Lisboa fecha em queda com PT e Brisa a tombar 3%
Cristina Barreto
14 Jan 2011
O índice PSI 20 encerrou no vermelho pela primeira vez em quatro dias, pressionado pelos títulos da PT e da Brisa.
O índice que agrega as principais cotadas portuguesas, o PSI 20, desvalorizou hoje 1,3% para 7.581,4 pontos com 18 títulos negativos, liderando as quedas na Europa. A Mota-Engil e a EDP foram as únicas que resistiram à pressão vendedora e fecharam com ganhos de 3,6% e 1,7%, respectivamente.
Lá por fora os principais índices europeus conseguiram ganhos ligeiros na última sessão da semana. Em Nova Iorque, Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 seguiam sem tendência definida, num dia em que o JP Morgan surpreendeu pela positiva com um crescimento de 47% nos lucros do último trimestre do ano passado.
Em Lisboa, os títulos da Portugal Telecom foram os que mais contribuíram para o desempenho negativo da bolsa, ao caírem 3,38% para 8,21 euros, a maior queda em três semanas, depois doBank of America/Merrill Lynch ter revisto em baixa a avaliação para a operadora nacional, de 11,60 euros para 10,60 euros por acção, mantendo a recomendação de 'comprar'.Isto apesar de a semana ter ficado marcada pelo desbloquear do impasse que estava a atrasar a entrada da telecom portuguesa no capital da brasileira Oi.
Em queda acentuada fechou também a Brisa, cujos papéis tombaram 3,19% para 5,22 euros, protagonizando o segundo pior desempenho da sessão no PSI 20. A partir de Nova Deli, Vasco de Mello confessou hoje estar à procura de um ou mais parceiros indianos para poder entrar no mercado local de gestão de auto-estradas, que tem mais de 65 mil quilómetros.
Na banca, o BCP perdeu 2,4% para 0,56 euros, enquanto o BES recuou 1,03% para 2,68 euros e o BPI cedeu 1,38% para 1,35 euros, num dia em que os juros da dívida pública portuguesa estiveram pouco alterados em torno de 6,77%.
Nota ainda para a desvalorização das acções da Galp, que retrocederam 0,52% para 14,48 euros. O Diário Económico avança na edição de hoje que a Sonangol e Isabel dos Santos poderão bloquear a venda da posição da Eni à Petrobras. Os angolanos reclamam uma participação directa mínima de entre 8 a 16% no capital da petrolífera portuguesa, ao mesmo tempo que admitem reduzir a posição que detém na Amorim Energia, sociedade que controla 33,34% do capital da Galp.
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Lisboa fecha em queda com PT e Brisa a tombar 3%
Cristina Barreto
14 Jan 2011
O índice PSI 20 encerrou no vermelho pela primeira vez em quatro dias, pressionado pelos títulos da PT e da Brisa.
O índice que agrega as principais cotadas portuguesas, o PSI 20, desvalorizou hoje 1,3% para 7.581,4 pontos com 18 títulos negativos, liderando as quedas na Europa. A Mota-Engil e a EDP foram as únicas que resistiram à pressão vendedora e fecharam com ganhos de 3,6% e 1,7%, respectivamente.
Lá por fora os principais índices europeus conseguiram ganhos ligeiros na última sessão da semana. Em Nova Iorque, Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 seguiam sem tendência definida, num dia em que o JP Morgan surpreendeu pela positiva com um crescimento de 47% nos lucros do último trimestre do ano passado.
Em Lisboa, os títulos da Portugal Telecom foram os que mais contribuíram para o desempenho negativo da bolsa, ao caírem 3,38% para 8,21 euros, a maior queda em três semanas, depois doBank of America/Merrill Lynch ter revisto em baixa a avaliação para a operadora nacional, de 11,60 euros para 10,60 euros por acção, mantendo a recomendação de 'comprar'.Isto apesar de a semana ter ficado marcada pelo desbloquear do impasse que estava a atrasar a entrada da telecom portuguesa no capital da brasileira Oi.
Em queda acentuada fechou também a Brisa, cujos papéis tombaram 3,19% para 5,22 euros, protagonizando o segundo pior desempenho da sessão no PSI 20. A partir de Nova Deli, Vasco de Mello confessou hoje estar à procura de um ou mais parceiros indianos para poder entrar no mercado local de gestão de auto-estradas, que tem mais de 65 mil quilómetros.
Na banca, o BCP perdeu 2,4% para 0,56 euros, enquanto o BES recuou 1,03% para 2,68 euros e o BPI cedeu 1,38% para 1,35 euros, num dia em que os juros da dívida pública portuguesa estiveram pouco alterados em torno de 6,77%.
Nota ainda para a desvalorização das acções da Galp, que retrocederam 0,52% para 14,48 euros. O Diário Económico avança na edição de hoje que a Sonangol e Isabel dos Santos poderão bloquear a venda da posição da Eni à Petrobras. Os angolanos reclamam uma participação directa mínima de entre 8 a 16% no capital da petrolífera portuguesa, ao mesmo tempo que admitem reduzir a posição que detém na Amorim Energia, sociedade que controla 33,34% do capital da Galp.