Gestão da PT diz que Isabel dos Santos subavalia empresa em 135 milhões
Cátia Simões
Ontem 14:48
Oito anos depois da oferta da Sonaecom, uma administração da PT volta a usar as mesmas palavras para criticar uma OPA, desta vez de Isabel dos Santos.
O conselho de administração da PT SGPS considera que o preço da OPA de Isabel dos Santos deveria ascender a pelo menos 1,5 euros. Uma vez que a empresária angolana propõe 1,35 euros por cada título, a mensagem do ‘board' da telecom é simples: a oferta subavalia a empresa em 135 milhões de euros.
O preço, diz a PT SGPS, não reflecte "o valor intrínseco" da empresa. A mesma expressão foi usada pela gestão então liderada por Henrique Granadeiro para rejeitar a OPA da Sonaecom em 2006.
Há vários reparos em relação à oferta de Isabel dos Santos: subavalia a empresa, subavalia a participação no Brasil - assume 22,8% em vez de 27,69% - e desconsidera "as perspectivas de valorização da Oi num processo de consolidação no mercado brasileiro".
A posição do ‘board' da PT SGPS foi conhecida ontem à noite e já mereceu réplica de Isabel dos Santos. Fonte próxima da empresária angolana acusou a gestão da empresa de condicionar as opções dos accionistas, nomeadamente por "apressar" o pedido de marcação de assembleia-geral para formalizar a venda da PT Portugal, algo que deve acontecer em Janeiro.
No mercado de capitais, com nove quedas nas últimas 10 sessões, os investidores parecem também estar a assumir que não há condições para a OPA vingar.
Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.
Gestão da PT diz que Isabel dos Santos subavalia empresa em 135 milhões
Cátia Simões
Ontem 14:48
Oito anos depois da oferta da Sonaecom, uma administração da PT volta a usar as mesmas palavras para criticar uma OPA, desta vez de Isabel dos Santos.
O conselho de administração da PT SGPS considera que o preço da OPA de Isabel dos Santos deveria ascender a pelo menos 1,5 euros. Uma vez que a empresária angolana propõe 1,35 euros por cada título, a mensagem do ‘board' da telecom é simples: a oferta subavalia a empresa em 135 milhões de euros.
O preço, diz a PT SGPS, não reflecte "o valor intrínseco" da empresa. A mesma expressão foi usada pela gestão então liderada por Henrique Granadeiro para rejeitar a OPA da Sonaecom em 2006.
Há vários reparos em relação à oferta de Isabel dos Santos: subavalia a empresa, subavalia a participação no Brasil - assume 22,8% em vez de 27,69% - e desconsidera "as perspectivas de valorização da Oi num processo de consolidação no mercado brasileiro".
A posição do ‘board' da PT SGPS foi conhecida ontem à noite e já mereceu réplica de Isabel dos Santos. Fonte próxima da empresária angolana acusou a gestão da empresa de condicionar as opções dos accionistas, nomeadamente por "apressar" o pedido de marcação de assembleia-geral para formalizar a venda da PT Portugal, algo que deve acontecer em Janeiro.
No mercado de capitais, com nove quedas nas últimas 10 sessões, os investidores parecem também estar a assumir que não há condições para a OPA vingar.
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