Isabel dos Santos antecipa para amanhã registo de OPA à PT SGPS

26-07-2015
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A empresária angolana Isabel dos Santos vai antecipar para amanhã a entrega à CMVM o projecto de anúncio de lançamento de OPA sobre a PT SGPS, assim como a entrega do projecto de prospecto, apurou o Económico junto de fonte próxima.

A Terra Peregrin tinha até à próxima segunda-feira, 1 de Dezembro, para pedir o registo da operação mas vai antecipar este pedido, com o objectivo de que a operação chegue o mais rapidamente possível ao mercado.

O pedido de registo que será amanhã entregue formaliza a eliminação das condições que dependiam da Oi, accionista da PT SGPS, e que a empresária angolana disse que iria alterar para que a OPA chegasse ao mercado.

Em causa está, entre outros pontos, a condição da OPA só ser lançada se a Oi não vender activos estratégicos - como a PT Portugal, que tem duas propostas de compra em cima da mesa. Agora, a oferta pode ser retirada.

Mantém-se, ainda assim, a condição das opções de compra de títulos dos accionistas portugueses, mas a Terra Peregrin prescindirá dessa condição.

Ao Económico, o porta-voz de Isabel dos Santos fez saber que "levantámos todas as condições que estavam nas mãos da Oi e que diziam respeito aos nossos direitos, apenas se mantendo uma condição dependente da Oi e que valoriza as posições e os direitos dos actuais accionistas da PT SGPS. Esperamos que a Oi não se oponha a essa condição, mas, se a Oi o vier a fazer, anunciamos desde já a nossa disponibilidade para prescindir dela".

A Oi ainda não se pronunciou sobre a retirada das condições impostas no anúncio preliminar e que foram consideradas "inaceitáveis" pelos brasileiros.

"O nosso objectivo é que a OPA chegue ao mercado no mais curto espaço de tempo possível porque acreditamos que ela valoriza os accionistas da Oi e da PT Portugal, nomeadamente através de um encaixe financeiro directo e imediato, e porque é a única proposta conhecida que mantém a integralidade e as competências de marketing, engenharia, inovação e desenvolvimento do Grupo Portugal Telecom", acrescentou o porta-voz da empresária.

A OPA mantém-se, contudo, dependente da desblindagem dos estatutos da PT, da derrogação do dever de lançamento de uma segunda OPA e da luz verde da Autoridade da Concorrência, que será hoje notificada da operação.

A empresária oferece 1,35 euros por acção, o que totaliza os 1,21 mil milhões de euros, valor que já incorporará o prémio aos accionistas. Em causa estará um prémio de 17% sobre o preço médio das acções. Mas terá de justificar, no registo da OPA, a razão para não seguir as habituais regras de mercado. O documento está a ser preparado pela Caixa BI, assessor financeiro da operação.

A própria CMVM já lembrou que as regras de mercado obrigam a que o preço seja fixado na média de cotação dos últimos seis meses se a empresária quiser ser dispensada de lançar uma OPA obrigatória sobre o capital que não conseguir comprar na primeira oferta.

Isabel dos Santos baseia o preço na última cotação antes do lançamento da oferta tendo por base a volatilidade das acções mas os analistas têm dito que o valor é baixo.

A CMVM pode nomear um auditor independente para fixar o preço, o que, a acontecer, deverá levar a que este seja inferior à média dos últimos seis meses mas superior ao que oferece agora a empresária.

Os títulos da PT SGPS fecharam a sessão desta quinta-feira a perder 2,89% para 1,51 euros.

A empresária angolana Isabel dos Santos vai antecipar para amanhã a entrega à CMVM o projecto de anúncio de lançamento de OPA sobre a PT SGPS, assim como a entrega do projecto de prospecto, apurou o Económico junto de fonte próxima.

A Terra Peregrin tinha até à próxima segunda-feira, 1 de Dezembro, para pedir o registo da operação mas vai antecipar este pedido, com o objectivo de que a operação chegue o mais rapidamente possível ao mercado.

O pedido de registo que será amanhã entregue formaliza a eliminação das condições que dependiam da Oi, accionista da PT SGPS, e que a empresária angolana disse que iria alterar para que a OPA chegasse ao mercado.

Em causa está, entre outros pontos, a condição da OPA só ser lançada se a Oi não vender activos estratégicos - como a PT Portugal, que tem duas propostas de compra em cima da mesa. Agora, a oferta pode ser retirada.

Mantém-se, ainda assim, a condição das opções de compra de títulos dos accionistas portugueses, mas a Terra Peregrin prescindirá dessa condição.

Ao Económico, o porta-voz de Isabel dos Santos fez saber que "levantámos todas as condições que estavam nas mãos da Oi e que diziam respeito aos nossos direitos, apenas se mantendo uma condição dependente da Oi e que valoriza as posições e os direitos dos actuais accionistas da PT SGPS. Esperamos que a Oi não se oponha a essa condição, mas, se a Oi o vier a fazer, anunciamos desde já a nossa disponibilidade para prescindir dela".

A Oi ainda não se pronunciou sobre a retirada das condições impostas no anúncio preliminar e que foram consideradas "inaceitáveis" pelos brasileiros.

"O nosso objectivo é que a OPA chegue ao mercado no mais curto espaço de tempo possível porque acreditamos que ela valoriza os accionistas da Oi e da PT Portugal, nomeadamente através de um encaixe financeiro directo e imediato, e porque é a única proposta conhecida que mantém a integralidade e as competências de marketing, engenharia, inovação e desenvolvimento do Grupo Portugal Telecom", acrescentou o porta-voz da empresária.

A OPA mantém-se, contudo, dependente da desblindagem dos estatutos da PT, da derrogação do dever de lançamento de uma segunda OPA e da luz verde da Autoridade da Concorrência, que será hoje notificada da operação.

A empresária oferece 1,35 euros por acção, o que totaliza os 1,21 mil milhões de euros, valor que já incorporará o prémio aos accionistas. Em causa estará um prémio de 17% sobre o preço médio das acções. Mas terá de justificar, no registo da OPA, a razão para não seguir as habituais regras de mercado. O documento está a ser preparado pela Caixa BI, assessor financeiro da operação.

A própria CMVM já lembrou que as regras de mercado obrigam a que o preço seja fixado na média de cotação dos últimos seis meses se a empresária quiser ser dispensada de lançar uma OPA obrigatória sobre o capital que não conseguir comprar na primeira oferta.

Isabel dos Santos baseia o preço na última cotação antes do lançamento da oferta tendo por base a volatilidade das acções mas os analistas têm dito que o valor é baixo.

A CMVM pode nomear um auditor independente para fixar o preço, o que, a acontecer, deverá levar a que este seja inferior à média dos últimos seis meses mas superior ao que oferece agora a empresária.

Os títulos da PT SGPS fecharam a sessão desta quinta-feira a perder 2,89% para 1,51 euros.

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