Parlamento grego aprova segundo programa de reformas

24-07-2015
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O segundo pacote de reformas acordadas entre o governo grego e os credores foi aprovado na madrugada desta quinta-feira pelo parlamento de Atenas.

O conjunto de medidas - que incluía regras comunitárias sobre a resolução de instituições financeiras e alterações para acelerar o processo judicial - foi viabilizado por 230 dos 300 deputados.

A fratura dentro do partido que apoia o governo - o Syriza - foi limitada pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras, que viu 36 deputados da sua formação votarem contra as medidas, face aos 39 de há uma semana, que se opuseram ao aumento do IVA.

"Fizemos escolhas difíceis e eu pessoalmente fiz escolhas difíceis e responsáveis. Hoje devemos todos redefinir as possibilidades à nossa frente, dadas as circunstâncias", disse Tsipras ao parlamento, voltando a defender que este caminho é preferível à possibilidade de saída do euro defendida por alguns parceiros europeus.

A viabilização desta segunda tranche de reformas era essencial para dar início às negociações entre Atenas e Bruxelas para um terceiro programa de resgate. De acordo com a Comissão Europeia as negociações deverão estar concluídas na segunda metade de agosto e o valor pode ascender a 86 mil milhões de euros.

De fora da proposta de 900 páginas ficaram, porém, limitações às reformas antecipadas e aumentos de impostos para o sector agrícola.

O segundo pacote de reformas acordadas entre o governo grego e os credores foi aprovado na madrugada desta quinta-feira pelo parlamento de Atenas.

O conjunto de medidas - que incluía regras comunitárias sobre a resolução de instituições financeiras e alterações para acelerar o processo judicial - foi viabilizado por 230 dos 300 deputados.

A fratura dentro do partido que apoia o governo - o Syriza - foi limitada pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras, que viu 36 deputados da sua formação votarem contra as medidas, face aos 39 de há uma semana, que se opuseram ao aumento do IVA.

"Fizemos escolhas difíceis e eu pessoalmente fiz escolhas difíceis e responsáveis. Hoje devemos todos redefinir as possibilidades à nossa frente, dadas as circunstâncias", disse Tsipras ao parlamento, voltando a defender que este caminho é preferível à possibilidade de saída do euro defendida por alguns parceiros europeus.

A viabilização desta segunda tranche de reformas era essencial para dar início às negociações entre Atenas e Bruxelas para um terceiro programa de resgate. De acordo com a Comissão Europeia as negociações deverão estar concluídas na segunda metade de agosto e o valor pode ascender a 86 mil milhões de euros.

De fora da proposta de 900 páginas ficaram, porém, limitações às reformas antecipadas e aumentos de impostos para o sector agrícola.

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