Agências de rating não têm credibilidade, dizem comunistas

01-10-2011
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Em declarações à Agência Lusa, Agostinho Lopes apontou a “descredibilização total das notações destas agências de rating”, no dia em que a Moody’s cortou em quatro níveis a notação de Portugal de Baa1 para Ba2, colocando a dívida do país na categoria de lixo (junk).

“Como é possível que, depois de tudo o que tem acontecido com estas agências de rating, os países, no conhecido e repetido filme de acalmar os mercados, [continuem a] orientar as suas decisões em funções do que estas entidades sem qualquer credibilidade vão decidindo sobre estes países?”, interroga o deputado do PCP, considerando que tal é “incompreensível e inaceitável”.

Por isso, o deputado comunista diz que esta decisão da Moody’s “não surpreende” tal como “não surpreenderá que outras [agências de notação financeira] venham a repetir” esta medida. “O que nos surpreende é como é que os poderes políticos se sujeitam a estas notações”, insistiu Agostinho Lopes.

Para a Moody’s, existe o risco crescente de Portugal precisar de um segundo pacote de empréstimos internacionais antes de conseguir regressar aos mercados no segundo semestre de 2013.

A agência menciona também o que considera ser uma “possibilidade crescente de a participação dos investidores privados ser imposta como pré-condição” para esse segundo resgate, à semelhança do que está a ser estudado no âmbito de um segundo pacote de ajuda à Grécia.

A Moody’s justifica ainda a sua decisão com a alusão a um alegado agravamento dos receios de Portugal não ser capaz de cumprir a totalidade das metas de redução do défice e da dívida acordadas com a União Europeia e com o FMI, no âmbito do empréstimo de 78 mil milhões de euros.

Em declarações à Agência Lusa, Agostinho Lopes apontou a “descredibilização total das notações destas agências de rating”, no dia em que a Moody’s cortou em quatro níveis a notação de Portugal de Baa1 para Ba2, colocando a dívida do país na categoria de lixo (junk).

“Como é possível que, depois de tudo o que tem acontecido com estas agências de rating, os países, no conhecido e repetido filme de acalmar os mercados, [continuem a] orientar as suas decisões em funções do que estas entidades sem qualquer credibilidade vão decidindo sobre estes países?”, interroga o deputado do PCP, considerando que tal é “incompreensível e inaceitável”.

Por isso, o deputado comunista diz que esta decisão da Moody’s “não surpreende” tal como “não surpreenderá que outras [agências de notação financeira] venham a repetir” esta medida. “O que nos surpreende é como é que os poderes políticos se sujeitam a estas notações”, insistiu Agostinho Lopes.

Para a Moody’s, existe o risco crescente de Portugal precisar de um segundo pacote de empréstimos internacionais antes de conseguir regressar aos mercados no segundo semestre de 2013.

A agência menciona também o que considera ser uma “possibilidade crescente de a participação dos investidores privados ser imposta como pré-condição” para esse segundo resgate, à semelhança do que está a ser estudado no âmbito de um segundo pacote de ajuda à Grécia.

A Moody’s justifica ainda a sua decisão com a alusão a um alegado agravamento dos receios de Portugal não ser capaz de cumprir a totalidade das metas de redução do défice e da dívida acordadas com a União Europeia e com o FMI, no âmbito do empréstimo de 78 mil milhões de euros.

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