A Nossa Candeia: No Primeiro Dia de Campanha...

25-05-2011
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... faltou a todos a mensagem que os eleitores precisam de ouvir para que, no dia 5, se possa votar com convicção: o que vamos fazer para que sejam relançadas as condições indispensáveis ao crescimento económico e, consequentemente, ao desenvolvimento? Porque, sem ser a contra-argumentação dirigida aos adversários, não ouvi nenhum (a não ser Paulo Portas evocando o ressurgimento da agricultura mas, sem que dissesse como pensa investir neste sector no contexto das limitações europeias da PAC), falar na recuperação do aparelho produtivo, seja pela revitalização do que enfrenta situações de fragilidade, seja pela introdução do que possa ser inovador... apesar de, para além do combate à dívida e ao endividamento e do cumprimento rigoroso do estabelecido no quadro do acordo firmado com a troika, o país carecer, inadiavelmente, de um plano para a recuperação e a consolidação de uma sustentabilidade possível! E é este o horizonte de que não falam PCP ou BE e menos ainda o PSD, limitando-se todos a criticar a actuação da governação liderada por José Sócrates... sem, contudo, trazerem nada de novo! Esta é a verdade... tudo o mais se resume à exposição de meras estratégias de galvanização de sentimentos de revolta que os próprios, dado o teor dos discursos que apresentam, tornam gratuita... Registe-se aliás o tom maior em que Passos Coelho critica o Governo, sem uma palavra sobre o acordo com as instâncias internacionais sobre o qual nada tem a dizer porque o subscreveu e não sabe fazer melhor e a grande fragilidade do PCP e do BE que perderam muita da sua credibilidade ao não aceitarem dialogar frontalmente com os representantes das entidades que vieram a Portugal recolher pareceres que, de uma ou de outra forma, era importante registar! Porque a luta era ter ido lá, à mesa das conversações (e reparem que não escrevo "negociações") para deixar um testemunho afirmativo dessas alternativas que dizem possíveis mas cuja explicação se esgota nessa afirmação... Enfim... no contexto de uma União Europeia onde a direita prolifera no dominio da gestão política, muito haveria a dizer... e a fazer! Veremos do que somos capazes!... eles, os representantes partidários e nós, os eleitores do próximo dia 5 de Junho!


... faltou a todos a mensagem que os eleitores precisam de ouvir para que, no dia 5, se possa votar com convicção: o que vamos fazer para que sejam relançadas as condições indispensáveis ao crescimento económico e, consequentemente, ao desenvolvimento? Porque, sem ser a contra-argumentação dirigida aos adversários, não ouvi nenhum (a não ser Paulo Portas evocando o ressurgimento da agricultura mas, sem que dissesse como pensa investir neste sector no contexto das limitações europeias da PAC), falar na recuperação do aparelho produtivo, seja pela revitalização do que enfrenta situações de fragilidade, seja pela introdução do que possa ser inovador... apesar de, para além do combate à dívida e ao endividamento e do cumprimento rigoroso do estabelecido no quadro do acordo firmado com a troika, o país carecer, inadiavelmente, de um plano para a recuperação e a consolidação de uma sustentabilidade possível! E é este o horizonte de que não falam PCP ou BE e menos ainda o PSD, limitando-se todos a criticar a actuação da governação liderada por José Sócrates... sem, contudo, trazerem nada de novo! Esta é a verdade... tudo o mais se resume à exposição de meras estratégias de galvanização de sentimentos de revolta que os próprios, dado o teor dos discursos que apresentam, tornam gratuita... Registe-se aliás o tom maior em que Passos Coelho critica o Governo, sem uma palavra sobre o acordo com as instâncias internacionais sobre o qual nada tem a dizer porque o subscreveu e não sabe fazer melhor e a grande fragilidade do PCP e do BE que perderam muita da sua credibilidade ao não aceitarem dialogar frontalmente com os representantes das entidades que vieram a Portugal recolher pareceres que, de uma ou de outra forma, era importante registar! Porque a luta era ter ido lá, à mesa das conversações (e reparem que não escrevo "negociações") para deixar um testemunho afirmativo dessas alternativas que dizem possíveis mas cuja explicação se esgota nessa afirmação... Enfim... no contexto de uma União Europeia onde a direita prolifera no dominio da gestão política, muito haveria a dizer... e a fazer! Veremos do que somos capazes!... eles, os representantes partidários e nós, os eleitores do próximo dia 5 de Junho!

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