Galp oferece preços de refinação que desincentivam a livre importação

05-07-2011
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Face à legislação vigente, "qualquer operador pode importar, mas os operadores não o fazem. Conseguem negociar com a Galp o tal preço à saída da refinaria", que constitui o "ligeiro desconto que desincentiva a importação", explicou o responsável. "Não há barreiras à importação", defendeu.

O deputado comunista Agostinho Lopes questionou Manuel Sebastião sobre "os lucros especulativos das petrolíferas", referindo-se à questão da valorização dos stocks, que fazem com que, "havendo uma margem natural para as despesas de armazenamento, os combustíveis acabem por ser vendidos a preços que não reflectem os mesmos custos de produção".

Mas o presidente da AdC considera que este é um sector "com muita rotatividade, em que as empresas têm que comprar assim que vendem", pelo que "não há tempo para acumular grandes stocks. Aos deputados Manuel Sebastião explicou que a indústria "tem que vender ao preço de hoje, porque é a esse preço que vai comprar", independentemente de ter comprado mais barato anteriormente.

O regulador deu como o exemplo o mercado imobiliário, referindo que quando compramos uma casa, fazemo-lo ao preço actual, pois é a esses níveis que conseguiremos comprar outra depois.

Face à legislação vigente, "qualquer operador pode importar, mas os operadores não o fazem. Conseguem negociar com a Galp o tal preço à saída da refinaria", que constitui o "ligeiro desconto que desincentiva a importação", explicou o responsável. "Não há barreiras à importação", defendeu.

O deputado comunista Agostinho Lopes questionou Manuel Sebastião sobre "os lucros especulativos das petrolíferas", referindo-se à questão da valorização dos stocks, que fazem com que, "havendo uma margem natural para as despesas de armazenamento, os combustíveis acabem por ser vendidos a preços que não reflectem os mesmos custos de produção".

Mas o presidente da AdC considera que este é um sector "com muita rotatividade, em que as empresas têm que comprar assim que vendem", pelo que "não há tempo para acumular grandes stocks. Aos deputados Manuel Sebastião explicou que a indústria "tem que vender ao preço de hoje, porque é a esse preço que vai comprar", independentemente de ter comprado mais barato anteriormente.

O regulador deu como o exemplo o mercado imobiliário, referindo que quando compramos uma casa, fazemo-lo ao preço actual, pois é a esses níveis que conseguiremos comprar outra depois.

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