CANHOTICES: Passeio dos Prodígios: Jorge Palma

22-12-2009
marcar artigo


Vamos lá contar as armastu e eu, de braço dado nesta estrada meio desertanão sabemos quanto tempo as tréguas vão durar...há vitórias e derrotas apontadas em silênciono diário imaginário onde empilhamos as razões para lutar!Repreendo os meus fantasmas ao virar de cada esquinapor espantarem a inocência quantas vezes te odiei com medo de te amar...vejo o fundo da garrafaacendo mais outro cigarrotudo serve de cinzeiroquando os deuses brincam é para magoar!Vamos enganar o temposaltar para o primeiro combóioque arrancar da mais próxima estação!Para quê fazer projectosquando sai tudo ao contrário?Pode ser que, por milagre,troquemos as voltas aos deusesEntre o caos e o conflitoa vontade e a desordemnão podemos ver ao longee corremos sempre o risco de ir longe demaissomos meros transeuntesno passeio dos prodígiossomos só sobreviventescom carimbos falsos nas credenciais Vamos enganar o tempo...


Vamos lá contar as armastu e eu, de braço dado nesta estrada meio desertanão sabemos quanto tempo as tréguas vão durar...há vitórias e derrotas apontadas em silênciono diário imaginário onde empilhamos as razões para lutar!Repreendo os meus fantasmas ao virar de cada esquinapor espantarem a inocência quantas vezes te odiei com medo de te amar...vejo o fundo da garrafaacendo mais outro cigarrotudo serve de cinzeiroquando os deuses brincam é para magoar!Vamos enganar o temposaltar para o primeiro combóioque arrancar da mais próxima estação!Para quê fazer projectosquando sai tudo ao contrário?Pode ser que, por milagre,troquemos as voltas aos deusesEntre o caos e o conflitoa vontade e a desordemnão podemos ver ao longee corremos sempre o risco de ir longe demaissomos meros transeuntesno passeio dos prodígiossomos só sobreviventescom carimbos falsos nas credenciais Vamos enganar o tempo...

marcar artigo