Abr 2014

Poiares Maduro reconhece que a RTP precisa de fazer um "esforço financeiro" para equilibrar as suas contas.

"Não tenho nenhuma informação de qualquer despedimento colectivo que a RTP vá fazer". Foi desta forma peremptória que o ministro adjunto e do desenvolvimento regional, Miguel Poiares Maduro, respondeu às questões que lhe fizeram sobre despedimentos na estação pública de televisão.

Reconhecendo que a RTP precisa de fazer um "esforço financeiro" para equilibrar as suas contas, Poiares Maduro garantiu, no entanto, que o Governo deu "indicações" ao conselho de administração para que isso seja feita com "o menor custo social possível" e em "diálogo com os trabalhadores".

O ministro foi questionado com as declarações recentes do presidente da RTP, Alberto da Ponte que garantiu que até Maio a empresa saberá se avança com um despedimento colectivo.

Na audição na Comissão de Ética, Poiares Maduro adiantou também que o contrato de concessão da RTP está apenas a aguardar a aprovação no Parlamento da Lei da Rádio e da Televisão para que possa ser fechado. Deu ainda nota dos esforços que têm sido feitos para acabar com as suspeitas de governamentalização da estação pública, com destaque para a criação do conselho geral independente.

Ao nível do novo Centro de Produção do Norte, explicou que em Setembro espera que a grelha de programação da RTP2 seja já da responsabilidade total deste centro.

O ministro aproveitou ainda para dizer que o Estado não reconhece as dívidas à Agência Lusa, no âmbito do factor de correcção que está a ser alvo de processo judicial. E disse ter a garantia do conselho de administração da agência que, este ano, a Lusa voltará aos resultados financeiros positivos e a um cenário de estabilidade.

Ministro nega despedimento colectivo na televisão pública

Márcia Galrão

marcia.galrao@economico.pt

23 Abr 2014

Poiares Maduro reconhece que a RTP precisa de fazer um "esforço financeiro" para equilibrar as suas contas.

"Não tenho nenhuma informação de qualquer despedimento colectivo que a RTP vá fazer". Foi desta forma peremptória que o ministro adjunto e do desenvolvimento regional, Miguel Poiares Maduro, respondeu às questões que lhe fizeram sobre despedimentos na estação pública de televisão.

Reconhecendo que a RTP precisa de fazer um "esforço financeiro" para equilibrar as suas contas, Poiares Maduro garantiu, no entanto, que o Governo deu "indicações" ao conselho de administração para que isso seja feita com "o menor custo social possível" e em "diálogo com os trabalhadores".

O ministro foi questionado com as declarações recentes do presidente da RTP, Alberto da Ponte que garantiu que até Maio a empresa saberá se avança com um despedimento colectivo.

Na audição na Comissão de Ética, Poiares Maduro adiantou também que o contrato de concessão da RTP está apenas a aguardar a aprovação no Parlamento da Lei da Rádio e da Televisão para que possa ser fechado. Deu ainda nota dos esforços que têm sido feitos para acabar com as suspeitas de governamentalização da estação pública, com destaque para a criação do conselho geral independente.

Ao nível do novo Centro de Produção do Norte, explicou que em Setembro espera que a grelha de programação da RTP2 seja já da responsabilidade total deste centro.

O ministro aproveitou ainda para dizer que o Estado não reconhece as dívidas à Agência Lusa, no âmbito do factor de correcção que está a ser alvo de processo judicial. E disse ter a garantia do conselho de administração da agência que, este ano, a Lusa voltará aos resultados financeiros positivos e a um cenário de estabilidade.

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