PCP: Troika quer fechar serviços públicos e eliminar concelhos e freguesias

20-06-2011
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Após o encontro com o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, a delegação do PCP, liderada por Agostinho Lopes, sublinhou a “rejeição de um brutal pacote de austeridade que levará a uma recessão económica e ao desemprego”.

O dirigente comunista afirmou que “aquilo que o primeiro-ministro escondeu” na comunicação ao país, feita ontem à noite, é que os portugueses “vão perder muito mais do que o 13º mês e o 14º mês”, uma vez que serão impostos “cortes nos rendimentos e aumentos nos bens e serviços, nomeadamente nas rendas e no Serviço Nacional de Saúde”.

Agostinho Lopes avançou ainda que o país assistirá a uma “redução brutal do investimento público” – mais tarde disse que estão previstos “cortes de 500 milhões de euros anuais em matéria de investimento público” -, ao encerramento de serviços públicos (para 2012 está previsto o fecho de 20 por cento das repartições de finanças do país) e ainda a “eliminação de concelhos e freguesias”. Sobre esta última proposta, Lopes afirmou que “a 'troika' quer impor uma reorganização da administração do país, com a junção de freguesias e municípios”.

O comunista referiu ainda que o plano de privatizações será feito “a grande velocidade”, incluindo “uma grande parte da Caixa Geral de Depósitos”. E sublinhou: “Não existiu nem uma palavra sobre novos impostos sobre o capital financeiro.”

O PCP considera que o acordo traduz o “programa eleitoral do Governo”, subscrito pela “'troika' nacional” (PSD, PS e CDS-PP), que, acusou Agostinho Lopes, “gaba-se de ter dado um grande contributo para estas malfeitorias”.

“O país estará em piores condições do que está hoje, inclusive para pagar a sua dívida externa”, garantiu o dirigente comunista, prenunciando “uma brutal recessão e estagnação económica”.

Após o encontro com o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, a delegação do PCP, liderada por Agostinho Lopes, sublinhou a “rejeição de um brutal pacote de austeridade que levará a uma recessão económica e ao desemprego”.

O dirigente comunista afirmou que “aquilo que o primeiro-ministro escondeu” na comunicação ao país, feita ontem à noite, é que os portugueses “vão perder muito mais do que o 13º mês e o 14º mês”, uma vez que serão impostos “cortes nos rendimentos e aumentos nos bens e serviços, nomeadamente nas rendas e no Serviço Nacional de Saúde”.

Agostinho Lopes avançou ainda que o país assistirá a uma “redução brutal do investimento público” – mais tarde disse que estão previstos “cortes de 500 milhões de euros anuais em matéria de investimento público” -, ao encerramento de serviços públicos (para 2012 está previsto o fecho de 20 por cento das repartições de finanças do país) e ainda a “eliminação de concelhos e freguesias”. Sobre esta última proposta, Lopes afirmou que “a 'troika' quer impor uma reorganização da administração do país, com a junção de freguesias e municípios”.

O comunista referiu ainda que o plano de privatizações será feito “a grande velocidade”, incluindo “uma grande parte da Caixa Geral de Depósitos”. E sublinhou: “Não existiu nem uma palavra sobre novos impostos sobre o capital financeiro.”

O PCP considera que o acordo traduz o “programa eleitoral do Governo”, subscrito pela “'troika' nacional” (PSD, PS e CDS-PP), que, acusou Agostinho Lopes, “gaba-se de ter dado um grande contributo para estas malfeitorias”.

“O país estará em piores condições do que está hoje, inclusive para pagar a sua dívida externa”, garantiu o dirigente comunista, prenunciando “uma brutal recessão e estagnação económica”.

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