CANHOTICES: Vítor Dias dixit

26-12-2009
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"Talvez ninguém mais escreva isto na imprensa e na blogosfera, mas eu não tenho medo de escrever que o que faz pena é o percurso político e de ideias porque enveredou um digno antifascista de antes do 25 de Abril e um homem que, depois de Abril, durante muitos anos foi um firme defensor do Serviço Nacional de Saúde numa perspectiva de esquerda. O dr. António Correia de Campos que agora é remodelado é o Correia de Campos dos últimos 12 anos, mais coisa menos coisa, não é o Correia de Campos de 1978 ou mesmo de 1988."Vítor Dias, in O TEMPO DAS CEREJAS...Esta é uma reflexão importante que Vítor Dias, consciente ou inconscientemente, propõe. Uma reflexão que nos leva para lá de Correia de Campos.O que leva alguns, que a par da cumplicidade ideológica são também homens e mulheres competentes, sério(a)s e digno(a)s abraçarem projectos de poder que estão nos antípodas de tudo aquilo que defenderam e fizeram? Como se a Vida vivida fosse uma coisa que deitássemos para trás das costas - esquecendo os projectos, os amigos, os companheitros, os combates.Estranho fenómeno este, que já vem dos Cristâos Novos.Que fogueiras há por aí a arder? convertendo... convertendo...


"Talvez ninguém mais escreva isto na imprensa e na blogosfera, mas eu não tenho medo de escrever que o que faz pena é o percurso político e de ideias porque enveredou um digno antifascista de antes do 25 de Abril e um homem que, depois de Abril, durante muitos anos foi um firme defensor do Serviço Nacional de Saúde numa perspectiva de esquerda. O dr. António Correia de Campos que agora é remodelado é o Correia de Campos dos últimos 12 anos, mais coisa menos coisa, não é o Correia de Campos de 1978 ou mesmo de 1988."Vítor Dias, in O TEMPO DAS CEREJAS...Esta é uma reflexão importante que Vítor Dias, consciente ou inconscientemente, propõe. Uma reflexão que nos leva para lá de Correia de Campos.O que leva alguns, que a par da cumplicidade ideológica são também homens e mulheres competentes, sério(a)s e digno(a)s abraçarem projectos de poder que estão nos antípodas de tudo aquilo que defenderam e fizeram? Como se a Vida vivida fosse uma coisa que deitássemos para trás das costas - esquecendo os projectos, os amigos, os companheitros, os combates.Estranho fenómeno este, que já vem dos Cristâos Novos.Que fogueiras há por aí a arder? convertendo... convertendo...

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