Benfica em guerra contra árbitros, governo e ‘sistema’

24-07-2015
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Pode parecer estranho, mas a primeira medida de protesto que a direcção de Luís Filipe Vieira propôs foi que os benfiquistas não assistissem ao vivo aos jogos que a equipa disputar fora do Estádio da Luz. No já célebre comunicado, logo depois de reafirmar o apoio à equipa e treinador, a primeira medida contra o sistema é mesmo um pedido para que os adeptos "se abstenham de se deslocar aos jogos fora".

"Pode complicar o desempenho da equipa, mas tanto quanto soube, os jogadores foram consultados e postos ao corrente da situação", avisa António Pedro Vasconcelos, realizador de cinema e conhecido benfiquista. "Faltou no comunicado um pedido aos adeptos para que recebam os jogadores nas cidades dos jogos, que façam ouvir o seu apoio fora dos campos alheios", conclui. Mas o grito a apelar à união de todos os benfiquistas motiva outras interpretações. "É a validação do comportamento actual dos adeptos do Benfica. Costumavam encher os estádios, mas este ano estão alheados e insatisfeitos com a equipa", resume Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto. "A posição do Benfica é perigosa. Vai criar um mal-estar muito grande no futebol", diz Joaquim Evangelista, presidente do sindicato de jogadores profissionais. "Esse não é o caminho que defende os seus interesses ou os do desporto. E quando as situações em causa forem ainda mais graves", questiona Evangelista que, no entanto, não nega a "legitimidade" do clube em protestar.

*Leia a versão completa na edição de hoje do Diário Económico

Pode parecer estranho, mas a primeira medida de protesto que a direcção de Luís Filipe Vieira propôs foi que os benfiquistas não assistissem ao vivo aos jogos que a equipa disputar fora do Estádio da Luz. No já célebre comunicado, logo depois de reafirmar o apoio à equipa e treinador, a primeira medida contra o sistema é mesmo um pedido para que os adeptos "se abstenham de se deslocar aos jogos fora".

"Pode complicar o desempenho da equipa, mas tanto quanto soube, os jogadores foram consultados e postos ao corrente da situação", avisa António Pedro Vasconcelos, realizador de cinema e conhecido benfiquista. "Faltou no comunicado um pedido aos adeptos para que recebam os jogadores nas cidades dos jogos, que façam ouvir o seu apoio fora dos campos alheios", conclui. Mas o grito a apelar à união de todos os benfiquistas motiva outras interpretações. "É a validação do comportamento actual dos adeptos do Benfica. Costumavam encher os estádios, mas este ano estão alheados e insatisfeitos com a equipa", resume Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto. "A posição do Benfica é perigosa. Vai criar um mal-estar muito grande no futebol", diz Joaquim Evangelista, presidente do sindicato de jogadores profissionais. "Esse não é o caminho que defende os seus interesses ou os do desporto. E quando as situações em causa forem ainda mais graves", questiona Evangelista que, no entanto, não nega a "legitimidade" do clube em protestar.

*Leia a versão completa na edição de hoje do Diário Económico

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