Nuno de Matos: Alto Minho artigo de 14-03-2008

23-12-2009
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Confrontação?Abel Baptista diz que não foi sua intenção confrontar Campelo, mas a verdade é que em termos autárquicos foi das poucas vezes que avançou até ao fim com uma proposta sabendo, de ante mão, que Campelo seria contra.Ainda no final do ano passado, recuou à última hora aquando da formação de uma comissão da Assembleia Municipal para acompanhamento do comércio tradicional, não permitindo que a proposta fosse a votação. Passados poucos meses, eis que a dita é aprovada com outro nome e com ainda maior abrangência, isto sobre proposta do PCP e o voto de quase todo o hemiciclo.Mas a curiosidade assentava numa outra votação. A da proposta de Abel Baptista para a elaboração de um plano estratégico para o concelho de Ponte de Lima. Um plano que há muito fazia falta e que várias vozes já tinham pedido e que tinha sido sempre recusado pelo poder. Mas ser o Presidente da Assembleia Municipal, membro do partido do poder, CDS-PP, e não um partido da oposição, reveste a proposta de outro “peso”.Campelo tentou, esgrimiu argumentos, abanou com uma série de planos estratégicos genéricos para a região, tudo fez para que a mesma não fosse aprovada. Mas como os argumentos por ele usados pareciam dar ainda mais força à proposta, a VALIMAR não pode servir de “guarda-chuva” para tudo, a proposta foi aprovada.Campelo sabe que com a elaboração deste (elementar) plano estratégico para o concelho, a sua falta de habilidade governativa estratégico-economica pode ser desmascarada. Com a situação que se vive no concelho, falta de emprego, falta de investimentos, parcos incentivos à iniciativa privada será muito difícil explicar e manter a dinâmica eleitoral do passado. Ainda para mais, quando a possibilidade de uma cisão no ceio do CDS local continua a ser uma possibilidade. O tabuleiro do xadrez político local já começou a movimentar-se...Já agora, é difícil perceber a pouca ou nenhuma cobertura desta matéria pela ROL. Custa perceber esta decisão tendo em conta que não é esse o critério editorial que a rádio local nos habituou. A meio da semana posterior à Assembleia Municipal, na ROL ainda não havia qualquer referência. Será que não é notícia a discussão do futuro estratégico do concelho em que a ROL é a rádio local?


Confrontação?Abel Baptista diz que não foi sua intenção confrontar Campelo, mas a verdade é que em termos autárquicos foi das poucas vezes que avançou até ao fim com uma proposta sabendo, de ante mão, que Campelo seria contra.Ainda no final do ano passado, recuou à última hora aquando da formação de uma comissão da Assembleia Municipal para acompanhamento do comércio tradicional, não permitindo que a proposta fosse a votação. Passados poucos meses, eis que a dita é aprovada com outro nome e com ainda maior abrangência, isto sobre proposta do PCP e o voto de quase todo o hemiciclo.Mas a curiosidade assentava numa outra votação. A da proposta de Abel Baptista para a elaboração de um plano estratégico para o concelho de Ponte de Lima. Um plano que há muito fazia falta e que várias vozes já tinham pedido e que tinha sido sempre recusado pelo poder. Mas ser o Presidente da Assembleia Municipal, membro do partido do poder, CDS-PP, e não um partido da oposição, reveste a proposta de outro “peso”.Campelo tentou, esgrimiu argumentos, abanou com uma série de planos estratégicos genéricos para a região, tudo fez para que a mesma não fosse aprovada. Mas como os argumentos por ele usados pareciam dar ainda mais força à proposta, a VALIMAR não pode servir de “guarda-chuva” para tudo, a proposta foi aprovada.Campelo sabe que com a elaboração deste (elementar) plano estratégico para o concelho, a sua falta de habilidade governativa estratégico-economica pode ser desmascarada. Com a situação que se vive no concelho, falta de emprego, falta de investimentos, parcos incentivos à iniciativa privada será muito difícil explicar e manter a dinâmica eleitoral do passado. Ainda para mais, quando a possibilidade de uma cisão no ceio do CDS local continua a ser uma possibilidade. O tabuleiro do xadrez político local já começou a movimentar-se...Já agora, é difícil perceber a pouca ou nenhuma cobertura desta matéria pela ROL. Custa perceber esta decisão tendo em conta que não é esse o critério editorial que a rádio local nos habituou. A meio da semana posterior à Assembleia Municipal, na ROL ainda não havia qualquer referência. Será que não é notícia a discussão do futuro estratégico do concelho em que a ROL é a rádio local?

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